sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

365


Ano de The Invention of Balance!

E prontos para outro...

Imagem daqui

E eu que nem jogo...

Hoje no carro com os meus pais, de regresso de mais um Natal em familia, vinha respirar fundo e a pensar por que raio é que o meu Karma estava a torturar-me com a Radio Clube Português, quando sou presenteado com este belíssimo anuncio:

Entrevistador -Então diga lá: se ganhasse a lotaria de fim-de-ano o que é que fazia?
Senhor1 - Eu pagava uma festa de fim-de-ano aos meus amigos, nas Caraíbas!
Senhora1 - Eu fazia uma 2ª lua-de-mel nas Maldivas!

Senhor2 - Eu montava um ginásio para os miúdos do meu bairro!

Senhora2 - Eu cá... Dedicava-me à música!!!


Enquanto eu tenho um ataque de riso, os meus pais ficam os dois calados e com cara de enterro.
Enfim, a crise parece continuar a roubar o bom humor às pessoas, e estes dois ainda andam desconfiados da minha recente estabilidade financeira... Quando a esmola é grande, o pobre desconfia! Em compensação o meu bom humor vai quase sempre sobrevivendo às crises. Mais uma fina ironia da vida: Sei que vou ser feliz sem precisar de ganhar essa lotaria, fazer o que gosto é meio caminho andado para isso.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Alternative Christmas Tunes Nr2

Radiohead - Airbag
(não há um video oficial, mas o senhor que fez este, muito less is more, teve bom gosto...)

Agora digam lá que não parece mesmo que está a chegar o trenó do Pai Natal quando se ouve a percurssão do início?

Continuo à espera das sugestões!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ibéria.

Em qualquer reunião, apresentação ou conversa que se preze não se pode deixar de se falar na crise. Tem de ser. Se não falarmos até pode parecer que não estamos a dar aquela importância ou mesmo que andamos meio adormecidos no meio disto tudo. Natal? Deixem isso. A crise é mais pertinente. É com ela que vamos às compras, jantar na noite da Consoada, orar na Missa do Galo. Vai ser o novo elemento da nossa familia e a até a própria familia passa para um lugar secundário. É assim, não querem sentir-se excluidos socialmente das conversas, falem sobre a crise e de preferência que vossa participação seja com algum pormenor que acrescente um tom mais negro à coisa.

Agora meus caros o que se passa de facto é que, nós, portugueses estamos habituados à crise faz algum tempo. Dentro desse cenário, temos tido até uma evolução não muito variável e positiva. Tratamos a crise por tu.
Ao contrário dos espanhóis que, após um crescimento económico considerável, vêm-se a cair a cair a pique e frente a frente com um cenário contrastante tratam a crise por você.

De um lado para o outro #5

É bom não termos de preocupar-nos com as refeições. Levantar, tomar um duche e ter o pequeno-almoço, com mil e uma coisas que não vou escolher, preparado.
É chato não encontrarmos o comando e termos apenas que ver o canal Cuatro com o Al Pacino a falar espanhol, num tom ligeiramente feminino... E agora? Onde está o canal de música para me acordar e fazer o ambiente enquanto me arranjo?

Comédias.

Confirma-se: tenho mais tendência para gargalhar em filmes que não são para rir do que em comédias. Não quer dizer que não goste, apenas não me rio tanto. Claro que não estou a incluir determinadas séries:). Devo preocupar-me?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

...a capital da cereja...

e amanha lá vamos ao fundo da questão...e as férias são de prementes o que se alenta por aqui nos últimos dias...

sábado, 13 de dezembro de 2008

...incrível...

Incrível, o livro estava lá por casa, tinha uma capa curiosa, uma fila de pessoas todas mais ou menos iguais , vistas de cima, mas uma era cor de rosa, a ovelha negra aqui era rosa...

Andava por lá o livro, era da minha irmã, quer dizer, na realidade era da Isabel que lho tinha emprestado, um ano ano por lá andou até que eu acabei por lhe pegar.

E foi assim que o conheci, o António Alçada Baptista. Foi assim, com o Riso de Deus, capa azul com uma ovelha negra rosa...nem sei se já era adolescente, já seria, mas já passaram muitos anos...

E no outro dia, acordo com ele a falar na antena 2, uma entrevista, soube-me bem, lembro quando há 10anos acordava assim com o Joel Costa na mesma estação. Tenho problemas em acordar, nunca é à primeira. Então eles vão-me entrano pelo sonho até que eu vou entrando na realidade...

Ele falava, mas havia uns separadores, eu meio sonho meio sol que raia pelo quarto, era assim que A. A. Baptista..., era... a dada altura a manha tornou-se urgente, e foi o banho e o pseudo-pequeno almoço e eles lá me dizem que afinal aquilo era uma entrevista que ele tinha dado há já algum tempo, e a morte pairou e nunca se declarou ( pelos vistos já tinha sido declarada, acordei tarde).

E no Fundão, à noite, numa montra lá li no Jornal do Fundão "Ninguém descrevera a Covilhã como ele, o falecido António Alçada Baptista...".

Incrível, morreste-me, incrível...



Estranho ano este de 2008...e eu que era todo "2008 VAI SEEERRR....NOSSOOO!!!"

Foi o Dorival Caymmi, foste tu efui eu, agora o A. A. Baptista, estranho ano, ...incrível...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A inocência do mundo infantil.

Menino de 5 anos: "Liedson, és mesmo tu?"
Liedson sorriu e perguntou-lhe o nome para o autógrafo.
Menino de 5 anos: "Sou o Francisco."
O Liedson começa a escrever e o miúdo prontamente continua "F, R, A....":)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

genial!




Muito giro. E que tal tirar os géniozinhos das caves dos pais e pô-los no mundo? É que, caso contrário, não nos servem de grande coisa...parece-me.
Vejamos: não terá sido certamente por acaso que este senhor, douto nestas coisas e com razoável liberdade criativa, escolheu criar um robot feminino. O facto de ser mulher e dar indicações está intimamente relacionado com foco de pragmática utópica - wishful thinking, portanto. É que não só dá jeito ter uma mulher à mão (por variadíssimos motivos), como ainda por cima nos impede de sofrer uma das máximas humilhações masculinas - a de pedir indicações. Já o pormenor de expressar dor quando agarrada no braço, mais ainda retaliar quando tocada no peito, é de origem puramente experimental. Acaso alguém duvida que estas foram as únicas vivências reais do autor com o sexo feminino?

Tch, tch...um verdadeiro desperdício de génio. E pensar que se fossem pessoas ajustadas, o mundo teria agora à sua disposição uma mulher robot que não só cozinharia, como lavaria a loiça, traria as pantufas e a cerveja, como ainda simularia orgasmos na perfeição sem nunca descurar a insuflação do ego e não só. E para não haver o risco de aborrecimento, esta mulher robot viria também munida de pequenas idiossincrasias. Coisas leves como dúvidas em relação ao corte e côr do cabelo e o tom e forma correctos para as suas unhas.
Ah...como a vida seria bela...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Divagações.

Ontem, em conversa com uma colega na aula de alemão.

C: Então mas para quê que precisas de alemão?
BC: Gosto da lingua e no fundo é a minha tendência masoquista a revelar-se.
(...)
C: A esta hora é cansativo e o professor puxa imenso por nós.
BC: Pois é, é bom ele ser exigente mas às vezes sinto algum dificuldade, é quando me lembro que me fizeram um up grade de nível...:(
C: Sentes dificuldade? Sempre que te ouço falar, respondes sempre com tudo tão certinho... até pensei que devias ser uma croma na gramática...

Ora eu que julgava que ela percebia alguma coisa daquilo, conclui que afinal não!


________________________________________________



Tenho muitos amigos rapazes. Dou-me bem com eles. Sempre me dei bem com eles e não tenho tendência para julgar os seus pensamentos rebarbados e por isso sentem-se à vontade para ter as mais variadas conversas na minha companhia.... No entanto, e apesar de tanto convívio, ainda conseguem existir coisas, no seu comportamento e maneira de pensar que não entendo e não sei se alguma vez chegarei lá.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Me & Mr.Tom



"Ela e o asfalto, nada mais importa. Ali domina o som dos seus passos, é mais ela, os pensamentos fluem e muitos acabam por ficar pelo caminho resolvidos. Cuidar da sua forma, testar os seu limites torna-a mais forte e confiante..."


Quase que daria um texto para um spot de publicidade. Neste caso a corrida seria nos trilhos bem junto à Ria, com patos, flamingos à mistura e com o som longínquo das ondas e o cheiro do mar. Sempre sozinha, aquele momento é meu e numa hora em que não esteja muita gente, embora já tenha sido avisada que poderá não ser assim tão seguro.

Desta vez foi diferente. Não corri sozinha. A meio, apercebi-me que estava a ser seguida. Primeiro, tive medo. Gosto de cães mas também os temo se não me forem familiares. Resolvi continuar como se nada fosse e ele também. Eu olhava para trás. Ele olhava para mim todo contente. Andámos assim uns quinze minutos. Até que ele avançou para o meu lado. Ladrava, ultrapassava-me, via-se que estava habituado àquelas corridas matinais, mas onde é que andava a dona ou o dono?

Um labrador castanho lindo. Na coleira dizia chamar-se Tom. Quando retomei o caminho para voltar para trás, desapareceu sem eu dar por isso. Valeu a surpresa de uma corrida com companhia: Me & Mr. Tom.

Masoquismo é...

Deixar que nos inscrevam no nível de alemão acima do nosso porque dá perfeitamente. Ir às aulas. Haver algumas em que saimos de lá completamente frustrados porque naquele dia parecia que não percebiamos tanto como gostariamos. E sentimos que mais do que divertimento pode começar a ser uma obrigação. Mas obrigação de quem?? Fui eu que diligentemente me fui inscrever (já falta tão pouco para o último nível!), ninguém me obrigou.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A geração que nos acompanha.


Tenho observado. Tenho ouvido. Tenho lido. Todos de formas diferentes acusam um certo mal-estar desconhecido. Uns mais do que outros. Mais conscientes do que outros. Mais ou menos resignados, no fundo, sentem que algo se passa e não sabem identificar o quê. Frases recolhidas, desabafos sublinhados... eles andam a sentir-se sós. Estão sós embora não estejam sózinhos.
Foram apanhados nas redes da mudança singular da vida. A fase em que tudo muda sem fazer barulho, mas faz mossa. Ninguém avisou. Ninguém pensou não estar preparado.
Para trás, começam a somar-se tanto tempo como o que nos espera à frente. As coisas começam a mudar, no terreno conhecido surgem areias movediças. E, num ápice, os cenários mudam. Ou aparecem filhos que nos privam de fazer as noitadas semanais com os amigos, pelo menos numa primeira fase (pensamos repetidamente). Ou então, ao querer retomar os velhos programas, os de sempre, as disponibilidades já não são iguais... Estes, que não optaram pela constituição de familia, exigem tempo dos outros, querem de volta os velhos tempos, por achar que não mudariam. Os outros rematam que quando tiverem filhos vão perceber. Só aí vão compreender. E enquanto cada um vai refazendo o seu caminho com os melhores ajustes às mudanças... a esta inesperada passagem para o nível de adultos, vão tentando preencher o vazio que surgiu. Vai ficando claro que não é com o retorno dos velhos tempos que deixarão de sentir-se sós. Entre buscas de conforto onde não o podem encontrar, verão que juntos sentir-se-ão menos sós. O melhor ainda está para vir para a geração que nos acompanha.

Deja...

António Sérgio, presidente da APAF (não o guru do Metal que tem o programa na Antenna3) disse sobre declarações de Paulo Bento, entre outras coisas:
"...parace-me tudo um grande deja-view..."

Ora se o Presidente da associação tem esta classe toda, como é que alguém pode ter espectativas altas com os árbitros portugueses???

Actualização

Troquei uma Leonor, que tinha repetida, por uma Constança. Assim de repente acho que só me falta uma Carlota para compor o ramalhete!

UMA COISA EM FORMA DE ASSIM



Nâo perca no próximo dia 4 de Dezembro às 21h30 na LIVRARIA TRAMA* aquele que vai ser o derradeiro concerto de

UMA COISA EM FORMA DE ASSIM...






O grupo comemora o seu 3º ano de existência E CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA!!!! Vamos ter convidados, infiltrados, baldados bailes dados, pagos e "ofericidos", tribos de olhos fechados, cowbois de olhos abertos, uma outra fada, uma ou outra bruxa o gato das botas e um papão p´ra troca...

É capaz de haver qq coisa p molhar o bico (mas depende se me pagarem o ordenado de professor a horas...)

NÃO SE PODE CANTAR OS PARABÉNS PORQUE OFICIALMENTE É SÓ DIA 7 DE DEZEMBRO QUE SE NASCEU, OK?


Agora esqueçam-se...que nós somos supersticius (quem puder que corrija) muitos beijos e abraços para os de barba rija.



A menina dança?



* LIVRARIA TRAMA
tel: 213888257
fax: 210108929
e-mail: livraria.trama@gmail.com
cartinhas: Rua São Filipe Nery ou Neri (na verdade, ninguém sabe), Nº 25B 1250-225 Lisboa
e ainda:
www.myspace.com/livrariatrama






segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Alternative Christmas Tunes - Nr1

Já a pensar na overdose de música de Natal que aí vem, resolvi criar esta rubrica para a qual se aceitam sugestões, que obviamente têm de passar pela minha censura impiedosa. Consiste em musicas que tenham qualquer coisa que lembre remotamente o Natal, como por exemplo: sininhos a tocar!

Primeira, e excelente exemplo:
Four Tet - You where there with me

Enjoy!


sábado, 29 de novembro de 2008

(Quase) Todos os Nomes...

Em quase toda a sociedade escasseia a originalidade, para não falar da criatividade e da consciência que a diferença enriquece o mundo. Porquê a divagação pseudo-intelectual, perguntam vocês? Se calhar não me consigo habituar muito à ideia de que na nossa cultura se escolhe o nome das pessoas à parva, porque sim, porque acho que é bonito e mais razões dentro deste nível de profundidade. Agora porém, há toda uma classe social que escolhe o nome das filhas tendo em conta a nossa História (a de Portugal...), ou melhor, porque houve uma princesa ou uma rainha que se chamou assim. Depois há os outros, só porque são "bonitos".

Será que vocês chegam lá? A que tipo de pessoas me refiro?
Então vá... Vou deixar aqui uma lista, que podia ser ao calhas, mas por acaso tem a particularidade de ser as minhas alunas de guitarra, caso alguém tenha dúvidas sobre a minha singela teoria:

Carolina
Leonor (x2)
Matilde
Beatriz
Marta (pronto, é um nome normal.... mas a irmã gémea chama-se Caetana!)
Rafaela (não sei o nome das irmãs e como tal decidi atribuir-lhe o prémio de originalidade)

Dei por mim a pensar que tenho umas quantas coisas para escrever sobre estes colégios onde torro boas doses de energia e paciência... É que vendo bem, passo lá metade do meu tempo útil.

de Madrid, sem amor

Espera, isto já é Salamanca...acho. A estas horas já pouco ou nada consigo discernir. E agora percebo claramente a técnica Tvshop, efectivamente a partir das 4 da manhã já não se consegue filtrar nada, estamos mentalmente escancarados. 
E isso é outra coisa, já nem digo esta estúpida mania de dobrar tudo e mais alguma coisa, mas alguém me explica porque é que, com Portugal e França já aqui ao lado, os únicos três canais não espanhóis são alemães?????

Eu sei que estou a ensandecer a ritmo alarmante, mas queria ver se fariam melhor ao depararem-se com um Senhor dos Anéis que vocifera: Geben sie mir meinen ring!! 

Enfim...dormir era giro.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Análise sociológica.

Há pessoas que querem parecer tão prestáveis, tão prestáveis, que chega a dada altura em que nem conseguimos discernir se estão a ser gentilmente prestáveis ou a tentar fazer um brilharete para alguém com quem gostavam de ter boas relações por ser uma figura conhceida. Mexe-me com os nervos, mexe-me muito com os nervos!!!

Só falta depois começarem a saltitar, com os braços levantados, a chamar a atenção qual bobos da côrte... aí sim, fico com mau feitio!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Do amor...#3

Quando é que uma pessoa sabe que já não ama outra?

domingo, 23 de novembro de 2008

Do amor...#2

-"O amor foi inventado no séc. XII!"
- "?"

- "Espera que já te mostro", saiu e foi buscar um livro, voltou e leu:

"Por outro lado o amor foi inventado pelos poetas provençais no sec. XII, e depois revitalizado pelo cinema americano da direita cristã."

Amor é Prosa Sexo é Poesia, Arnaldo Jabor

Como o mundo é pequeno, pensei, e como se repete...Arnaldo Jabor, entre o (sor)riso e o espanto comentei, Já li esse livro...e lembrei-me, não, não li todo, acho que só li alguns contos/crónicas.
O mundo dá-nos um postal de um local onde já estivemos no momento menos esperado e pelo portador mais inesperado...


" O amor foi inventado no sec XII..."

...não nego que acho uma certa piada a isto do amor poder ter sido inventado, ainda por cima num época específica e, claro, longínqua...


Do amor...

"Amar as pessoas é falar com elas."

Zé das Meiguices, Fundão

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Desktop


the_flower_of_mr_cerlington
by t w 1 3 l v e
@Deviantart aqui

Um drama transversal

Talvez o ponto em comum mais evidente entre guitarristas e dondocas: O drama das unhas partidas! Sendo que no caso das dondocas o problema é puramente estético, e a falta de neurónios, ou o escasso uso dos que têm à disposição, leva à sobrevalorização da coisa...
O caso dos guitarristas já é um drama com fundamento. A sério... Vão por mim. Experimentem a cortar 10cm de um pé do Cristiano Ronaldo a ver se ele ainda joga aquilo tudo.

Gift.



Faz algum tempo que os ando a namorar. Houve alguém que resolveu dar o primeiro passo e oferecer-me o primeiro. Depois houve outro alguém que me disse onde podia encontrar mais variedade. Pesquisei e descobri cerca de uns quinze que gosto. Assim pode começar o endividamento de toda uma família!

avançar para a boca do lobo com perfeita indiferença

One ought never to turn one's back on a threatened danger and try to run away from it.
If you do that, you will double the danger. But if you meet it promptly and without flinching, you will reduce the danger by half.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"Ó Filipe, tu és gajo porreiro e divertido"


O que é que você fazia com 3€ durante uma semana?


Ó Jean, pois era, era uma gajo porreiro...

para a Linda de Suza que terá que haver em mim...



Mudam-se os tempos...e lá a mala de cartão terá que dar lugar à de madeira.

Mais rápido do que eu consigo explicar a solidão de Fausto, ou inventar um motivo inquestionavelmente extraordinário para uma determinada leitura d'A Peste, eis que a acção de despejo se encontra surpreendentemente iminente.

Posto isto só me resta aprender a cantar, pegar na mala e fazer-me à estrada.

yupiiiiiii

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Resistir é vencer...

"Do que um homem é capaz as coisas que ele faz
para chegar aonde quer é capaz de dar a vida
para dar de vencida uma razão de viver"

"Para castrar a juventude mascaram de virtude o querer vencer sozinho"



"Um mundo à justa medida

Nunca houve nem sei se haverá
Contam-se histórias da vida
Tão estranhas, tão cruéis que sei lá..."

"Mudam-se os tempos mudam-se as vontades..."

Mudam?

"Neste cais está arrimado o barco sonho a que voltei..."

"O meu sonho é ver a luz que vem do fim do mundo..."

"Fazer de cada perda uma raíz...e improvavelmente ser feliz!"


resistir é vencer...

(tem mesmo que ser...porque o rio não há meio de desaguar...)


Há princípios e valores há sonhos e há amores
que sempre vão abrir caminho

e quem morrer abraçado à vida que há ao lado
não vai morrer sozinho...


assim o espero...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Não foi desta.

Às vezes as coisas não tem de ser. Às vezes gostávamos mesmo que fossem e essa frase cai que nem um balde de água fria. Às vezes, com um sentimento de impotência a inundar-nos a alma, temos vontade de começar a bater com o pé no chão, a gritar "Eu quero, eu quero!!", com os olhos marejados de lágrimas. Às vezes, o melhor é continuarmos sentados à secretária e KEEP ON SMILING, KEEP ON SMILING!!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Olhares.


FUNDÃO... e então?

Um dois três diga lá outra vez?

"Numa terra de seu nome Fundão* o que é você aconselha a ver, aquilo que não se pode perder, que é uma falta que danificaria irremediavelmente o seu coração."

Um dois três diga lá outra vez o que é que é mesmo questão a ver no Fundão?



* fica entre Covilhã e Castelo Branco, para aqueles que tanto me indagaram...e mais perto da minha terra do que de Lisboa...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Do outro lado

Hoje é um bom dia, globalmente falando. Por muito que me falte a paciência para a politica, é tão evidente que vamos passar a ter, no mínimo, um mundo ligeiramente melhor que dou por mim optimista. Quase que me basta a convicção. Alguém menos mentecapto, com os olhos menos fechados, que seja menos vendido...

Temos, pelo menos, a possibilidade de um mundo ligeiramente melhor à vista, e vai-me chegando a convicção para me sentir (coisa rara nestes assuntos) Optimista.

Será que podemos? (pergunto-me)
Yes, we can.

Homónimos.

Começo a ter abalos em termos de identidade e se se prolongar por muito mais tempo acredito que possa tocar a esfera existencial, duas vezes por semana, o meu professor de alemão resolve trocar-me o nome para Catarina ou Cristina... e depois ri-se porque para ele não me chamo como chamo. Não identifica o nome à cara. E eu que acho que não podia ter melhor nome, tem tudo a ver comigo!

Primeiro não me apercebia e ignorava-o completamente quando falava comigo, depois foi a fase de já saber e fazer-me desentendida se a pergunta fosse tramada e, agora, estamos na fase em que, sem escapatória, tenho de responder porque a turma interiorizou que quando são um dos três nomes só posso ser eu e safam-se também de responder aos exercícios que não fizeram.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Infância.

Quando eramos pequenos, aos saltos no recreio da escola primária, tinhamos nos livros escolares imagens das profissões dos mais crescidos, que deixavam com o brilho nos olhos, os rapazinhos a sonhar ser aventureiros e corajosos como o bombeiro ou então as meninas a imaginarem o rodopio incansável num palco cheio de luzes.
Eramos presenteados com as imagens de bombeiros, policias, carteiros, cozinheiros, agricultores, limpa-chaminés... todos com aquele ar simpático, o cozinheiro sempre com umas rosinhas numa cara de bolacha... E era-nos transmitido que são personagens simpáticas que estão aí para alguma ajuda que seja precisa, sobretudo o Sr. Policia. O Sr. Policia é quem nos pode ajudar a atravessar a estrada, proteger dos ladrões, dar indicações, estabelecer a ordem... podemos confiar.

Hoje, cada vez, que os Srs. Policias interropem e fazem parar o trânsito para passarem a toda a velocidade, porque têm muita urgência, não consigo deixar de desconfiar que já vão é atrasados para a mudança de turno.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Os vários tipos.

Na problemática das relações são muitas as definições a precisar de tradução ou significado no entanto são muito poucas as que se conseguem explicar, de forma linear ou racional. E, às vezes, dava jeito dava, haver umas directrizes lineares que nos poupassem o pensamento e nos oferecessem a resolução da situação imediata sem demais. "Se telefona muito e não diz nada, então quer dizer x, pelo que deve investir y". E por aí.

Existe, não obstante, logo à partida, uma situação em que se faz logo uma selecção e essa, por muito que não tenha razões provavelmente plausíveis, poderá ser a mais sincera e certeira, porque é feita sem demoras e muitas vezes sem dar oportunidade a falinhas mansas: estou a falar da categorização dos vários tipos de possibilidades que nos podem aparecer pela frente.
Há os "interessantes"; os "no way"; os "McDreamys" (muito raros e quase apenas na Anatomia de Grey); os "pãozinho sem sal".... e os "queridos"!

E, meus caros, tudo se desmonrona quando o único comentário é "Sim, sim gostei, o .... é mesmo querido!", longe de ser positivo... podemos dizer que seja neutro. Se é querido, é querido e poucas probabilidades tem de ser outra coisa. Como li numa entrevista à pouco tempo, em que um amigo foi imediatamente catalogado de querido, querido é aquele amigo que gostamos de ter a companhia, passamos um bom bocado, vamos comer scones e pronto, cada um segue a sua vida.

É neutro porque o epiteto em si não é mau. É neutro porque, em alguns casos, também não é bom. Lá está não se explica facilmente, mas toda a gente sabe o que quer dizer!

A crise.


domingo, 2 de novembro de 2008

Dos dias...

Bom...para aliviar negociações, as 4ªs e 5ªs são todas vossas, as sextas feira provavelmente também, de onde me sobra de sábado a terça...qualquer buraquinho serve.

Enfim, é que eu quando não ando com crises existenciais fico sem assunto...

"Mas onde é que fica o Fundão?" perguntaram-me pelo menos 3 vezes em dois dias...

"Ó pá, eu entro num autocarro e pronto, 3h depois saio no Fundão." E é assim de quarta a sexta, dia em que regresso à capital... Se souberem de alguma coisa especial a ver, local onde comer ou coisa assim digam-me, que eu aceito sugestões...

Ainda que pouco produtivo no nosso blog, ainda tive tempo para dois desentendimentos cibernáuticos em que comunga a incompreensão, eu não chego a compreender a fundo as visadas, e nem elas a mim. Ficamos assim empatados...

Troquei o Inverno do Nosso Descontentamento e os Contos do Gin Tónico pelo Vendedor de Passados e vi o Dirty Dancing, e cheguei à conclusão que se alguma vez o vi, não me recordo...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

desgarrada

Tenho a informar que este blog está a ser vítima de uma pérfida e insidiosa cabala (designação em português, e maioritariamente usada por quem tem culpa no cartório) ou kabalah (se formos a Madona). E mais informo, isto assim não pode prosseguir. Recuso-me!

Portanto fomos atacados por um daqueles estranhos efeitos secundários de quem se arrisca à convivência frequente. Sim, porque aquela história de que ter amigos é divertido é mais uma das muitas mentiras com que nos embalaram quando eramos (mais) pequeninos. A verdade verdadinha é que ter amigos é muito, mas muito, radical (como os desportos, entenda-se). Se não acreditam, atentem bem no exemplo que aos vossos olhos presentemente se desenrola.

Alturas houve em que um, por motivos vários e mormente inomináveis, se apresentava assim mais...coiso... mas os outros, como estóicos heróis, lá seguravam o barco e, às vezes, até davam mesmo uma forcinha. Mas isso era antes, quando não nos conhecíamos e efectivamente estavamo-nos nas tintas. Ainda nos continuamos nas tintas mas, como já nos conhecemos não só parece mal, como ainda temos aquela coisa de que, com a intimidade, as coisas pegam-se. E o resultado qual é? Três posts seguidinhos, deprimidos e deprimentes, de três dos quatro colaboradores deste blog!!! E quem pensa que o outro ainda vai chegar, qual mosqueteiro assebastianado, desengane-se! Há muitos posts que ninguém o vê, o mais certo é que, sendo o mais equilibradito, se tenha posto a milhas.

Expostos os meus argumentos, e porque isto ambém não é só reclamar, tenho uma proposta: Sejamos realistas, isto nunca vai melhorar, está tão mau como sempre esteve e como sempre estará, e, no bom espírito do "se não podes com eles, junta-te a eles", o melhor que temos a fazer é dividir o mal pelas aldeias. Assim, somos 3 1/2 trombalazentos com 7 dias por semana, o que dá 2 dias por semana para cada um expressar o que lhe vai na víscera. O outro 1/2 que fique com 1 dia e os feriados.

Deixo então à vossa consideração, avisando de antemão que vou definitivamente querer as 4ªs (para o 2º dia ainda não me decidi entre o domingo e a 2ª. É que, como mentora, tenho direito de preferência).

Cordialmente

Numb days... ou a estranheza da presença de espírito.

Durmo 5 horas quando precisava de dormir 7, no mínimo, e a coisa corre bem durante todo dia. Parece uma espécie de piloto automático, em modo descontraído. Do lado de dentro vivo num limbo morno, em que poucas coisas são capazes de causar algum abalo maior. A inércia vai empurrando o corpo que outros dias habitamos por inteiro, e o corpo vai deslizando pelo dia sem comprometer. Sobra apenas a estranheza de não viver por inteiro mais um dia, quando, contas feitas não temos direito a tantos assim. E no entanto a lucidez está lá, no limbo, e estranha como nos olham nos olhos e não reparam que estamos noutro lado.

Durmo 7,5 horas, e acordo com a energia naturalmente equilibrada, mas o dia corre estranhamente à minha frente. O tempo, desenfreado, ultrapassa-me (ou foge-me). O turbilhão de coisas que me ocupa o pensamento faz-me tropeçar em mim próprio, precipitar-me. Consequentemente sentir-me estúpido.

Sempre senti que consigo ser o maior obstáculo a mim próprio. Pior, comecei a ver isso nas outras pessoas, e quase sempre me custa não ter como ajuda-las. Dou por mim a pensar que alguns autores de livros de auto-ajuda podem eventualmente ser criaturas altruístas e ingénuas e não simplesmente exploradores da miséria comum.


!

Suspeito que fui atingida pelo jet-lag da mudança da hora! Ando quase como se tivesse chegado de NY mas numa escala mais leve... Ninguém acorda uma hora mais cedo!


Esta manhã, o dia começou bem, consegui entalar os dedos na porta do prédio, sem perceber muito bem como. De facto se tivesse percebido, claramente não teria lá deixado os dedos. Enfim!


Há pessoas que falam e falam e eu não me apetece ouvi-las, não me interessa, não me aborreçam. Estou nesta faceta mais egoista. Who cares?!




terça-feira, 28 de outubro de 2008

sing along...





My analyst told me that I was right out of my head
The way he described it he said I'd be better dead than live
I didn't listen to his jive
I knew all along that he was all wrong
And I knew that he thought I was crazy
But I'm not, oh no

My analyst told me that I was right out of my head
He said I need treatment but I'm not that easily led
He said I was the type that was most inclined
When out of his sight to be out of my mind
And he thought I was nuts
No more ifs or ands or buts

They say as I child I appeared a little bit wild
With all my crazy ideas, but I knew what was happening
I knew I was a genius
What's so strange
When you know that you're a wizard at three
I knew that this was meant to be

Now I heard little children were supposed to sleep tight
That's why I drank a fifth of vodka one night
My parents got frantic didn't know what to do
But I saw some crazy scenes before I came to
Now do you think I was crazy
I may have been only three, but I was swinging

They all laughed at A. Graham Bell, they all laughed at Edison
And also at Einstein, so why should I feel sorry
If they just couldn't understand the idiomatic logic
That went on in my head, I had a brain, it was insane
Oh they used to laugh at me when I'd refuse to ride
On all those double-decker busses
All because there was no driver on the top

What, no driver on the top?
Man the chick is twisted, crazy, moogie-shoogie, idiot flip city!

My analyst told me that I was right out of my head
But I said dear doctor I think that it's you instead
Because I've got a thing that's unique and new
To prove that I'll have the last laugh on you
'Cause instead of one head I've got two
And you know two heads are better than one


Twisted, Annie Ross

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A mim acontece-me com osgas!


Estados de alma #2

Bones are sinking like stones
All that we fall for
Homes places we've grown
All of us are done for
And we live in a beautiful world (yeah we do yeah we do)
We live in a beautiful world
Beautiful world, Coldplay

"Round my hometown

Memories are fresh
Round my hometown
Ooh the people I’ve met
Are the wonders of my world

I like it in the city when the air is so thick and opaque

I love to see everybody in short skirts, shorts and shades
I like it in the city when two worlds collide"
Ádele, Hometown glory

Lights and music

Are on my mind
Be my baby
One more time
Cut Copy, Lights&Music,

"Far away

This ship is taking me far away
Far away from the memories
Of the people who care if I live or die
Starlight
I will be chasing the starlight
Until the end of my life
I don't know if it's worth it anymore"
Muse, starlight

"I think you can do much better than me"
Hinder, Better than me

"Take me on the trip, I would like to go some day
Take me to NY, I’d love to see LA..."
Estelle, American Boy

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Agenda Cultural

Hoje no Instituto Franco-Português, ás 21:30, concerto de musica Electro-Acústica.

Perguntam vocês: o que é a musica Electro-Acústica?
Meus caros, a 'musica' Electro-Acústica é feita com a manipulação de sons, muitas vezes com resultados brilhantes... Imaginem um armazém cheio de aparelhos de hospital avariados a fazerem bips, curtos-circuitos, e por vezes a rebentarem.

Se juntarem a isto o facto de uma das peças em estreia se chamar '20 000 Léguas Submarinas', e ser da autoria de um compositor alentejano, o meu caríssimo amigo Miguel Castro, então é uma daquelas coisas a não perder mesmo!

Vida nova!

No início, talvez não tenha muito tempo para partilhar aqui a experiência mas vou tentar cá aparecer de vez em quando.

http://www.tsgnet.com/pres.php?id=46832&altf=Cpn1ejb&altl=Dpnvojebef

terça-feira, 21 de outubro de 2008

podia ser só uma piada...

mas uma vez que realmente aconteceu, é uma muito boa piada.

Recentemente, na assembleia das Nações Unidas, um representante palestiniano iniciou o seu discurso:

"Antes de iniciar a minha intervenção, quero dizer-lhes algo sobre Moisés. Quando este partiu a rocha e inundou tudo de água pensou:"que boa oportunidade para tomar um banho!" Tirou a roupa, colocou-a ao lado sobre a rocha e entrou na água. Quando saiu e quis vestir-se, a roupa tinha desaparecido. Um israelita tinha-a roubado."

O representante israelita, furioso, interrompe : " Mas o que é que está a dizer? Os israelitas não estavam lá nessa altura!"

Ao que o representante da Palestina responde: "E agora que tudo se tornou claro, vou começar o meu discurso."


Sim, sim...eu sei que tenho que voltar para Kant e Sófocles, mas uma pessoa também tem direito à vida...

porque é preciso

Entre Kant, a origem do mal, edredons com flores bordadas, porquinhos stressados, e tantos outros, isto parece-me a única forma de manter a  sanidade mental:

Missão: Almofadada 2008
Vem participar na maior batalha desde a tomada de Lisboa aos Mouros.
Traz os teus amigos, a tua família, os teus filhos, os teus pais, os teus colegas de trabalho e tragam as vossas almofadas.

INSTRUÇÕES:
Data: 25 de Outubro de 2008 (sábado), às 18:00.
Local da Batalha: Praça Luís de Camões
Equipamento: almofada macia + adereços + protecção de acordo com a vossa imaginação.
Disposição dos Guerreiros: Os guerreiros deverão colocar-se em dias longas filas viradas de frente umas para as outras, de acordo com as instruções do árbitro.
Início: Por volta das 18h00, o início da batalha será assinalado por um árbitro credenciado em almofadas. Cheguem antes das 18h00.
Tácticas de Combate: todo o tipo de formações criadas pela vossa imaginação.
Fim: Imprevisível.
Após o Fim: Um abraço ao inimigo.

REGRAS
só podem ser utilizadas almofadas macias! Sejam meigos. Não batam com as almofadas em pessoas sem almofada ou com máquinas de filmar. Tirem os óculos antes do início. Este evento é gratuito e apropriado a todas as idades.

só por hoje

"Personally I'm always ready to learn,
although I do not always like being taught."

Winston Churchill

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Desktop



Firefall
by J-Mac
@Deviantat

aqui

Desenhos de Escritores

Fui ao CCB ver esta exposição, e saí de lá com sentimentos contraditórios.

Por um lado escritores com tanto talento gráfico, a maneira como a expressividade artística de cada um extravasa o seu veículo de eleição, etc... Belíssima exposição, para quem gosta de literatura.

Por outro a estranha sensação de ver que qualquer pessoa famosa (por mérito... famas efémeras há-de haver cada vez mais por aí) se arrisca a ver uma lista de compras sua emoldurada como se de um Picasso se tratasse!

Mas vale a pena, ainda por cima é o Joe que paga.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Da ausência....

Como agora ando um rapazinho bem comportado ando a tentar passar doze horas por dia a estudar na escola, e depois, de bem comigo de bem com o mundo, no final do dia lá bebo um copo, vejo um concerto, coisa e tal...acabo por não escrever muito aqui...

Ah, claro, isto ou aqueles jantares de colegas que fazem com que o D. que vive cá em casa, de manha, quando se levanta, tenha que me acordar deitado no chão da casa de banho, ou pelo menos tentado, ao que parece, tentou tentou, tratou da sua vidinha, fez o q tinha a fazer, tentou tentou, foi ao quarto, decidiu lá voltar, e...eu já lá não estava...

Se me lembro? Como se ainda não tivesse nascido...nadinha de nada, mas o jantar, esse, genial. O meu primeiro jantar de caloiros aos trinta anos, e esta hein?

domingo, 12 de outubro de 2008

Mr Hendrix

Por tantos motivos diferentes hoje andou em repeat na minha cabeça...
Não resisto a partilhar...



SMS Chat

Com um amigo que não vejo há séculos, uma conversa sobre a mudança pode demonstrar o quanto continuamos na mesma:

T- Tou a marcar jantar no sábado às 9 com o pessoal. Podes ir?
G- Tou em Barcelona... 2a tas em Lx?
T- Sim! Diz qq coisa quando tiveres cá. Se já não te reconhecer levo uma cartolina a dizer Chaputa
G- Eu levo um sabão a dizer Clarim. Estou muito diferente: caíram-me os dentes todos e tou quase com 159 kilos
T- Eu tb... Agora tenho cabelo comprido loiro, chamo-me Filomena e tenho um piercing na... Ainda bem que temos telemóveis!
G- Esta merda revolucionou o mundo pá! Deves dar um bonito Drag amiga Mena... Respect pela dura opção!
T- Até já me chamaram princesa uma vez... Pena que tenha sido um iogurte da danone. Até 2a!

QuoteMachine 1

“Se conheci momentos de entusiasmo é à arte que os devo. E, contudo, que vaidade, a arte! Querer pintar o homem num bloco de pedra ou a alma com palavras, os sentimentos com sons e a natureza numa tela envernizada…”

G.Flaubert

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

a caderneta completa




Não deixa de ser muito curioso a forma como as coisas acontecem.
Quem diria que um dia...?

Modo de vida.


De um lado para o outro #6

Olhamos lá para baixo para todas aquelas luzinhas e começamos a reconhecer a nossa cidade. E sabe tão bem chegar a casa, agora que estamos tão perto. É reconfortante o regresso. Sempre feito cheio de planos não só em termos profissionais mas também pessoais. A saudade faz-nos ter vontade de voltar e aproveitar tudo o que a cidade tem para oferecer. De repente há uma enorme lista de coisas para fazer e combinar.

Na generalidade das vezes, temos medo que alguma coisa mude na nossa ausência. Sempre que posso incentivar alguém a ir viver algum tempo noutro país ou a sair é esse o meu argumento porque cho que é isso que mais receiam na verdade. É a garantia de que não vão perder nada. Quando voltarem, os amigos vão continuar ali, os cafés continuarão a ser tomados na mesma esplanada... Não há nada a temer. Certamente não perderemos nada de muito importante. Pelo contrário, ganhamos na experiência que vamos viver, seja por uns meses, seja por uns dias.

A mudança não se dá em quem fica. Muda quem volta. Pelo ar que respirou lá fora, as pessoas que conheceu, as que voltou a ver e todas as conversas que tiveram e todas as músicas que dançaram. Há sempre algum coisa que vem diferente. Embora umas vezes mais que outras, a mudança dá-se em quem vai. Cá, no que é deixado, no máximo mudam as publicidades dos mupis!

6.º Sentido

Há quem lhe chame sexto sentido, intuição feminina, pressentimento... seja lá qual for o nome, o que é importante, é que quando a vozinha cá dentro teima em dizer-nos que alguma coisa não está bem ou que não devemos ir por ali mas antes pelo outro lado, não devemos ignorá-la qual planta no canto da sala de espera do dentista.

Por norma, a vozinha tem sempre razão, nós é que insistimos em achar que, desta vez, quem tem razão somos nós e que não, todos os sinais que nos indicam o contrário são pura coincidência.

Moral da história - "A vozinha não serve para decoração!"

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Com muito amor e carinho...

Esta senhora é um tema repetido aqui no blog. Não era o motivo principal do post, tinha antes um papel acessório, mas ainda assim o tema torna-se um pouco recorrente.

Após as belíssimas explicações dos ilustres bloggers que por cá passaram a comentar, sentir-me-ia redundante ao usar a palavra para dizer o que tem de especial a senhora em questão. Resta-me a imagem, pela mão do mestre Kubrik.

Longe de ser o meu tipo, acho no entanto que tem atributos difíceis de negar...
Ir buscar imagens pós operações plásticas falhadas é legítimo, sim senhor, mas lá que a Nicole teve os dias de glória dela é difícil negar...




domingo, 5 de outubro de 2008

De um lado para o outro #5

Quando se planeia a viagem, se marca os voos, há sempre algum entusiasmo. Nos poucos dias que antecedem o grande dia da partida, sobretudo no dia anterior e até no próprio dia, não há grande vontade. Não há entusiasmo em fazer a mala enorme; em deixar o nosso cantinho; a nossa rotina. Malfadada rotina sempre vítima de tantas resmunguices por muito que seja sempre inovadora. Antes de partir, somos imensamente inundados por saudades daquilo que ainda não deixámos, embora sabendo que tudo estará exactamente na mesma, na hora de meter a chave à porta de novo. Será que é medo de não voltar? Receio que alguma coisa já não esteja de facto na mesma?
Acho que não. É apenas aquele desconforto familiar que antecede todas as viagens e que desaparece no instante que se leva a chegar ao aeroporto. Nessa altura, já lá vamos:)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

serviço público ( e nada púdico)




O download pode ser feito aqui.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008


- "Porquê que vocês têm de querer sempre tudo ou nada?"

- "Porque nós, mulheres, no amor somos umas patetas!"

Jóias.


Também poderiam ser as lágrimas do séc. XXI. São, contudo, as lentes de contacto mais fashion do momento.

Coisas práticas.

Gosto mesmo destas coisas. Gosto tanto que até achei ser merecedor de um comentário. Agora perguntam vocês que coisas são essas que me fazem rejubilar de prazer. "Que coisas são essas que te fazem rejubilar de prazer?"
É a internet, a economia de tempo, a rapidez e a funcionalidade. Dá para ficar com tudo feito sem sair da cadeira. Dá para comprar o selo do carro; para apresentar o IRS; para consultar e gerir as nossas contas; fazer pagamentos; tranferências; consultar os aforros; pedir cartões...
Hoje descobri a proeza de activar pagamentos por débito directo. Basta introduzirmos os dados e o banco faz o resto, contacta a entidade, tornando desnecessário o envio de papéis para lá e para cá.
Gosto destas modernices e contento-me com tão pouco!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Leituras emprestadas


Tinha vontade de citar metade do livro, que ainda para mais é muito fácil de citar...
Deixo só uma citação, que por sua vez é uma citação.

"An interviewer with a wooden leg said to Frank Zappa 'With your long hair, from where I am sitting you could be a woman.' Zappa replied 'From where I am sitting you could be a table'"

Já que roubei a imagem da Amazon, se calhar é simpático deixar aqui o link... Vale cada penny.


O que nos move.


Foi o aniversário de um dos meus "sobrin-hos". Ofereço-lhe sempre um brinquedo. Desta vez achei que devia puxar para o lado educativo. Nada de bolas. Elegeram-se os livros. Quatro anos já pede alguma literatura. Também pede alguma ciência para quem compra.

Cheia de ânimo, a tarefa acabou por revelar-se mais árdua do que imaginado. Entrei no canto mágico infantil e andei por lá uma bela meia-hora. Para mim, sem deambular muito entre as estantes já tinha identificado uns cinco livros. Para o objectivo que ali me levava, nada. Mexi, li, folheei, toquei... e nada me parecia acertado. Pior só pensava numa carinha meio desinteressada a olhar para mim quando visse um livro com uma história. É mau quando chegamos à fase de subvalorizar um livro batidos pelo cansaço de tanta fada madrinha e duendes e João come a papa e o reino dos cangurus velozes e a borboleta Rita (confesso que este achei uma tentação!).

Depois de quase me ter sentado na mesa dos desenhos para melhor expiar o que de tendência por ali corria entre aquelas pessoas mais pequenas, descobri o que andava à procura: um livro que tinha brincadeira e tendenciosamente a dar para o lado do futebol, se bem que, neste caso, jogado com palhinhas. E lá fui toda contente para a caixa com cara de vitória.

O que nos move nestas coisas das ofertas é muito mais rico de conteúdo do que o simples embrulho que muitas vezes compramos.
Gosto muito de oferecer presentes. Nunca compro só porque tenho de apresentar-me com algum embrulho, na verdade são sempre coisas que me motivam. Muitas vezes quase compro também para mim, mas o que me inspira é imaginar a reacção de contentamento de quem recebe. Não vale a contagem dos euros e não vale comprar só porque sim.
No fundo, tentamos espelhar-nos ou espelhar o sentimento que nutrimos e no caso das crianças em especial, não queremos que ignorem a nossa prenda. Por isso aparecem prendas gigantes, na tentativa de motivar pelo tamanho (começa nesta altura e nunca mais pára). Depois como pequenos, queremos que se lembrem de nós, queremos formar aquela imagem de tia buéde fixe, para a qual não contribui um presente seca.

O que nos move... o que nos move é afinal uma bela tentiva de sabotagem descarada.

domingo, 28 de setembro de 2008

Manual de metáforas para crianças em idade escolar - Vol. 3

Tem sido como espalhar ouro em pó pelo ar. A cada momento em que cedo à fraqueza humana. Rendido eu próprio ao efémero momento em que a poeira dourada é esplendorosamente revelada pelos raios de sol. É porém na completa ausência de avareza que desisto desse gesto tão comum a toda a gente, cansado da inutilidade dele, para mim. Esse breve espectáculo vazio e supérfluo.

Volto agora desses dias em que espalhei o pó perante olhares diferentes. Volto. Como um tesouro seguirei juntando tudo. Ou dissolvendo-o como artífice que sou, nas pequenas peças, frutos do meu talento. Construo-me no gesto, sendo o caso a ausência dele, ou a sua transfiguração.

Se algum dia surgir quem abra o baú por sua própria graça, prometo partilhar todo ouro, seja ele maldito ou não. Mas essa é simplesmente outra história.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Não percebo.


Por mais anos que passem, por mais que cresça com, e nos, mesmos, há determinadas coisas que sempre me irão escapar.


Ultimamente, deste lado do ecran, muito se tem falado sobre mulheres. Ele é em jantares de amigos, concertos, corridas no estádio universitário, almoços na cantina, na praia, no campo, na cidade, na estrada, no meio da rua, ao telemóvel, em casamentos...bolas, ele é a todo e a qualquer segundo! Mas tudo bem, uma pessoa é viril e aguenta. E até comenta. E até alenta. E, infelizmente, até está bastante atenta.


Mas a linha tem que ser desenhada algures. Não é ressabiamento, não é inveja, não é ciúme. Está bem que tenho carapinha preta, mas em termos de tom de pele até é ela por ela. Quer dizer...sou menos transparente e mais amareló-esverdeada mas...adiante!


Em suma, alguém me quer explicar, com muito amor e carinho, ou sem nenhum mas como se tivesse 5 anos, o que é que esta mulher tem de especial???






Curiosidades.

"Diz-me 5 coisas sobre ti que os teus amigos não saibam." Desatei-me a rir. Depois, tive de pensar e mesmo assim acho que não são detalhes desconhecidos.

1 - Ainda como Cérelac;
2 - Adoro cozinhar receitas novas, com a minha música e de preferência um copo de vinho;
3 - Envio postáis pelo Natal;
4 - Acredito em finais felizes;
5 - Gosto das cores dos finais de tarde.

E vocês?

Feitios.

"-Ah! Mas tu vives sózinha?
- Sim, na maior parte das vezes convivo muito bem comigo própria!"

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

aquelas pedras

aquelas pedras
aquelas pedras do caminho
que trazia junto a mim
aquelas que a mim se juntaram
e que juntas fariam um castelo
florir na primavera
que separadas faziam sombra
e juntas abrigavam o sonho
e obrigavam à dor

aquelas pedras aquelas
que o olhar entumescia
graduando os dias em chumbo
mesurando as horas em devir
pedras aquelas em que o grão de areia
era charneira de um tomo enciclopédico
de uma lembrança a pedir
caminho carinho olhar que ombreia
atenção entendimento
olhar que te estende o braço que te dá a mão

devo ter feito um rascunho com tantas palavras um mapa
arriscado seguir por difusa realidade
sulcado vielas e nelas deixar marcos pelourinhos
que enforquem estátuas perdidas
de pedras que desvaneceram

aquelas pedras
aquelas que trazia junto a mim
edificaram cidades longínquas
com mapas de migalhas que alimentaram rouxinóis

Só resta o sulco na terra
qual sombra da existência de um castelo que nunca o foi
dessas pedras indigentes cuja morada se expraiou

um mapa não é o lugar

um sonho existe se se sonhar

um castelo existe se se construir


daquelas pedras perdi o lugar

Propósitos.


Estados de alma.

"vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã,
espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer"
António Variações, Quero viver

"Whoa, amber is the color of your energy
whoa, shades of gold displayed naturally
You live too far away,
your voice rings like a bell anyway
don't give up your independence,unless it feels so right
nothing good comes easily, sometimes you gotta fight.."
Amber, 311

"Wake me up lower the fever
Walking in a straight line
Set me on fire in the evening
Everything will be fine
Waking up strong in the morning
Walking in a straight line
Lately I'm a desperate believer
But walking in a straight line"
Straight lines, SilverChair
"And suddenly I become a part of your past
I'm becoming the part that don't last"
The Fray

"Suddenly I stop
But I know it's too late
I'm lost in a forest
All alone
The girl was never there
It's always the same
I'm running towards nothing
Again and again and again and again
And again and again and again and again..."
Forest, Nouvelle Vague

"Estou bem aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou

Porque eu só quero quem
Quem nao conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi"
AV

"And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess"
Brandi Carlile, The Story

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ele há coisas...

O Hitler era vegetariano e pintava.
O Bin Laden escreve poesia.
E uma pessoa que deixa de fumar entra em depressão justamente porque deixou de fumar.

Sou só eu ou - utilizando uma das piores traduções de sempre - o mundo é um lugar estranho??

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

hum...

Ítaca

Quando começares a tua viagem para Ítaca,
reza para que o caminho seja longo,
cheio de aventura e de conhecimento.
Não temas monstros como os Ciclopes ou o zangado Poseidon:
Nunca os encontrarás no teu caminho
enquanto mantiveres o teu espírito elevado,
enquanto uma rara excitação agitar o teu espírito e o teu corpo.
Nunca encontrarás os Ciclopes ou outros monstros
a não ser que os tragas contigo dentro da tua alma,
a não ser que a tua alma os crie em frente a ti.

Deseja que o caminho seja bem longo
para que haja muitas manhãs de verão em que,
com quanto prazer, com tanta alegria,
entres em portos que vês pela primeira vez;
Para que possas parar em postos de comércio fenícios
para comprar coisas finas, madrepérola, coral e âmbar,
e perfumes sensuais de todos os tipos -
tantos quantos puderes encontrar;
e para que possas visitar muitas cidades egípcias
e aprender e continuar sempre a aprender com os seus escolares.

Tem sempre Ítaca na tua mente.
Chegar lá é o teu destino.
Mas não te apresses absolutamente nada na tua viagem.
Será melhor que ela dure muitos anos
para que sejas velho quando chegares à ilha,
rico com tudo o que encontraste no caminho,
sem esperares que Ítaca te traga riquezas.

Ítaca deu-te a tua bela viagem.
Sem ela não terias sequer partido.
Não tem mais nada a dar-te.

E, sábio como te terás tornado,
tão cheio de sabedoria e experiência,
já terás percebido, à chegada, o que significa uma Ítaca.

Konstantinos Kavafis (1863 - 1933)

moral do dia

ou pelo menos o meu computador assim o diz.

"Success is the ability to go from one failure to another with no loss of enthusiasm. "

Winston Churchill


Será?

domingo, 21 de setembro de 2008

De um lado para o outro #4

Depois de uma viagem, com chegada às tantas da manhã, o maior consolo é chegar a casa. É bom voltarmos para o nosso canto. Atirar-nos em vôo picado para a cama. Sabermos que na manhã que se segue não haverá despertadores, prazos matinais, chamadas urgentes. O conforto de podermos acordar quando tivermos vontade.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

7 pontos sobre relacionamentos.

1 - Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: 'Ah, terminei o namoro...' 'Nossa, quanto tempo?' 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou' É não deu...' Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida é que você pode ter vários amores.

2 - Hoje, do alto dos meus quarenta e tantos e tiozão, não acredito muito que os 'opostos se atraem'. Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais. E sempre esta é a parte mais insatisfeita. Acredito mais em quem tem interesse comum. Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta, se você gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste. Frequentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus. A extrovertida e o caretão anti social é complicado e depois, entra naquela questão de' um querer mudar o outro, uui.... Pessoas mudam quando querem. E porque querem. E pronto. E demora!

3 - Cama é essencial! Aliás, pele é fundamental. E tem gente que é mais sexual, outras que são mais tranquilas. O garanhão insaciável e a donzela sensível, acho meio estranho. Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de auto ajuda sobre sexo. Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual. Cheiro, fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia, melhor.

4 - Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ela é fiel, mas não é boa de cama. Às vezes ela é carinhosa, mas não é fiel. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.


5 - Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante. E se o beijo bate, se joga. Se não bate, mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.

6 - Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê piti. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, pressão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

7 - Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta... é mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. E LEMBRE-SE: nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar. Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?






[roubado de um dos blogues por onde andei a passear - Butta'fly] Aqui

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Perspectivas

Um dos mais conhecidos professores e pianistas da nossa praça, a queixar-se da falta de cultura de um aluno, dá o seu lado da história:

Prof: Oh C. mas afinal em que época é o gótico?
C.: Eia oh professor, sei lá agora! Foi a seguir ao barroco?
Prof.: Mas não acha que era para saber?
C.: Eu andei no Carolina Michaelis professor! Acha que alguem aprende alguma coisa lá?

A jovem promessa pianística, dá o seu:
X.: Então C.! Já tiveste aula de piano?
C.: Com o prof. M.? Até já me deu uma aula de arquitectura...

Cool.

After all that we've been through

I know we're cool, I know we're cool.

C-cool, I know we're cool.

Familia.

Há coisas que não dá vontade. Temos conhecimento do que se está a passar, nem somos requisitados para estar presentes, mas... Apesar de não estarem à espera de que estejamos presentes porque andamos ocupados, podiamos ainda concordar e dizer que, de facto, não temos tempo, temos uma agenda muito preenchida, poderiamos até pensar "Isso é problema deles!" e não fazer nada.

Se é problema deles, de imediato passa a ser problema nosso. Os problemas são nossos! Somos uma familia.

Correspondência interna.

Carissimos, apresento-vos a marmota, que pelos vistos é uma espécie de pescadinha como o Mak já referiu. Gostava de presentear-vos com uma imagem toda fofinha como a da marmota em baixo... mas não é possível. Se bem que as marmotas da campanha do Pingo Doce eram mais assustadoras.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Desktop

Pinewood
by MoodSwing08
@Deviantart