Na problemática das relações são muitas as definições a precisar de tradução ou significado no entanto são muito poucas as que se conseguem explicar, de forma linear ou racional. E, às vezes, dava jeito dava, haver umas directrizes lineares que nos poupassem o pensamento e nos oferecessem a resolução da situação imediata sem demais. "Se telefona muito e não diz nada, então quer dizer x, pelo que deve investir y". E por aí.
Existe, não obstante, logo à partida, uma situação em que se faz logo uma selecção e essa, por muito que não tenha razões provavelmente plausíveis, poderá ser a mais sincera e certeira, porque é feita sem demoras e muitas vezes sem dar oportunidade a falinhas mansas: estou a falar da categorização dos vários tipos de possibilidades que nos podem aparecer pela frente.
Há os "interessantes"; os "no way"; os "McDreamys" (muito raros e quase apenas na Anatomia de Grey); os "pãozinho sem sal".... e os "queridos"!
E, meus caros, tudo se desmonrona quando o único comentário é "Sim, sim gostei, o .... é mesmo querido!", longe de ser positivo... podemos dizer que seja neutro. Se é querido, é querido e poucas probabilidades tem de ser outra coisa. Como li numa entrevista à pouco tempo, em que um amigo foi imediatamente catalogado de querido, querido é aquele amigo que gostamos de ter a companhia, passamos um bom bocado, vamos comer scones e pronto, cada um segue a sua vida.
É neutro porque o epiteto em si não é mau. É neutro porque, em alguns casos, também não é bom. Lá está não se explica facilmente, mas toda a gente sabe o que quer dizer!
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1 comentário:
isso é verdade. mesmo.
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