Incrível, o livro estava lá por casa, tinha uma capa curiosa, uma fila de pessoas todas mais ou menos iguais , vistas de cima, mas uma era cor de rosa, a ovelha negra aqui era rosa...
Andava por lá o livro, era da minha irmã, quer dizer, na realidade era da Isabel que lho tinha emprestado, um ano ano por lá andou até que eu acabei por lhe pegar.
E foi assim que o conheci, o António Alçada Baptista. Foi assim, com o Riso de Deus, capa azul com uma ovelha negra rosa...nem sei se já era adolescente, já seria, mas já passaram muitos anos...
E no outro dia, acordo com ele a falar na antena 2, uma entrevista, soube-me bem, lembro quando há 10anos acordava assim com o Joel Costa na mesma estação. Tenho problemas em acordar, nunca é à primeira. Então eles vão-me entrano pelo sonho até que eu vou entrando na realidade...
Ele falava, mas havia uns separadores, eu meio sonho meio sol que raia pelo quarto, era assim que A. A. Baptista..., era... a dada altura a manha tornou-se urgente, e foi o banho e o pseudo-pequeno almoço e eles lá me dizem que afinal aquilo era uma entrevista que ele tinha dado há já algum tempo, e a morte pairou e nunca se declarou ( pelos vistos já tinha sido declarada, acordei tarde).
E no Fundão, à noite, numa montra lá li no Jornal do Fundão "Ninguém descrevera a Covilhã como ele, o falecido António Alçada Baptista...".
Incrível, morreste-me, incrível...
Estranho ano este de 2008...e eu que era todo "2008 VAI SEEERRR....NOSSOOO!!!"
Foi o Dorival Caymmi, foste tu efui eu, agora o A. A. Baptista, estranho ano, ...incrível...
sábado, 13 de dezembro de 2008
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3 comentários:
Pelos ficam as palavras e a obra, para lá da barreira da mortalidade.
Assim é, meu caro,assim é.
o neto dele fez.me a vida negra aos treze.
todos vamos.
a bettie page foi só uns dias depois.
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