Olhamos lá para baixo para todas aquelas luzinhas e começamos a reconhecer a nossa cidade. E sabe tão bem chegar a casa, agora que estamos tão perto. É reconfortante o regresso. Sempre feito cheio de planos não só em termos profissionais mas também pessoais. A saudade faz-nos ter vontade de voltar e aproveitar tudo o que a cidade tem para oferecer. De repente há uma enorme lista de coisas para fazer e combinar.
Na generalidade das vezes, temos medo que alguma coisa mude na nossa ausência. Sempre que posso incentivar alguém a ir viver algum tempo noutro país ou a sair é esse o meu argumento porque cho que é isso que mais receiam na verdade. É a garantia de que não vão perder nada. Quando voltarem, os amigos vão continuar ali, os cafés continuarão a ser tomados na mesma esplanada... Não há nada a temer. Certamente não perderemos nada de muito importante. Pelo contrário, ganhamos na experiência que vamos viver, seja por uns meses, seja por uns dias.
A mudança não se dá em quem fica. Muda quem volta. Pelo ar que respirou lá fora, as pessoas que conheceu, as que voltou a ver e todas as conversas que tiveram e todas as músicas que dançaram. Há sempre algum coisa que vem diferente. Embora umas vezes mais que outras, a mudança dá-se em quem vai. Cá, no que é deixado, no máximo mudam as publicidades dos mupis!
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