domingo, 10 de fevereiro de 2008

Divagações...

Sou só eu ou quando estão à espera do troco de 1 cêntimo também se sentem constrangidos?


****


Tenho andado a pensar nisto. Depois de uma amena conversa, numa bela esplanada cheia de sol, seguiu-se "O sonho de Cassandra" do W. Allen. Mais uma vez estava presente a moral. A moral muito a gosto de Dostoiévski e a observação do comportamento humano à luz dessa mesma moral, muito a Woody Allen. Um indivíduo comete um crime. O acontecimento começa a pertubá-lo e recusa-se a desaparecer em forma de remorso. O remorso intensifica-se e para escapar a esse arrependimento, o pensamento imediato é de que deverá declarar-se culpado do crime, entregar-se, contar a alguém, porque só o castigo poderá apaziguar essa dor, esse remorso que não deixa dormir e altera toda uma maneira de ser - todos notam que não está bem, deverá trabalhar menos, descansar...
É nisso que tenho andado a pensar que peso é esse que nos destrói. Sobretudo quando podemos ver outro personagem que lida de uma forma completamente imune com toda a situação.
A mente humana é uma imensaidão de surpresas.


***

Sabem quando parece que passaram vários meses e quando vamos a fazer contas constatamos que foram apenas quinze dias? É confuso como a noção de tempo pode ser um equívoco. Os dias passando, cada um a valer mais do que 24h e horas que passam que gostaríamos que durassem um dia cada. Toda esta noção desorientada do tempo e a presença continua tão forte, tão presente... sem estar... equivocando ainda mais a noção de tempo por si só tão desorientada.

1 comentário:

Tempus_Fugit disse...

Umas vezes Tempus_Fugit, outras nem por isso...