"Uma rapariga a correr sozinha. Apenas ela e a estrada, ouve-se a passada e a respiração nada mais. Sente-se bem. Não está só, está consigo própria, longe de tudo o que o dia-a-dia impõe e reclama. Este bem-estar também pode ser seu. Bláblá!" Isto podia ser um slogan para um anúncio publicitário. E na verdade foi algo parecido que vimos num filme "O que as mulheres querem!". A diferença é que acabava com uma frase de uma marca que agora não interessa nada.
Adoro correr. É bom correr comigo e a observar o rio, as gaivotas, a ponte... evito a passadeira, não é a mesma coisa. Nos dias mais acelerados, em que a cabeça não pára, urge equilibrar com o corpo. Suar é uma compensação. Esforço-me até ao limite e não desisto. Depois? Depois tomo um duche e fico como nova. Pronta para outra.
Até lá, não me peçam grandes conversas. Como é que uma pessoa toda suada, a tentar controlar a respiração pode ter vontade de falar sobre o tempo? Ok. Não façam como eu. Se meterem conversa convosco, façam um esforço e respondam como quem está pronto a fazer uma grande amizade... é que nunca se sabe e do outro lado pode estar o dono do ginásio. Dá sempre jeito. Ou não!
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