Andarmos todos numa filosofia de auto-controlo e livros de auto ajuda, na ilusão forçada de que o mundo é pintado de rosa com nuvens violeta e sol verde água, pode não ser a atitude certa. Ao fim ao cabo, que mal têm uns gestos impulsivos, umas explosões de humor, uns dias mais tristes, a melancolia, a raiva moderada (irónico não?), a alegria esquizofrénica?
Grandes obras de arte surgiram exactamente em momentos de letargia atípica criada pela melancolia de olhar em redor, com base na tristeza, na fúria, sofrimento, explosão de paz interior... As emoções são para ser vividas. A probabilidade de surgirem obras de arte para nos deleitarmos é mais elevada.
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3 comentários:
Inevitavelmente lembrei-me de Van Gohg, num impulso ficou sem orelha e deu origem a uma das obras mais famosas do mundo... Mas valerá a pena? Acho q o ideal é encontrarmos o nosso próprio equilíbrio, se houver algo q ajude (os livros, por ex.) tanto melhor.
pois... nesse caso de auto-mutilação mais do que livros de auto-ajuda seria boa uma bela terapia:)
Bem o Van Gogh era esquizofrénico... Talvez não seja o melhor dos exemplos.
Concordo plenamente Rita. Para um artista(no bom sentido da palavra), todo o espectro das emoções humanas é útil e deve ser respeitado. Não que seja obrigatório ser sofredor, mas a vida porporciana isso naturalmente, e ainda mais a que tem certas sensibilidades desenvolvidas.
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