segunda-feira, 31 de março de 2008
Amanhã no S.Luis
Ville D'Avril
Roland Dyens
Homenagem do compositor ao artista multifacetado que foi Boris Vian - escritor, compositor, trompetista, actor...- usa citações abundantes das canções que este escreveu, manipuladas por forma a servir o total da obra. Para quem não conhece as canções não é grave, a musica é boa o suficiente para sobreviver a isso.
É uma peça em que a música parece vir do infinito, ou ter estado sempre lá.
Começa com um ostinato (repetição cíclica de um pequeno motivo), que só revela a sua origem no final, desaparecendo já sem o mistério inicial, mas agora como um eco do que se passou. Pelo meio há de tudo um pouco, desde a melancolia à alegria.
Apesar da acústica ser muito má, o que nos desfavorece ainda mais do que aos outros devido ao pouco volume que o nosso instrumento tem, vamos tentar passar todas as subtilezas desta obra. E dizer, estamos aqui!, venham ver-nos noutras oportunidades...
Aceitam-se sugestões de nomes para um Quarteto de Guitarras! Se alguém tiver uma ideia brilhante que nos dê uma mãozinha...
Ginásio.
Hoje percebi tudo. Aquele ser sofrido tinha estado de certeza na aula de Power Tonic que hoje fui experimentar. Saí de lá a sentir que andava de braços armados como se houvesse algo muito frágil por baixo. Com os músculos dos braços todos latejantes e com a certeza que estavam mais levantados do que deveriam. Percebi que ele deve ter estado exactamente na mesma aula.
Moral da história: Nunca falar muito sem conhecer bem os factos.
21h00
E comeram exactamente o mesmo prato.
E tiveram dificuldade em beber um bom vinho.
E conversaram, conversaram.
E viram que afinal até se davam bem – o trio tinha pernas para andar.
E foram até ao Bairro.
E beberam mais umas cervejas.
E houve um que teve que sentar-se… de emoção;)
E ficou assente que seria para repetir.
E foram todos para casa.
E aqui está o post sobre o assunto que nenhum abordou ainda!!!
domingo, 30 de março de 2008
The Rossini Revival
à fase da carreira culinária, no outro o coitado tá tão magrinho...
quinta-feira, 27 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
"Olhe, desculpe!"
Se vamos a um restaurante e somos mal servidos, provavelmente desvia-se o prato para o lado e como resposta à frequente questão "Estava bom?", dizemos "Mais ou menos". Ninguém vai querer mandar o pedido para trás, pois são célebres na nossa cabeça as cenas do pessoal na cozinha a cuspir indignado para o nosso prato e devolvê-lo. É uma imagem que não queremos experimentar. Silêncio.
Se temos por força das circunstâncias de chamar um reboque porque um caramelo qualquer resolveu estacionar em frente à garagem, quase que nos sentimos mal. E tentamos saber se vive perto, se podemos evitar uma bela de uma multa. E ele que estava mesmo a pedi-las. Chega a polícia. Esclarecemos a situação quase em tom de desculpa. De repente somos nós que estamos ser intransigentes, arrogantes e os maus.
Esta tendência para as emoções que trocam de papéis num ápice não é saudável. Quanto menos se reclamar, menos parecerá um direito legítimo, mais de lado os corajosos que decidem abrir a boca serão olhados de lado. Entra-se numa espiral. Num claro caso de "pescadinha de rabo na boca". Se houver menos silêncio talvez as coisas corressem de maneira melhor e aí deixaríamos de entregar por completo ao fado toda a preguiça e desconforto provocado pelo olhar curioso do resto dos clientes do restaurante. O pessoal da cozinha começaria certamente a ser mais esmerado e estava poupada uma outra reclamação. Teríamos silêncio. Silêncio agradável ocupado em saborear o jantar.
terça-feira, 25 de março de 2008
Manual de metáforas para crianças em idade escolar - Vol.1
Então, tudo em mim quer crer que o sorriso que é devolvido tem tanta inevitabilidade como o meu. Que é um reflexo natural da explosão que se sente por dentro, e não apenas mais um gesto ritualizado.
Com tanta claridade fico cego. E não tenho quem me ajude a ver. No entanto quero crer, na inevitabilidade a que eu sei estar condenado. Que ela existe do outro lado.
Como se apanha um Unicórnio?
Finge-se um impossível desinteresse enquanto se tenta seduzi-lo, e ele se vai aproximando incauto?
Persegue-se com todas as forças que o corpo tem para dar?
Deixa-se de acreditar em Unicórnios?
Este em particular está do outro lado de um abismo. A distância não é demasiado grande, mas temo que o salto o espante para longe, e isto partindo do princípio que não caio... Construir uma ponte, com toda a paciência do mundo seria mais seguro, mas assusta-me que alguém chegue primeiro e eu fique a assistir impotente na outra margem, de lágrimas nos olhos e um abismo aos pés, enquanto se afastam com o meu Unicórnio. E é impossivel que a alguém que não eu seja dado a ver tal milagre.
Toda a vida tive os cavalos que os caprichos, as carências e as circunstâncias me levaram a ter. Foram tantos! E todavia, a única coisa que realmente sempre quis, foi ter um Unicórnio.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Desktop
Living in your head
By:
*thegreenmanalishi
Serial Flopper
@deviantart
http://thegreenmanalishi.deviantart.com/
domingo, 23 de março de 2008
Tropeçar
No último concerto que dei levei com aquela clarividência que só o palco dá. O que é ou não repertório certo para esta ou aquela ocasião, ou mesmo se presta para alguma ocasião de todo, era para ser evidente, mas nem sempre é assim. O nivel de preparação e entrosamento entre os músicos, na minha área, tem de ser indiscutivel. Não há volta a dar.
Depois do concerto veio falar comigo um guitarrista italiano que eu não conhecia e que me esteve a ver. Primeiro corrigiu uma gaffe biográfica sobre um compositor seu conterrâneo, Fiorentino. Depois, durante mais de uma hora falámos sobre guitarra como só o podem dois guitarristas. Quando ao despedirmo-nos lhe disse que tinha pena de não ter dado um concerto melhor em vários sentidos, ainda pra mais estando ele a ver, franziu-me o sobrolho e abanou a cabeça com uma expressão que tão cedo não vou esquecer. Foi como se me estivesse a dizer que um mau concerto é um tropeção na longa caminhada que estou a dar há muito tempo e que já devia ter chegado a essa conclusão por mim.
É claro que ninguem pede desculpa por tropeçar sozinho. Mas ás vezes precisamos que nos franzam o sobrolho para percebermos, é assim. Isso e ter a vontade de não tropeçar mais.
Gracie Luciano...
sexta-feira, 21 de março de 2008
Next Stop
quinta-feira, 20 de março de 2008
Uma resposta há muito adiada
Macho Cleening!
http://inventionofbalance.blogspot.com/2008/01/macho-cleening.html
e respectivo comment.
Passo a publicar o comentário no blog como prometido:
Grande Tiago,epá, eu fiquei bastante surpreendido com a escolha musical, não porque ela afrontasse a minha vigorosa heterossexualidade, mas porque percebi que havia ali uma emergente vontade de revelação de um lado mais íntimo teu. Assim como a aparição da grande Lua Cheia transforma o Homem em Lobisomem,através daquela música "vi claramente visto" a tua transformação de Homem em Loba-Bichona, ou, vá lá, para ser menos metafórico,de Tiago Alexandre em Cláudio Ramos. Bem, obviamente que me saiu, como um grito, o tal FODASSSSS... porque lobas-bichonas eu até suporto (pois a minha grossa heterossexualidade não se deixa intimidar),agora o Cláudio Ramos em minha casa, nunca!
Meu carissimo amigo, Sr. Julio Resende:
(a retaliação tem inicio no uso do teu nome completo. Quando me insurgi contra o uso do meu nome completo no comment tu disseste, e bem, "deves pensar que apareces no Telejornal para as pessoas te conhecerem". Efectivamente tens razão. Como também ainda não dei por ti no Telejornal, apenas no Expresso, Público, Destak, etc... vou assumir que não vai ser fácil reconhecerem-te)
Passo a explicar o fenómeno que ocorreu contigo... Segundo a Psicologia trata-se de uma projecção. É um pensamento tão recalcado que faz com que uma pessoa distorça a realidade para ver o que deseja. Portanto no fundo no fundo, querias muito ver o Cláudio Ramos ao fundo do corredor enquanto no ar pairava a banda sonora do Brokeback Mountain.
Alguns factos que me levam a desconfiar da tua "vigorosa heterossexualidade":
Uma vez pedi para ir á net no teu PC, e a imagem que encontrei no Desktop era a de quatro rapagões emparelhados, a fazer aquilo Henry Miller designou uma vez metafóricamente por 'entrar de mansinho pela porta da estrebaria'... Tu disseste "eh pá! estes gajos!!! deixei-os aqui com o pc ligado e meteram-me isto aqui!!!" O facto é que a imagem lá estava.
Não querendo enumerar todas as situações, deixo para refletires sobre as tuas orientações aquilo que hoje me alertou mais uma vez. Andavas pela casa a cantar alegremente o tema "Someday my prince will come"! Ora meu amigo, um homem a sério canta o "My way" ou o "New York, New York". Agora o "Someday my prince will come"!???!!! Haverá coisa mais Brokeback???
Butterflies...
quarta-feira, 19 de março de 2008
Carta a uma parte de mim
Aparentemente, entre nós só seriam evidentes as diferenças, cavadas a cada dia do meu crescimento. Não apenas as gerações, mas cada gesto do personagem que ambos vivíamos. Em tudo fomos como estranhos, aparentemente.
Quando te perdi fiquei sem uma parte de mim que nada tem que ver com a memória de momentos que eu não podia ter, e que tu guardavas como tesouros, atrás de um sorriso. Era um conhecimento tão profundo que transcendia todas essas diferenças, todas essas memórias que poderiam ter sido outras.
Há simplesmente aquilo que não se explica. Eramos dois estranhos, e há um ano, no dia em que te perdi, Avô, perdi uma parte de mim.
terça-feira, 18 de março de 2008
Tolerância Zero
De modo que lá vou eu, com o sax e um saco meio vazio. Duas horas de estudo lá rendem o dobro, deve ser da comida.
Ando cansado, é pena ter que voltar logo na segunda, desta vez apetecia-me ficar lá uma semana...
Something to make you smile
Carrot Run
Há a teoria de que na realidade não inventamos nada, apenas reinterpretamos ou adulteramos elementos que já conhecemos. Não criamos nada absolutamente novo. Assim um dragão seria apenas uma imagem muito ampliada e distorcida de um pequeno réptil, por alguém com uma imaginação prodigiosa!
Depois há a percepção individual de cada um. Criado o conceito de dragão, cada um tem o seu guardado dentro.
E há imaginações que vale mesmo a pena conhecer...
Images by:
Bobby Chiu (*imaginism)
http://imaginism.deviantart.com/
Menos uma tecla no piano
- Bom eu já vi dentes de todos os tamanhos e feitios, mas estes dentos do ciso bailarinos, com a raiz a fazer a espargata nunca tinha visto!
- Até faz sentido. São tortos como o dono.
- Isso deve ser da veia artística.
É bem capaz... Tem-me arranjado a bonita tem. A veia artística. Quem me conhece sabe bem que é assim. Agora já não basta ser impulsiva ainda me vira as raizes dos dentes.
A ementa para as próximas refeições:
Prato principal: Batido
Sobremesa: Brufen
segunda-feira, 17 de março de 2008
Está sempre lá
domingo, 16 de março de 2008
Trama(dos)
http://atrama.blogspot.com/
Dêem lá um saltinho, o café é óptimo, a oferta de obras é aquela que se quer, não é como a Fnac, que tem tudo excepto aquele livro que nós queremos, às 5ªs tem sempre um grande concerto por volta das 22h, e também tem actividades noutros dias da semana. Vão lá, e levem os amigos, e espalhem a palavra, são estes locais que me fazem acreditar que as cidades ainda são as pessoas, e não um amontoado de cimento indiferenciado de cor e carácter. É esta a Lisboa que eu gosto.
E de caminho passem no blog da pintora Rita Melo: http://www.rita-melo.blogspot.com/
Vão ver que vale a pena!!!
Mais um...
Porque carga de àgua é que se há-de fazer um filme passado na América do Sul em que os personagens comunicam entre si num Inglês macarrónico com sotaque espanhol??? É tão mau, tão mau, que quase fico com vontade de ver o filme com uma dobragem em espanhol! Como assassinar obras primas da literatura com maus guiões não chega, se calhar é melhor pôr os personagens todos a falar de uma maneira ridicula.
Por uma vez tou com os fundamentalistas. Acho que o Mel Gibson pode não fazer os melhores filmes deste muito, mas Jesus falava aramaico, é um facto, e os Maias tinham um dialecto próprio. Ninguem falava inglês...
Como ainda não li "O Amor em tempos de cólera", vou aproveitar a deixa, leio em espanhol, e imagino um bonito sotaque caribeño.
sexta-feira, 14 de março de 2008
Vazio II
Não é a ausência súbita dele que está a transformá-los. É aquilo que ainda o representa. São os objectos. Não os objectos que repousam indiferentes e sós na casa. Os outros. Aqueles que têm mais valor. Aqueles que não estão ali, acessíveis.
Será que quando encarados de frente com uma perda não deveriam estar a senti-la? Ou pelo menos a dar menos importância a outros ganhos?
Perdas que se transformam em ganhos para alguns, não todos felizmente. Ganhos que se transformam em perdas sobretudo para ele. Se não foram gozados em tempo, vão servir para a transformação de quem acha que os merece e não pensa em dividi-los.
Ganhos que perdem o sentido. No fundo, foi ele que ficou a ganhar. Se os visse agora, às voltas nas acções e nos pensamentos, nem os reconheceria. E aí, já seriam dois, porque a casa também não reconhece ninguém.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Relativizar
segunda-feira, 10 de março de 2008
Proposta de trabalho
Um dia ao final da tarde, perto do Natal passado, lá estava eu a apanhar o metro na Baixa-Chiado quando entram dois emigrantes de leste, com umas roupas bastante coçadas, cada um com o seu acordeão, preparados para tocar a troco de umas moedas.
Um deles vê a caixa da guitarra e decide convidar-me para o ensemble:
- Ohhh, quitara! Toca conosc!
Eu, com a cara mais séria deste mundo:
- Naaa, isto não é uma guitarra. É uma Kalashnikov. Vou agora assaltar um banco.
Eles ainda ficaram sérios por um segundo, até que eu me descaí e nos rimos os três. E então aproveitaram a deixa:
- Assaltar banco, ficar rico! Dá uma moeda senhor.
E pronto, lá me levaram um euro, aqueles bandidos.
Um sorriso pode ter alguns dentes em falta, mas desde que a alegria que tem por tras seja genuina há-de ser sempre uma coisa desarmante.
100 obras para ouvir antes de morrer Nº5
Goran Bregovic - Songbook
Algo injustamente, o trabalho deste compositor acaba por ser menos conhecido do que o da No Smoking Orchestra de Emir Kusturica. Talvez por não dar tantos concertos. Na minha opinião, a musica de Goran Bregovic tem outra profundidade. Não é apenas a euforia da festa, apesar de até aí ser superior. Vai muito mais longe na paleta das emoções humanas, aliás, vai até onde se pode ir... Apercebi-me da dimensão desta musica quando apanhei por acaso um concerto no Mezzo. Uma orquestra de cordas, um coro masculino, 3 cantoras solistas incríveis, mais os instrumentos suspeitos do costume na musica dos balcans. Se houvesse o cd desse concerto era essa a recomendação, não havendo, o que mais se aproxima é esta colectânea: Songbook (2000). Agora se houver oportunidade de ver um concerto parecido com aquele dou muito bom dinheiro pelo bilhete.
Acaba por ser musica ligeira juguslava, mas é tão boa...
sábado, 8 de março de 2008
Back
Enfim, cá estou de novo. Honey I'm home...
Vazio
Todos lá vão, entram. Procuram coisas importantes , necessárias. Depois, mexem, desarrumam, desordenam. Levam umas, deixam outras e saem.
Se ele regressasse agora, iria notar nos dois livros ligeiramente desalinhados na linha recta impecável de todo os outros volumes na prateleira. O quadro. O quadro que tinha dado tanto prazer a adquirir, está a um canto no chão encostado à parede, solitário. Os óculos caídos entre duas almofadas, nunca seriam deixados assim... Tudo remexido, fora do lugar, meros objectos.
Objectos que não são reconhecidos por ninguém. Não passam de objectos, ao mesmo tempo que encerram episódios, memórias, afectos. Contam sempre qualquer coisa a quem os conhece. Não contaram nada durante aquelas horas. Só viram estranhos. A casa não reconhece ninguém.
segunda-feira, 3 de março de 2008
"huuummm...GOSTO!"
Mas como eu não ando muito brilhante brilhante não fui. Mas ela foi :)
Ela não me era de todo desconhecida, ainda me disse q apresentava um programa na televisão, que eu acabei por n perguntar, e de facto, no outro dia no sofá lá me entra o sorriso dela pela sala dentro, o Júlio Machado Vaz com Ana para aqui Ana para acolá e eu: MAS ANA QUÊ, PÁ?
Pois, Ana Mesquita!
O que é que querem, eu acho-a bonita. E eu muito apagado ao lado, mas é que o facto de à frente dela estar a Mayra Andrade também não me ajudava muito...
E à minha frente a linda, querida, fantástica Celina, com quem acabei a noite no B. A. A Celina, o Miguel, os Couple Coffee e eu. Foi uma noite muito agradável...
PS - Sim, confesso, cortei o Julinho. Dele falamos depois.
domingo, 2 de março de 2008
O professor Mokambo e a reinvenção da Astrologia
No episódio relatado no outro blog, uma pessoa manifestava estranheza quanto ao facto da sua interluctora não reagir de acordo com as características gerais do signo a que pertencia. Ora isto pode parecer vulgar, mas na realidade encerra uma verdade que todos tentamos ignorar. É que temos obrigações para com o nosso signo para que todas as coisas façam sentido, astroLógicamente falando. Se todos nos comportassemos de acordo com as caracteristícas do signo a que pertencemos, esses ciêntistas marginalizados que são os astrólogos cartomantes poderiam exercer de forma mais justa o seu oficio. Mas não... Andamos praí todos armados em espertos, cada um com a sua personalidade, com a mania do individualismo e não sei quê! Assim não há condições!
Os Astrólogos são pessoas sérias, não andam só prai a ganhar a vida à custa da parvoíce dos outros! Eles trabalham muito para ler nos astros essas verdades essênciais, mas precisam da colaboração de todos nós.
A educação poderia ajudar-nos a caminhar nesse sentido...
Ex: Uma professora repara numa rapariga Aquariana com muita atenção á aula e rápidamente a repreende, já que ela deveria era andar com a cabeça na lua, em vez de estar armada em espertinha!
Ex2: O pai repreende um filho, de Signo Leão, e ele imediatamente admite o erro, de forma racional e humilde. Ora o pai tem de lhe chamar a atenção imediatamente, um Leão tem de desconversar, barafustar, etc. Tudo menos admitir! Engolir o erro humildemente vai completamente contra o que era esperado dele. Eu diria mesmo que vai contra a sua natureza!
Correndo o risco de ser chamado fundamentalista, eu sou mesmo da opinião de que em vez de querermos á força que as previsões acertem com o que se vai passar conosco, o que é um bocado estúpido tendo em conta a enormidade de pessoas que nasceram sob este ou aquele signo, tínhamos era antes obrigação de ler a nossa previsão e dar o nosso melhor para que as coisas batessem certo com ela.
Ex: Capricórnios, Saúde: Tendências para dores nas costas.
Supondo que praí 10% já tivessem efectivamente dores nas costas durante essa semana, sem terem de se esforçar por isso, os restantes 90% deveriam tentar contribuir para que a previsão se tornasse realidade. Jogavam-se de costas para umas escadas, ou coisa do género, e sem complicar demasiado as coisas tudo começava a fazer mais sentido.
Tão pouco a pagar, por um mundo em que finalmente os horóscopos seriam fiáveis, em que poderíamos descartar futuras amizades ou mesmo relações amorosas simplesmente olhando para as tabelas de compatibilidade dos signos e tantas outras maravilhosas possibilidades...
Agora todos diferentes uns dos outros, cada dia uma surpresa, podermos ser senhores do nosso humor e destino?!? Não tem jeito nenhum...
Portanto vou mudar de nome, comprar um telescópio, um astrolábio e um baralho de cartas de Tarot, e fazer deste mundo um sítio melhor! Posso desde já adiantar-vos que a primeira previsão inclui uma tranferência bancária de 10 euros, de todos os signos, para um certo NIB que li nas estrelas... Meus caros(as), é uma previsão de um futuro risonho!
Com os melhores cumprimentos:
Professor Mokambo, um ser iluminado ao seu dispor!