Inevitavelmente
Imagina-se algo grandioso
Próprio de quem ama
a sua pequena grande utopia.
Imaginária, vaga,
Mas cheia de pequenos pormenores.
No meio a causa
Irracional, única, nobre, vulgar
Distinta somente devido a quem a causa,
a materializa no vazio
sem que chegue a ocupar espaço real.
Inevitavelmente
Flutua à volta da causa,
E tudo mais são pormenores
Nascidos de uma pureza susceptível
Pureza pessoal
Inevitavelmente pragmática, vulgar,
Distinta somente devido a quem a causa.
O que se obtém é algo mais pequeno.
O prazer é intenso.
A imaginação volta a voar.
Alto demais, ou talvez não.
Inevitavelmente
A comparação surge.
Eis a distância entre a verdade e a poesia.
sábado, 19 de janeiro de 2008
Outro Retrato
Na sequência do Retrato do Diabolous in Musicae venho deixar um post com uma coisa que escrevi, mais ou menos, aos vinte anos, correndo o risco de dar origem a uma espécie de Tesourinhos Deprimentes do The Invention of Balance!
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6 comentários:
Já escrevias umas coisinhas aos 20 aninhos...
Tesourinho avassalador! Já percebi q és músico,tb escreves?
Escrevo muito pouco, e tive fases em que não escrevi nada mesmo, apesar de ser uma das coisas que faço com mais naturalidade na vida... Começei este blog precisamente para me "obrigar" a escrever mais vezes. Escrever equilibra-me muito, daí o nome do blog.
Obrigado pelo elogio! É sempre bom saber que as pessoas não vêm só ler os posts mais em tom de brincadeira :-)
Princesa, enxuga lá os olhos ;) (foi-se a poesia!)
Tenho algo para te dizer, mas tem me faltado o tempo, mas não quereo que penses que esta tua dádiva passou em branco... Tudo menos deprimente, meu amigo.
:)
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