Muita gente há-de dar-me razão se disser que as mulheres umas pras outras são um bocado cabras... Eu acho que é um facto. É uma coisa que vem com o género. Desde a mais tenra idade a coisa salta à vista.
Vou dar um exemplo. É sempre bom ilustrar os Factos:
Tenho duas alunas que têm aula uma a seguir á outra comigo.
A Carolina tem 5 anos.
Eu: ...e pronto, já está na hora, temos de acabar a aula...
C: Ooohh, já! Porquê?
Eu: Então já passou o tempo, agora a seguir é a aula da Leonor.
C: A Leonor?
Eu: Sim, aquela menina com o cabelo loiro que aparece aí a seguir a ti.
C: Ah! Já sei qual é, ela também anda no Ballet. É Feia!
Eu: Não é nada feia a tua colega, não digas isso.
C: É feia é, eu já a vi...
:-/
A Leonor tem 8 anos.
L: Então aquela... a Mafalda? A... Matilde?
(fartinha de saber o nome da outra)
Eu: A Carolina?
L: Sim... essa... O que é que ela já aprendeu?
Expliquei-lhe o que tinha ensinado á Carolina e fiz uma comparação. Depois a Leonor fez possivelmente a aula mais esforçada até hoje...
É que hão-de ser assim a vida toda! Está lá no código genético...
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4 comentários:
Contesto. Se fosse um episódio com meninos seria: ah q engraçados, tão pequenos e já com espírito competitivo, tão determinadinhos e tal. Como são miúdas, são cabras. Nada disso, estão a fazer pela vida, é assim q se começa. (se começarem a aparecer maquilhadas, dou-me por vencida, é provável q estejam a seguir o exemplo materno...)
Leonor, Carolina, ballet, música... Parece que tamos a falar de meninas "bem" que regra geral apredem em casa que têm de ser as melhores! Não quero generalizar, mas devem ser daquelas crianças com 10 actividades para além das aulas. Isto porque os pais têm pouco tempo e querem que elas de sejam as melhores em tudo! Por isso sim, há mulheres cabras! mas não são todas, felizmente!
Naftalina, eu não chamei cabras a todas mulheres... Simplesmente quis passar a ideia de que entre mulheres, geralmente há muito mais competitividade, e tratam-se muito pior umas ás outras do que os homens. A mim ninguém me convence do contrário, talvez por ser alguém que vive as amizades de uma maneira especial.
Tambem há o problema do tom em que se lê as coisas, escrevi cabras, não com a intenção da palavra soar como uma grande ofensa, mas mais em tom de brincadeira, aliás como quase tudo o que aqui escrevo.
já ouvi esta história em alguma praia :) beijinho, carolina.
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