segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Synecdoche, New York


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Em poucas palavras: fui ver um filme do Kaufman e saí do cinema mais perturbado do que se tivesse visto um Lynch...

Em poucas mais: Uma amálgama de paranoias hipocondríacas, péssima relação com a morte e energias desperdiçadas, com um (grande) toque de surrealismo, sendo que em Lynch o surrealismo é o universo e em Kaufman ele invade uma realidade crua.

Sinceramente, não merece duas horas da nossa rica vida. Ainda que tenham gostado muito de tudo o que este senhor escreveu anteriormente. Ainda para mais, está muito longe de ter a beleza plástica que um filme do Lynch tem, em cada um dos planos.

4 comentários:

Rita disse...

ao cinema sem mim?

Tempus_Fugit disse...

Que descaramento...

1º A menina vai passear à Alemanha, deixando o amigo desamparado numa altura sensível, e ainda reclama deste se tentar distrair!

2º Livraste-te de um daqueles filmes que se vêm com algum custo...

E ainda reclama!!! O que é que aconteceu àquela prespectiva saudavel sobre o comportamento femenino?

Espera pela correpondência interna :-P fizeste por merecer!

Modus Pensantis disse...

"Uma amálgama de paranoias hipocondríacas, péssima relação com a morte e energias desperdiçadas"

Bolas...não precisas de contar a toda a gente... ;D

Tempus_Fugit disse...

MP, you have no idea... Aquilo vai a um ponto que nem chegava para dar um bocadinho de perspectiva passível de ajudar quem está ligeiramente desconfortável com aquelas questões! É simplesmente demasiado. O homem perde as funções automáticas. Tem de se esforçar por salivar e meter pingos nos olhos quando quer chorar. E morre toda a gente menos ele!