É fácil... Basta ir à DGV.
É receber um aviso de que a sua carta de condução está lá para ser levantada. Estranhar, porque não há memória de se ter pedido uma segunda via, e a carta está ali no bolso. Mas ainda assim pensar que se calhar eles estão a dar aquelas cartas novas a toda a gente. E dizer, bom, vamos lá. 20 minutos para chegar lá e estacionar. Depois é ficar contente porque a senha que se tirou só tem dois números à frente. Mais 30 minutos, nada de grave. Quando chega a vez, bom dia senhora da DGV, entregar o aviso, e vê-la dizer, Ái... agora onde é que isso estará!?. 10 minutos. Olhe espere ali um bocadinho que eu já o chamo. Depois é aguardar pacientemente mais 30 minutos. Ficar a saber o nome do ciganito que vai importunando todos os seres vivos da sala pela voz da sua mãe, Ái mããiiii, olha nã tenhe chnéis!, Giovane! Levas uma inlabada pro fucinh se nã páras susugado! Tic Tac Tic Tac... Sr. Tiago... E lá se recebe uma segunda via da carta, de 1997, que por acaso já não me lembrava de ter pedido, mas após algum esforço lá se encontra nas memórias desnecessárias.
Escusado será dizer que a carta é igual à anterior, e se assemelha a um pacote de cereais, cor-de-rosa esquesito, desdobrado. Não é cá dessas coisas finas de hoje em dia, que cabem na parte dos cartões e dão para conduzir motociclos até 125cc...
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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3 comentários:
Eh eh... Eu jão não sou do tempo dessas!
1997... é mesmo do século passado!
Inacreditável!
Oh Filipa... Na altura em que eu tirei a carta andavas tu prai na 3a classe!
E a foto era de 1996. Quando mostrei a a carta no outro dia a dois amigos desmancharam-se a rir e um deles não me reconhecia na foto.
Pequena ironia: a carta demorou 12 anos a chegar até mim, e na próxima semana tenho de fazer uma nova por causa da alteração de morada.
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