sábado, 12 de julho de 2008

E se um desconhecido...lhe escrever um post?

Enfim, porque me acusam de inactividade, de falsas promessas, entre tantas outras coisas (talvez mais verdadeiras, ou não, quem sabe?) vou então fazer um pequeno esforço para não dar a entender que, às vezes, quando não se tem nada a dizer, o melhor mesmo é estar calado.

O que de verdadeiramente interessante tenho a partilhar é, acabei as aulas e os exames, não correram mal, correram dentro das expectativas (talvez a grande desilusão da maioridade dos quase trinta seja mesmo esta capacidade de não acreditar em milagres -sobretudo na música, de perceber, enfim, que as coisas correm consoante a entrega que lhes damos, enfim, tive 15 no exame final de saxofone do 2ºano da licenciatura...é bom, especialmente depois do que foi este ano... )!

O que tenho a partilhar é que vou agora começar atrabalhar para os concertos que se seguem este mês e cujos trabalhos ficaram adiados até hoje por impossibilidade (tenho tendencia a esqueçer que sou finito, e que por mais que queira não me é possivel ser duplo ou triplo ou...perfeito...).

Já se queixaram das minhas elipses e dos meus largos parênteses, não entendo porquê.
Mas também já me disseram que quando leêm o que escrevo me revem tal qual eu sou. (É talvez o mais doce elogio, fosse também assim quando eu toco...). Confuso e elíptico, mas eu. Pois que eu sou a puta fácil, mais não pretendo, se me virem a mim ao vivo nas letras ou nos sons, tudo bem.

E queixaram-se que só escrevo ou deixo poemas (""Mas eu tenho esta coisa de poeta!! Eu amava-a!!! - não fui eu, mas admiro esse grande homem que estas palavras proferiu, é demasiado verdadeiro até para ser verdade. Abraço para ti, meu lindo amigo). E por isso :

"Com ternura crescente, insone, canto.
Com simplesflores de angústias,
canto.
Em termos de revolta, crise, sonho,
ergo, à mesa do café vazio e enorme,
meu sonho de viagem sem regresso.
Para enganar a solidão, o medo,
digo palavras, música, esperança.

... "

"a invenção do amor e outros poemas", Daniel Filipe

Estes fazem parte daquela rubíca que o meu colega qui vai deixando, música a ouvir antes de partir.













































Ah, é verdade, cuidado não toquem demais para a sala!

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