quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Tempos livres.


"Os tempos não nos levam para novos" gostam alguns de repetir com frequência. Não dando especial interesse a essa nostalgia, apercebi-me que em muito se pode relacionar com a questão da gravidade. E, neste aspecto em particular suscitou o meu interesse. O chão começa a parecer-nos muito longe quando olhamos para os pés e a ideia de lá chegar atinge-nos qual martelada pela dor que a queda pode provocar. Isto para não ser pessimista e pensar em ossos partidos.

Quando somos mais pequenos não temos medo de cair, pelo contrário e nem pensamos nos ossos, acho que porque o chão está muito próximo, não se torna tão assustador. É a tal questão da gravidade!


Lembrei-me disto, quando no fim-de-semana passado fui andar de patins no gelo e, à minha volta, a maior parte das pessoas chegava-me à cintura, salvo algumas excepções. Essas pessoas pequenas não tinham qualquer problema em atirar-se em voo picado para o centro da pista terminando numa pirueta descontrolada no chão. Gabei-lhes a agilidade. A minha parecia meio perdida, nem me arrisquei a cruzar os passos quando virava e andar para trás como fazia, nem experimentei. Fiquei-me por umas voltinhas sempre a direito, evitando os que continuavam agarrados à barra. O gelo lá em baixo parecia tão distante, frio e molhado...


1 comentário:

Mimi disse...

Uii, que agora despertaste em mim uma nostalgia dos patins!! A minha especialdade era mais as 4 roditas convencionais, típicas da patinagem artística (belo título ;))mas tb não me saí mal qdo experimentei a lâmina ;)

Beijocas!