Num dia lânguido e inerme (já que é para a blasfémia...porque não um bocadinho contra Pessanha?), pode ser que isto anime as hostes:
Atentai pois meus caros, a verdadeira revelação sagrada- que uma vez que está na bíblia duvido que seja o terceiro segredo de Fátima, mas ele nunca se sabe... - é esta: Deus é um chef! E muito exigente por sinal.
Êxodo
12.5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula (?? ordinário!) um macho de um ano, o qual tomarás das ovelhas ou das cabras (realmente de um outro animal sería difícil...)
12.6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. (eu disse que era exigente)
12.7 E tomarão o sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comererm (parece-me tudo uma grande nojeira. Não podemos simplesmente pô-lo na Bimby e depois num tupperware??)
12.8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas (por fim, duas semanas depois, a malta pode finalmente começar a comer)
12.9 Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao forno: a cabeça com os pés e com a fressura (eu bem que estava a achar estranho não haver indicações de última hora)
12.10 E nada dele deixareis até amanhã: mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. ( e pronto, já nesta altura Deus não se importava com as criancinhas em África)
Para o próximo jantar proponho comida de fusão: Rossini meets God. Mas podemos trocar o imaculado cabrito de um ano por um viril seitan? Ou isso levanta questões de ordem ético-fonológica?
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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