terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Paris.

É o género de filme que me aquece a alma. É o segredo dos filmes franceses. Apresentam-nos vidas normais, caracteristicamente peculiares, que podem ser a história de qualquer um deste lado do ecrã, de qualquer um que se cruza connosco na rua, de qualquer um que jante numa mesa ao lado no restaurante...
Em vez de cenários fabulásticos, há cenários do quotidiano, neste caso de Paris, que são simplesmente maravilhosos.
Acima de tudo, mostra histórias de vida que se entrecruzam dentro do seu ritmo normal, surgem como ricas de momentos, emoções. Tal qual como as nossas quando começamos a dar valor àquelas pequenas coisas que nos rodeiam e não nos deixamos mergulhar no marasmo de luta contra o tempo, de impaciência, de insatsfação e aprendemos a aceitar os pequenos brindes que recebemos todos os dias, sem virem exuberantemente embrulhados com uma fita bem brilhante e colorida!

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