...achei que fiz um ganda solo.
...me perdi milhares de vezes no bairro alto (e continuo a perder) apesar de ter estudado la nove anos.
...participei no pior espectáculo de que há memória em Lisboa, Portugal, quiça o mundo...
...disse " Te quiero" "Amo-te" Tche amo-te".
...fiz figura de parvo.
...me vesti de rapariga e tive um frio descomunal nas pernas com umas meias de vidro rosa-schoking.
...levei um pontapé na boca que me partiu um dente que me fez estar 9meses sem tocar.
...tive uma namorada 5anos.
...tive 9meses sem fo... e, incrível, não senti a falta.
...estive 3semanas e trepava paredes.
...atravessei o rio so para isso.
...chorei baba e ranho por causa de uma paixão tola.
...passei o fim de ano em bruxelas.
...estive apaixonado pela Ana Lúcia Palminha.
...almocei com o Perico Sambeat.
...fui seduzido por um homem ( e não engatado!).
...juntei um técnico e uma actriz que se casaram o ano passado.
...nunca tirei 20 numa frequência.
...tive medo numa medina de casablanca.
...beijei o chao das Caldas da Rainha.
...fiquei mudo quando me ofereceram uma Nexpresso no meu aniversário.
...bebi Dom Perrignon e comi chocolates Neuhaus numa banheira com a minha namorada.
...estive apaixonado pela Ana Quintans.
...fiz parte de um coro.
...fumei um cigarro no terraço da La Pedrera de Gaudi em Barcelona.
...fui ao HermanSic.
...fiz playbacks na tv.
...gravei um disco que ainda n saiu e sabe Deus se vai sair...
...fiz de Palhaço Rico (para variar um pouco).
...traí uma namorada.
...fui traído.
...fui o único do meu naipe sóbrio e ainda assim fiz asneira.
...roubei whisky e adorei.
...ajudei umas francesas que foram roubadas no bairro alto, e bebemos copos nos dois dias seguintes sem irmos à cama.
...entrei no Sonho de Uma Noite de Verão no TNDMII.
... fiz parte de um grupo de teatro de escola que fez dos melhores espectáculos que já vi!
...fui beijado pela irmã da Catarina Furtado, a menina Marta.
...fiquei à rasca quando me disseram "je t'aime!".
...passei fomeca.
...vi tv para desligar o cérebro.
...me perguntei se me apaixonarei outra vez...
...toquei com o Emanuel.
...jantei na mesma mesa da Mayra Andrade, com a A Mariza e afins...
...já me deitava...
sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Eu já...
... tinha pensado que uma lista do que já foi feito é mais interessante do que uma a contabilizar o que está ainda por fazer.
... percorri a Europa de autocaravana.
... vivi durante um mês no Domus, um lar de raparigas. Uma experiência diferente e passado um mês achei que já chegava.
... menti para não ver lágrimas a correrem na face de uma pessoa.
... escrevi um artigo em alemão e surpreendi-me ao vê-lo publicado.
... deixei que me partissem o coração.
... tive um Carocha. Na altura era o verdadeiro Volkswagen!
... tive um amor de Verão daqueles que continua no Verão seguinte, quando se tema a idade do Romeu e da Julieta.
... roubei uma colher de um salão de chá em Munique e só quando entrei no comboio me passou o nervoso. Uma reliquia!
... estive para largar tudo e ir-me embora. Faltava depois decidir para onde.
... amassei pão e fiz folares com a minha avó.
... me perdi em Viena juntamente com a Megan e mais um mapa que não ajudava em nada.
... me senti uma estrangeira no meu próprio mundo. E muito sozinha embora na companhia de tanta gente. É verdade, quem diria!
... apanhei muita alfarroba:) e azeitonas... e amêndoas.
... travei amizade com um rato, com quem partilhei quarto em Londres.
... apanhei os cacos todos que restaram de uma relação e chorei por amor.
... conduzi um tractor.
... cozinhei para o andar inteiro de uma residência de estudantes em Salzburgo.
... quis ser hospedeira de bordo. E acabei por me divertir a ser hospedeira de tráfego.
... tive um encontro inesperado em Barcelona e o melhor fim-de-semana de sempre lá.
... quis não ter dito o que acabara de sair repentinamente da minha boca.
... fiz a aterragem no Funchal no cockpit. Dizem que é das vistas mais bonitas.
... fui convidada para um casting de uma agência de manequins e ofereceram-me o curso.
... me deixei de surpreender quando vejo o meu nome referido em revistas e jornais.
... almocei com algumas estrelas de futebol internacionais (também nacionais) e só tive consciência do que estava a acontecer quando me despedi.
... li dois livros num dia.
... me meti no carro e conduzi até à outra ponta do país porque não aguentava com as saudades. ... desci o Rio Zêzere, Mondego e adorei!
... preguei belos sustos ao meu irmão e amigos com as quedas assustadoras que dei a fazer kitesurf.
... tive um trabalho de Verão em que só tinha de andar de patins.
... fui a festas particulares em barcos que se revelaram autênticas raves em biquini.
... conheci pessoas surpreendentes por um dia.
... pedi para me levarem a casa porque não conseguia aguentar-me em pé, quanto mais ir sozinha.
... tive medo de não saber o que ando aqui a fazer.
... fui muito feliz com alguém e achei que era aquilo.
... estive no meio de uma tempestade de gafanhotos em Marrocos. Teve tanto de maravilhoso como de assustador.
.... me calava e dizia que a ideia veio daqui:
http://buttaflyflies.blogspot.com/
... percorri a Europa de autocaravana.
... vivi durante um mês no Domus, um lar de raparigas. Uma experiência diferente e passado um mês achei que já chegava.
... menti para não ver lágrimas a correrem na face de uma pessoa.
... escrevi um artigo em alemão e surpreendi-me ao vê-lo publicado.
... deixei que me partissem o coração.
... tive um Carocha. Na altura era o verdadeiro Volkswagen!
... tive um amor de Verão daqueles que continua no Verão seguinte, quando se tema a idade do Romeu e da Julieta.
... roubei uma colher de um salão de chá em Munique e só quando entrei no comboio me passou o nervoso. Uma reliquia!
... estive para largar tudo e ir-me embora. Faltava depois decidir para onde.
... amassei pão e fiz folares com a minha avó.
... me perdi em Viena juntamente com a Megan e mais um mapa que não ajudava em nada.
... me senti uma estrangeira no meu próprio mundo. E muito sozinha embora na companhia de tanta gente. É verdade, quem diria!
... apanhei muita alfarroba:) e azeitonas... e amêndoas.
... travei amizade com um rato, com quem partilhei quarto em Londres.
... apanhei os cacos todos que restaram de uma relação e chorei por amor.
... conduzi um tractor.
... cozinhei para o andar inteiro de uma residência de estudantes em Salzburgo.
... quis ser hospedeira de bordo. E acabei por me divertir a ser hospedeira de tráfego.
... tive um encontro inesperado em Barcelona e o melhor fim-de-semana de sempre lá.
... quis não ter dito o que acabara de sair repentinamente da minha boca.
... fiz a aterragem no Funchal no cockpit. Dizem que é das vistas mais bonitas.
... fui convidada para um casting de uma agência de manequins e ofereceram-me o curso.
... me deixei de surpreender quando vejo o meu nome referido em revistas e jornais.
... almocei com algumas estrelas de futebol internacionais (também nacionais) e só tive consciência do que estava a acontecer quando me despedi.
... li dois livros num dia.
... me meti no carro e conduzi até à outra ponta do país porque não aguentava com as saudades. ... desci o Rio Zêzere, Mondego e adorei!
... preguei belos sustos ao meu irmão e amigos com as quedas assustadoras que dei a fazer kitesurf.
... tive um trabalho de Verão em que só tinha de andar de patins.
... fui a festas particulares em barcos que se revelaram autênticas raves em biquini.
... conheci pessoas surpreendentes por um dia.
... pedi para me levarem a casa porque não conseguia aguentar-me em pé, quanto mais ir sozinha.
... tive medo de não saber o que ando aqui a fazer.
... fui muito feliz com alguém e achei que era aquilo.
... estive no meio de uma tempestade de gafanhotos em Marrocos. Teve tanto de maravilhoso como de assustador.
.... me calava e dizia que a ideia veio daqui:
http://buttaflyflies.blogspot.com/
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Tudo o que faltava dizer sobre o caso Freeport
Depois de abandonar o homem em queda, os homens em queda e miraculosamente evitar a minha própria queda, eis que me deparo com o título de primeira página mais genial dos últimos tempos:
"Primo de Sócrates em retiro espiritual no Nepal"
Não faço o mais pequeno comentário, é um daqueles casos em que a piada escreve-se a si mesma.
"Primo de Sócrates em retiro espiritual no Nepal"
Não faço o mais pequeno comentário, é um daqueles casos em que a piada escreve-se a si mesma.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
AM FM
Mais desconcertante do que elas dizerem que não os percebem ou eles dizerem que não as entendem, é quando as pessoa andam desfasadas. Estão desfasados no tempo e nos sentimentos.
Tenho um amigo que diz ter uma rapariga até bastante interessada. O problema é que "Ela é muito alta. É gira, uma querida mas é muito alta! Não gosto de mulheres mais altas."
Tenho uma amiga que anseia que o namorado assuma o que sente por ela e queira namorar com ela para sempre.
Tenho um amigo que está sempre com uma amiga, fazem tudo juntos, gostam de estar um com o outro. Para ele não passa de amizade, não tem vontade de ir com ela para a cama, nunca foi, mas questiona-se sobre se será amor porque sabe que é isso que ela quer.
Tenho outro amigo que perante uma namorada, que para ver no que ia dar e a ex-namorada com quem não há futuro mas há borboletas, questiona-se e parte o coração à primeira.
Tenho uma amiga que gostava que a surpreendessem com uma acto revelador de sentimentos e vontade de ficar, mas não há maneira de isso acontecer.
Tenho um vizinho (que lhe devia apresentar) que nunca tinha visto na rua até à noite em que me abordou, dizendo que me tinha de conhecer, saber o meu nome e conseguir levar-me a aceitar tomar um café ali no bairro. "Tens qualquer coisa que te distingue no meio das outras pessoas. Tive de arranjar coragem e vir falar contigo!" Gelei de forma estupefacta embora me estivesse a rir, seria algum psicopata? Andando sempre para o carro, disse-lhe que podia ser que nos encontrássemos noutro dia e se, por acaso acontecesse, que iria tomar café com ele. Talvez para compensar a coragem que teve. Se nunca nos tinhamos encontrado, não nos iamos encontrar agora, logo não havia café. Enganei-me. E tive pena porque depois de um acto de coragem, não tive nada para dizer-lhe, não o achei interessante e ele até parece bom rapaz. Cada vez que agora, passados três anos, passo por ele na rua. O que acontece muito raramente. Sinto-me desconfortável e peço para que o telemóvel toque. E sinto-me mal porque também eu tal como a minha amiga anseio por um momento, em que me surpreendam de uma forma bonita, quase à filme e tive um à comédia e foi indiferente.
Mais do que perdida, como tanto já foi apelidada estas gerações de jovens, acho que está mais é não sintonizada. Não se trata de desencontros, que também existem, trata-se de encontrarem-se mas não estarem em sintonia.
São histórias perdidas entre o AM e o FM.
Tenho um amigo que diz ter uma rapariga até bastante interessada. O problema é que "Ela é muito alta. É gira, uma querida mas é muito alta! Não gosto de mulheres mais altas."
Tenho uma amiga que anseia que o namorado assuma o que sente por ela e queira namorar com ela para sempre.
Tenho um amigo que está sempre com uma amiga, fazem tudo juntos, gostam de estar um com o outro. Para ele não passa de amizade, não tem vontade de ir com ela para a cama, nunca foi, mas questiona-se sobre se será amor porque sabe que é isso que ela quer.
Tenho outro amigo que perante uma namorada, que para ver no que ia dar e a ex-namorada com quem não há futuro mas há borboletas, questiona-se e parte o coração à primeira.
Tenho uma amiga que gostava que a surpreendessem com uma acto revelador de sentimentos e vontade de ficar, mas não há maneira de isso acontecer.
Tenho um vizinho (que lhe devia apresentar) que nunca tinha visto na rua até à noite em que me abordou, dizendo que me tinha de conhecer, saber o meu nome e conseguir levar-me a aceitar tomar um café ali no bairro. "Tens qualquer coisa que te distingue no meio das outras pessoas. Tive de arranjar coragem e vir falar contigo!" Gelei de forma estupefacta embora me estivesse a rir, seria algum psicopata? Andando sempre para o carro, disse-lhe que podia ser que nos encontrássemos noutro dia e se, por acaso acontecesse, que iria tomar café com ele. Talvez para compensar a coragem que teve. Se nunca nos tinhamos encontrado, não nos iamos encontrar agora, logo não havia café. Enganei-me. E tive pena porque depois de um acto de coragem, não tive nada para dizer-lhe, não o achei interessante e ele até parece bom rapaz. Cada vez que agora, passados três anos, passo por ele na rua. O que acontece muito raramente. Sinto-me desconfortável e peço para que o telemóvel toque. E sinto-me mal porque também eu tal como a minha amiga anseio por um momento, em que me surpreendam de uma forma bonita, quase à filme e tive um à comédia e foi indiferente.
Mais do que perdida, como tanto já foi apelidada estas gerações de jovens, acho que está mais é não sintonizada. Não se trata de desencontros, que também existem, trata-se de encontrarem-se mas não estarem em sintonia.
São histórias perdidas entre o AM e o FM.
andam ácaros pelos blogues?
(perdoe-me sr.Aquilino Ribeiro)
Mas o que é que se passa por aqui? Foi só o meu computador que ensandeceu (momentaneamente, espero) ou o blogue está com ácaro?
Não se pode ter uma actividadezinha por estas bandas que é-se logo sabotado...francamente.
Protesto!
Mas o que é que se passa por aqui? Foi só o meu computador que ensandeceu (momentaneamente, espero) ou o blogue está com ácaro?
Não se pode ter uma actividadezinha por estas bandas que é-se logo sabotado...francamente.
Protesto!
Paris.
É o género de filme que me aquece a alma. É o segredo dos filmes franceses. Apresentam-nos vidas normais, caracteristicamente peculiares, que podem ser a história de qualquer um deste lado do ecrã, de qualquer um que se cruza connosco na rua, de qualquer um que jante numa mesa ao lado no restaurante...
Em vez de cenários fabulásticos, há cenários do quotidiano, neste caso de Paris, que são simplesmente maravilhosos.
Acima de tudo, mostra histórias de vida que se entrecruzam dentro do seu ritmo normal, surgem como ricas de momentos, emoções. Tal qual como as nossas quando começamos a dar valor àquelas pequenas coisas que nos rodeiam e não nos deixamos mergulhar no marasmo de luta contra o tempo, de impaciência, de insatsfação e aprendemos a aceitar os pequenos brindes que recebemos todos os dias, sem virem exuberantemente embrulhados com uma fita bem brilhante e colorida!
Em vez de cenários fabulásticos, há cenários do quotidiano, neste caso de Paris, que são simplesmente maravilhosos.
Acima de tudo, mostra histórias de vida que se entrecruzam dentro do seu ritmo normal, surgem como ricas de momentos, emoções. Tal qual como as nossas quando começamos a dar valor àquelas pequenas coisas que nos rodeiam e não nos deixamos mergulhar no marasmo de luta contra o tempo, de impaciência, de insatsfação e aprendemos a aceitar os pequenos brindes que recebemos todos os dias, sem virem exuberantemente embrulhados com uma fita bem brilhante e colorida!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Eu já...
... tinha pensado que uma lista do que já foi feito é mais interessante do que uma a contabilizar o que está ainda por fazer.
... percorri a Europa de autocaravana.
... vivi durante um mês no Domus, um lar de raparigas. Uma experiência diferente e passado um mês estava na Alemanha.
... menti para não ver lágrimas a correrem na face de uma pessoa.
... escrevi um artigo em alemão e surpreendi-me ao vê-lo publicado.
... deixei que me partissem o coração.
... tive um amor de Verão daqueles que continua no Verão seguinte, quando se tema a idade do Romeu e da Julieta.
... roubei uma colher de um salão de chá em Munique e só quando entrei no comboio me passou o nervoso. Uma reliquia!
... estive para largar tudo e ir-me embora. Faltava depois decidir para onde.
... me perdi em Viena juntamente com a Megan e mais um mapa que não ajudava em nada.
... me senti uma estrangeira no meu próprio mundo. E muito sozinha embora na companhia de tanta gente. É verdade, quem diria!
... travei amizade com um rato, com quem partilhei quarto em Londres.
... quis ser hospedeira de bordo. E acabei por me divertir a ser hospedeira de tráfego.
... tive um encontro inesperado em Barcelona e o melhor fim-de-semana de sempre lá.
... quis não ter dito o que acabara de sair repentinamente da minha boca.
... fiz a aterragem no Funchal no cockpit. Dizem que é das vistas mais bonitas.
... fui convidada para um casting de uma agência de manequins e ofereceram-me o curso.
... me deixei de surpreender quando vejo o meu nome referido em revistas e jornais.
... almocei com algumas estrelas de futebol internacionais (também nacionais) e só tive consciência do que estava a acontecer quando me despedi.
... li dois livros num dia.
... me meti no carro e conduzi até à outra ponta do país porque não aguentava com as saudades.
... desci o Rio Zêzere, Mondego e adorei!
... preguei belos sustos ao meu irmão e amigos com as quedas assustadoras que dei a fazer kitesurf.
... tive um trabalho de Verão em que só tinha de andar de patins.
... fui a festas particulares em barcos que se revelaram autênticas raves em biquini.
... conheci pessoas surpreendentes por um dia.
... pedi para me levarem a casa porque não conseguia aguentar-me em pé, quanto mais ir sozinha.
... tive medo de não saber o que ando aqui a fazer.
... fui muito feliz com alguém e achei que era aquilo.
... estive no meio de uma tempestade de gafanhotos em Marrocos. Teve tanto de maravilhoso como de assustador.
.... me calava e dizia que a ideia veio daqui:
http://buttaflyflies.blogspot.com/
... percorri a Europa de autocaravana.
... vivi durante um mês no Domus, um lar de raparigas. Uma experiência diferente e passado um mês estava na Alemanha.
... menti para não ver lágrimas a correrem na face de uma pessoa.
... escrevi um artigo em alemão e surpreendi-me ao vê-lo publicado.
... deixei que me partissem o coração.
... tive um amor de Verão daqueles que continua no Verão seguinte, quando se tema a idade do Romeu e da Julieta.
... roubei uma colher de um salão de chá em Munique e só quando entrei no comboio me passou o nervoso. Uma reliquia!
... estive para largar tudo e ir-me embora. Faltava depois decidir para onde.
... me perdi em Viena juntamente com a Megan e mais um mapa que não ajudava em nada.
... me senti uma estrangeira no meu próprio mundo. E muito sozinha embora na companhia de tanta gente. É verdade, quem diria!
... travei amizade com um rato, com quem partilhei quarto em Londres.
... apanhei os cacos todos que restaram de uma relação e chorei por amor.
... cozinhei para o andar inteiro de uma residência de estudantes em Salzburgo.... quis ser hospedeira de bordo. E acabei por me divertir a ser hospedeira de tráfego.
... tive um encontro inesperado em Barcelona e o melhor fim-de-semana de sempre lá.
... quis não ter dito o que acabara de sair repentinamente da minha boca.
... fiz a aterragem no Funchal no cockpit. Dizem que é das vistas mais bonitas.
... fui convidada para um casting de uma agência de manequins e ofereceram-me o curso.
... me deixei de surpreender quando vejo o meu nome referido em revistas e jornais.
... almocei com algumas estrelas de futebol internacionais (também nacionais) e só tive consciência do que estava a acontecer quando me despedi.
... li dois livros num dia.
... me meti no carro e conduzi até à outra ponta do país porque não aguentava com as saudades.
... desci o Rio Zêzere, Mondego e adorei!
... preguei belos sustos ao meu irmão e amigos com as quedas assustadoras que dei a fazer kitesurf.
... tive um trabalho de Verão em que só tinha de andar de patins.
... fui a festas particulares em barcos que se revelaram autênticas raves em biquini.
... conheci pessoas surpreendentes por um dia.
... pedi para me levarem a casa porque não conseguia aguentar-me em pé, quanto mais ir sozinha.
... tive medo de não saber o que ando aqui a fazer.
... fui muito feliz com alguém e achei que era aquilo.
... estive no meio de uma tempestade de gafanhotos em Marrocos. Teve tanto de maravilhoso como de assustador.
.... me calava e dizia que a ideia veio daqui:
http://buttaflyflies.blogspot.com/
domingo, 25 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Há má publicidade, mas não é esta!
Usar vacas leiteiras (atenção: estou a falar da espécia animal, e não a usar uma qualquer metáfora típica da malta da construção civil) para fazer uma operação de charme tem muito nivel!
A Madeira já tem uma resposta à altura preparada: Vão meter o Alberto João no Largo de Camões, em trajes carnavalescos, dentro de uma gaiola! Pronto, se isso não der terá de ser simplesmente a candidatura à presidência do PSD...
A Madeira já tem uma resposta à altura preparada: Vão meter o Alberto João no Largo de Camões, em trajes carnavalescos, dentro de uma gaiola! Pronto, se isso não der terá de ser simplesmente a candidatura à presidência do PSD...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Vamos salvar o planeta com algum sacrifício:)
A reciclagem, o pilhão, o verde, o ecológico estão agora muito na moda. Acho muito bem porque a terra já não vai para nova... Normalmente, conseguimos dar o nosso contributo com pequenos gestos como fazer a separação do lixo, não imprimir muitos e-mails (digo muitos porque alguns tem de ser. Gosto mais de corrigir traduções no papel!), apagar as luzes quando não necessárias, fechar a torneira quando se lava os dentes. Estas são algumas das medidas que comodamente aceitamos concretizar sem mexer muito no estilo de vida que preferimos não alterar.
Pois bem, arranjei uma sugestão agradável para ajudar o meio-ambiente (e porque não temos de ser altruistas todos os dias):
Pois bem, arranjei uma sugestão agradável para ajudar o meio-ambiente (e porque não temos de ser altruistas todos os dias):
Quem dá boas ideias, quem é?
questões existênciais
No gabinete minúsculo e pardacento onde me encontro a (tentar) trabalhar, muitas alminhas pereceram. É que isto não é fácil e, ao fim de uma semana, já era mais confortável que as paredes estivessem forradas qual solitária de hospício. Já para não dizer que seria mais fidedigno e até mais humano.
À falta de de paredes fofinhas, há a segunda melhor opção: uma espécie de parede das lamentações.
Num lado um indigna-se: "Roubam-mas todas!"
No outro, um desespera: Porquê? Oh tiespo!!" (não faço ideia do que signifique, o mais certo é não significar nada, mas que parece dramático lá isso parece)
Mas há que deixar os uníssonos "ai's", "ui's", "porquê eu's" e afins, porque o plano de festas ainda é longo e o dia não está a ir para cedo: ele é bíblia, homens em queda e um bocadinho de metamorfose... pronto!
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Out with the old, in with the new
Contraste.
A calma e serenidade das vacas que pacatamente ruminam em plena Praça de Espanha e o ruído e movimento de carros com condutores apressados e impacientes que a contorna!
Parece ser uma campanha de promoção aos Açores. A ideia não está má... Aqueles animais é que nunca mais vão ser os mesmos!
Parece ser uma campanha de promoção aos Açores. A ideia não está má... Aqueles animais é que nunca mais vão ser os mesmos!
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
God is not a DJ!
Num dia lânguido e inerme (já que é para a blasfémia...porque não um bocadinho contra Pessanha?), pode ser que isto anime as hostes:
Atentai pois meus caros, a verdadeira revelação sagrada- que uma vez que está na bíblia duvido que seja o terceiro segredo de Fátima, mas ele nunca se sabe... - é esta: Deus é um chef! E muito exigente por sinal.
Êxodo
12.5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula (?? ordinário!) um macho de um ano, o qual tomarás das ovelhas ou das cabras (realmente de um outro animal sería difícil...)
12.6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. (eu disse que era exigente)
12.7 E tomarão o sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comererm (parece-me tudo uma grande nojeira. Não podemos simplesmente pô-lo na Bimby e depois num tupperware??)
12.8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas (por fim, duas semanas depois, a malta pode finalmente começar a comer)
12.9 Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao forno: a cabeça com os pés e com a fressura (eu bem que estava a achar estranho não haver indicações de última hora)
12.10 E nada dele deixareis até amanhã: mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. ( e pronto, já nesta altura Deus não se importava com as criancinhas em África)
Para o próximo jantar proponho comida de fusão: Rossini meets God. Mas podemos trocar o imaculado cabrito de um ano por um viril seitan? Ou isso levanta questões de ordem ético-fonológica?
Atentai pois meus caros, a verdadeira revelação sagrada- que uma vez que está na bíblia duvido que seja o terceiro segredo de Fátima, mas ele nunca se sabe... - é esta: Deus é um chef! E muito exigente por sinal.
Êxodo
12.5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula (?? ordinário!) um macho de um ano, o qual tomarás das ovelhas ou das cabras (realmente de um outro animal sería difícil...)
12.6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. (eu disse que era exigente)
12.7 E tomarão o sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comererm (parece-me tudo uma grande nojeira. Não podemos simplesmente pô-lo na Bimby e depois num tupperware??)
12.8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães asmos; com ervas amargosas (por fim, duas semanas depois, a malta pode finalmente começar a comer)
12.9 Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao forno: a cabeça com os pés e com a fressura (eu bem que estava a achar estranho não haver indicações de última hora)
12.10 E nada dele deixareis até amanhã: mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. ( e pronto, já nesta altura Deus não se importava com as criancinhas em África)
Para o próximo jantar proponho comida de fusão: Rossini meets God. Mas podemos trocar o imaculado cabrito de um ano por um viril seitan? Ou isso levanta questões de ordem ético-fonológica?
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Em casa.
Nas grandes cidades, há quem fuja do centro cosmopolita para viver nos arredores, conseguem-se casas mais baratas, é o principal argumento proferido. Perde-se noutras coisas, dizem os outros que elegem o centro para morar. Em Lisboa, preferem os bairros porque são mais característicos e, no fundo, mais familiares. Têm o palpitar das aldeias, comércio tradicional e o senhor do café já sabe o que vai ser o pequeno-almoço. Não é em vão que se concentram nos vários bairros da cidade familias oriundas dos diferentes pontos do país. Quando vieram para Lisboa, saidos da província, como antes se chamava, em busca de trabalho que lhes proporcionasse uma vida melhor, procuravam um local para viver que fosse acolhedor. Embora dentro de uma cidade grande, um lugar que lhes passasse a paz da sua terra, aldeia. Um sossego que faz surgir a questão de se estaremos mesmo a viver numa grande cidade.
Um lugar que de alguma forma faz sentir em casa.
Em casa. Não acontece com muita frequência mas são as pessoas que vão passear o cão, ou deitar o lixo, de chinelos, despenteados e embrulhados num robe, como se estivessem em casa, que reforçam a ideia quase perdida de bairro.
Um lugar que de alguma forma faz sentir em casa.
Em casa. Não acontece com muita frequência mas são as pessoas que vão passear o cão, ou deitar o lixo, de chinelos, despenteados e embrulhados num robe, como se estivessem em casa, que reforçam a ideia quase perdida de bairro.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
De um lado para o outro #7
A caminho de Rio Maior, perante o sinal de trânsito a indicar a localidade de Alcoentre, o único pensamento que me surgiu foi "Pasta al Coentre"... talvez com umas natas, enquanto ria desalmadamente assustando o condutor.
E ainda estamos no início do ano... 2009 promete!
E ainda estamos no início do ano... 2009 promete!
domingo, 11 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Quote machine #2
Para começar bem o ano como blogger... Grande, enorme, este senhor:
"Es a ti quien busco noche y dia sin sombra donde respirar. Es tu sangre y tu amparo lo que deseo"
"Es a ti quien busco noche y dia sin sombra donde respirar. Es tu sangre y tu amparo lo que deseo"
Frederico García Llorca
Yerma
Yerma
Aconteceu.
Ano Novo. Boca nova. E falta qualquer coisa... acabei de deixar o companheiro das festas. Afinal... não é preciso tirar já. Tragam-no de volta!!!!!!:)
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
P.S.
Posto tudo isto. Voltei. E consegui evitar os temas natalícios e de desejos para o ano novo.
Bom ano para todos:)
Bom ano para todos:)
O fim.
E quando finalmente chega o fim, começo a ficar receosa. Sim porque isto de tirar um aparelho, companheiro de festas durante dois anos, pode ser revolucionário e gerar até muitas questões de identidade. E se quando tirar, não reconhecer o meu sorriso no espelho? O não reconhecimento pode suscitar um resvalar existencial preocupante.
A parte boa é que vou deixar de apitar e apanhar vergonhas na zona de controlo no aeroporto; posso ir a um jantar romântico descansada porque a possibilidade dos espinafres ficarem pendurados é nula e vou poder finalmente comer Sneakers.
Tempos livres.
"Os tempos não nos levam para novos" gostam alguns de repetir com frequência. Não dando especial interesse a essa nostalgia, apercebi-me que em muito se pode relacionar com a questão da gravidade. E, neste aspecto em particular suscitou o meu interesse. O chão começa a parecer-nos muito longe quando olhamos para os pés e a ideia de lá chegar atinge-nos qual martelada pela dor que a queda pode provocar. Isto para não ser pessimista e pensar em ossos partidos.
Quando somos mais pequenos não temos medo de cair, pelo contrário e nem pensamos nos ossos, acho que porque o chão está muito próximo, não se torna tão assustador. É a tal questão da gravidade!
Lembrei-me disto, quando no fim-de-semana passado fui andar de patins no gelo e, à minha volta, a maior parte das pessoas chegava-me à cintura, salvo algumas excepções. Essas pessoas pequenas não tinham qualquer problema em atirar-se em voo picado para o centro da pista terminando numa pirueta descontrolada no chão. Gabei-lhes a agilidade. A minha parecia meio perdida, nem me arrisquei a cruzar os passos quando virava e andar para trás como fazia, nem experimentei. Fiquei-me por umas voltinhas sempre a direito, evitando os que continuavam agarrados à barra. O gelo lá em baixo parecia tão distante, frio e molhado...
sábado, 3 de janeiro de 2009
ano novo, resoluções, desejos, complicações...
enfim, o pacote completo.
Antes de mais, e numa já dispensável confirmação da nossa displicência natural, porque raios - ao contrário da grande maioria dos outros países - pedimos nós desejos de ano novo e não estipulamos resoluções para o novo ano?!? A malta é mesmo assim...se cair o céu é que é, agora fazer (termo estranho este), tentar, esforçar, ... é coisa muuuito complicada.
Antes de mais, e numa já dispensável confirmação da nossa displicência natural, porque raios - ao contrário da grande maioria dos outros países - pedimos nós desejos de ano novo e não estipulamos resoluções para o novo ano?!? A malta é mesmo assim...se cair o céu é que é, agora fazer (termo estranho este), tentar, esforçar, ... é coisa muuuito complicada.
Mas também gostamos do passado, gostamos tanto ao ponto de quase o preferirmos a um futuro. Tantas coisas giras que se podem fazer num novo ano, tantas oportunidades,... mas não, é melhor pensar em continuidade e carregar o fardo de anos. É que isto de simplesmente abdicar também é tarefa complicada. Talvez seja como diz o Eliot: the difference between the present and the past is that the conscious present is a an awareness of the past in a way and to an extent wich the past's awareness of itself cannot show. E para quê dedicar tempo ao futuro quando podemos ter cada vez uma maior compreensão do passado?
Várias coisas (ou resoluções):
. deixar de me valer de sketchs maus sobre a Manuela Ferreira Leite e o conceito de ironia.
. e definitivamente não me deixar perder em intenção quando escrevo posts pois, de uma totalmente entusiasmada e entusiasmante consegui descambar para outra totalmente sindicalista e deprimida
Enfim, meus caros, encurtando muito caminho e incontáveis e incontornáveis baboseiras...
FELIIIIIIIIIIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ 2009!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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