quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Post de 26 de Dez...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Inverno
"Deus está no seu palácio de cristal. Quero eu dizer que chove, Platero. Chove. E as últimas flores que o Outono deixou obstinadamente presas nos seus ramos exangues, carregam-se de diamantes. Em cada diamante um céu, um palácio de cristal, um Deus. Olha esta rosa: tem dentro outra rosa de àgua, e ao sacudi-la, vês?, cai-lhe a nova flor brilhante, como alma sua, e fica esvaida e triste como a minha.
A àgua deve ser tão alegre como o sol. Senão, olha como correm felizes os meninos, debaixo dela, fortes e corados, de pernas ao léu. Olha como os pardais se metem todos, num súbito bando alvoraçado, na hera, Platero, na escola, como diz Dárbon, o teu médico.
Chove. Hoje não vamos para o campo. É dia de contemplações. Olha como escorrem as goteiras do telhado. Olha como se lavam as acácias, negras já, mas ainda um pouco douradas; como volta a navegar pela valeta o barquinho dos meninos, ontem parado no meio da erva. Olha agora, sob este sol instantâneo e débil, que belo arco-íris sai da igreja e morre, num vago fulgor, ao nosso lado."
A àgua deve ser tão alegre como o sol. Senão, olha como correm felizes os meninos, debaixo dela, fortes e corados, de pernas ao léu. Olha como os pardais se metem todos, num súbito bando alvoraçado, na hera, Platero, na escola, como diz Dárbon, o teu médico.
Chove. Hoje não vamos para o campo. É dia de contemplações. Olha como escorrem as goteiras do telhado. Olha como se lavam as acácias, negras já, mas ainda um pouco douradas; como volta a navegar pela valeta o barquinho dos meninos, ontem parado no meio da erva. Olha agora, sob este sol instantâneo e débil, que belo arco-íris sai da igreja e morre, num vago fulgor, ao nosso lado."
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Christmas messages would be:
- Stop shopping! Stop shopping!
- Pensem que isto é só uma semana, esquecem-se e depois leva um ano a voltar.
E eu que até gosto do Natal. Párem de o estragar. Já não digo a mesma coisa da passagem de ano, à qual não dou muita importância embora isso não signifique que vá ficar sentada no sofá. Só me irrita a necessidade geral de andar tudo aos pulinhos de felicidade porque vem o ano novo com listas intermináveis de mudanças e desejos. O que muda no outro dia de manhã do Ano Novo? Nada, a ressaca é que pode ser menor ou maior.
- Pensem que isto é só uma semana, esquecem-se e depois leva um ano a voltar.
E eu que até gosto do Natal. Párem de o estragar. Já não digo a mesma coisa da passagem de ano, à qual não dou muita importância embora isso não signifique que vá ficar sentada no sofá. Só me irrita a necessidade geral de andar tudo aos pulinhos de felicidade porque vem o ano novo com listas intermináveis de mudanças e desejos. O que muda no outro dia de manhã do Ano Novo? Nada, a ressaca é que pode ser menor ou maior.
"És como o vinho do Porto"
A parte boa de vermos filmes de alguns anos atrás, alguns apenas, embora já tenham dois digitos, é acharmos que tivemos uma evolução bem positiva e estamos muito melhor agora, em detrimento das imagens que nos fizeram gargalhar de doer os maxilares e gozar umas com as outras até adormecer.
São momentos destes que fazem justiça à expressão vínicola de que não é só o vinho do Porto que fica melhor com o tempo.
Claro que daqui a uns anos, isto se ainda filmassemos os jantares e festas pijamas, iriamos igualmente questionarmo-nos sobre a imagem apresentada e interrogar-nos como é que o nosso modelito preferido da altura poderia ser aquele e por aí.
São momentos destes que fazem justiça à expressão vínicola de que não é só o vinho do Porto que fica melhor com o tempo.
Claro que daqui a uns anos, isto se ainda filmassemos os jantares e festas pijamas, iriamos igualmente questionarmo-nos sobre a imagem apresentada e interrogar-nos como é que o nosso modelito preferido da altura poderia ser aquele e por aí.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Sherlock Lee
Eu achei o Tigre e o Dragão um bom filme. Muito boa gente não percebeu que o exagero coreográfico se devia ao facto de a história se basear em lendas chinesas. Daí os personagens voarem e treparem paredes a correr, etc. O filme explora os mitos livremente para criar toda aquela exuberância visual, e o resultado é excelente se tivermos estes factores em conta. Depois é apenas uma questão de gosto pessoal.
O pior veio a seguir, pois muitas das pessoas que não perceberam o porquê de andarem chineses a voar trabalhavam
A última vítima dá pelo nome de Sherlock Holmes. Hollywood no seu desespero criativo recicla sempre no pior sentido, e desta vez calhou ao Sherlock a fava. Para além de ter ficado com um aspecto um bocado seboso, pelo que vi no trailer pareceu-me um gajo capaz de espancar o Jackie Chang. Porque não Stevan Segal no papel? E o Watson, tivesse havido um bom casting e seria o Chuck Norris. De certeza que o Sir Arthur Conan Doyle se ia sentir orgulhoso da metamorfose dos seus persoagens. Mal posso esperar o Poirot a fazer base-jumping e a Miss Marple em versão Kill Bill.
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
10 boas razões para não ouvir Jason Mraz - nº7/8
Badly Drawn Boy
Disilluision
Sufjan Stevens
To be alone with you
São dois musicos extremamente originais, com um estilos muito próprios, que eu irónicamente acho parecidos. Não que se tenham inspirado um no outro, mas chegam a um lugar comum por caminhos diferentes. Ambos escrevem àlbums que são uma obra com sentido do princípio ao fim - os do Sufjan são mesmo temáticos - o que é muito bom para quem gosta de ouvir àlbuns de uma ponta à outra, e nem tanto para quem prefere o shuffle ou a playlist de hits tipo rádio.
Ide e descobri!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Wishlist
Ontem conheci um instrumento chamado Bouzouki. Chegou-me pela mão de um aluno, que insistiu em trazer-mo, apesar do pouco entusiasmo que mostrei quando me falou dele. Ao fim de 5 minutos sentia-me como se tocasse Bouzouki desde pequenino... Foi uma espécie de amor à primeira vista. Modéstia à parte, acho que o Bouzouki também gostou de mim.
Restam-me duas soluções: encomendar um à sorte, pela net, ou ir à Grécia este Verão e juntar o útil ao agradável. A ver vamos. Para já vou apontar ali na Wishlist, ao lado da Kora, e tentar que o capricho fique arrumado e não me assalte demasiadas vezes o espírito. Enquanto quase não tenho tempo para a "esposa legítima", não me vou pôr a pular a cerca com gregas e africanas!
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009
A origem das coisas
Às vezes deixamos passar algumas mensagens ao lado. Muitas talvez. Pode até ser uma espécie de negligência proveniente da vontade de auto-preservação. Nalgumas situações preferimos a ignorância, para não abdicar de pequenas coisas. Um exemplo? Estou à mesa com dois amigos, um vai comer morangos e o outro diz: Bem desde que soube umas coisas sobre o cultivo de morangos nunca mais consegui comer! E o outro: Eh pá, não me contes! Eu gosto tanto de morangos....
Isto para chegar à minha descoberta sobre a razão de ser da mascote dos Nesquik Cereais. Portanto fica documentado com as imagens, primeiro do ridículo Quiky e do referido produto, e depois do Augusto, o coelho paraquedista e dos cereais que ele insiste em semear pela minha casa fora. Tirem as vossas conclusões.
Aos senhores do marketing da Nestlé, empresa que ou muito me engano ou deve ter excelentes advogados, gostaria de relembrar que não há tal coisa como má publicidade. Ainda que eu suspeite que já sabem isso perfeitamente. Pelo que me lembro das publicidades, entre aquilo que vi ou o Quiky a cagar para dentro dum pacote de cereais, vai dar um bocado ao mesmo.
Isto para chegar à minha descoberta sobre a razão de ser da mascote dos Nesquik Cereais. Portanto fica documentado com as imagens, primeiro do ridículo Quiky e do referido produto, e depois do Augusto, o coelho paraquedista e dos cereais que ele insiste em semear pela minha casa fora. Tirem as vossas conclusões.
Aos senhores do marketing da Nestlé, empresa que ou muito me engano ou deve ter excelentes advogados, gostaria de relembrar que não há tal coisa como má publicidade. Ainda que eu suspeite que já sabem isso perfeitamente. Pelo que me lembro das publicidades, entre aquilo que vi ou o Quiky a cagar para dentro dum pacote de cereais, vai dar um bocado ao mesmo.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Como pendurar um Pai Natal
E ao terceiro ano nesta casa, eu o caro pianista flatmate decidimos que ia haver um mínimo kitch de decoração natalícia, só para as pessoas que frequentam este palácio não estranharem demasiado a transição ao entrar pela porta.
Tive uma ideia muito boa, mas que chumbou no parlamento que impusemos à fúria decoradora: ter um Pai Natal, mas enforcado. Claro que a imagem que ia passar aos mais curtos de interpretações, desgraçadamente estragados por anos de jornalismo sensacionalista, era que tinha sido eu a enforcar o Pai Natal. Eu que não lhe quero mal nenhum, e nunca me lembro de ter acreditado que ele existisse, lá me dava para enforcar um velhote gorducho e simpático, vestido com uma espécie de roupão de travesti?
A imagem que era suposto passar era a do Pai Natal farto de nós todos, que decide acabar com a condição de escravo sazonal, depositário de ganâncias e egoísmos, explorado pelas multi-nacionais, etc... Era o Pai Natal a dizer: Já chega! Vão-se lixar.
Agora sejamos honestos, se eu tivesse assistido o Pai Natal no seu suicídio quantos de vocês é que interpretavam a coisa como deve ser? Hã?
Tive uma ideia muito boa, mas que chumbou no parlamento que impusemos à fúria decoradora: ter um Pai Natal, mas enforcado. Claro que a imagem que ia passar aos mais curtos de interpretações, desgraçadamente estragados por anos de jornalismo sensacionalista, era que tinha sido eu a enforcar o Pai Natal. Eu que não lhe quero mal nenhum, e nunca me lembro de ter acreditado que ele existisse, lá me dava para enforcar um velhote gorducho e simpático, vestido com uma espécie de roupão de travesti?
A imagem que era suposto passar era a do Pai Natal farto de nós todos, que decide acabar com a condição de escravo sazonal, depositário de ganâncias e egoísmos, explorado pelas multi-nacionais, etc... Era o Pai Natal a dizer: Já chega! Vão-se lixar.
Agora sejamos honestos, se eu tivesse assistido o Pai Natal no seu suicídio quantos de vocês é que interpretavam a coisa como deve ser? Hã?
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
10 boas razões para não ouvir Jason Mraz - Nº 6
Beirut
A Sunday Smile
Pronto, não tem nada a ver com o Jason em termos de estilo e instrumentação, coisa com a qual tinha tido cuidado até agora, mas hoje deu-me para aqui...
Os Beirut são do melhor que descobri nos últimos anos. A naturalidade com que uma banda deste tamanho faz musica em espaços estranhos (num taxi, numa esplanada, num beco qualquer de Paris) diz quase tudo. É simplesmente o oposto do espectáculo em palco encenado, igual durante toda a tournée, em que o vocalista diz as mesmas piadas, em que tudo está previsto. Volto a sublinhar: a musica tornou-se uma industria, o que é triste. Hei-de aplaudir os que remam contra a corrente sempre que puder.
Os Beirut são do melhor que descobri nos últimos anos. A naturalidade com que uma banda deste tamanho faz musica em espaços estranhos (num taxi, numa esplanada, num beco qualquer de Paris) diz quase tudo. É simplesmente o oposto do espectáculo em palco encenado, igual durante toda a tournée, em que o vocalista diz as mesmas piadas, em que tudo está previsto. Volto a sublinhar: a musica tornou-se uma industria, o que é triste. Hei-de aplaudir os que remam contra a corrente sempre que puder.
Link de La Blogotheque: aqui
Já chega, obrigado!
Apesar de existirem várias conotações ligadas à Banana, nos últimos tempos passei por uma ou duas situações que me fizeram sentir merecedor de um autocolante destes na testa, mas apenas por uma. Obviamente que não estou a falar da conotação sexual simbólica deste fruto tropical, mas sim da outra, igualmente pouco subtil que alude à sua textura mole...
Ser-se passivo por culto de um perfil discreto e de bom gosto, apreço das subtilezas e mais sei lá o quê não é uma coisa lá muito inteligente nos dias que correm. E o brilhante resultado é que me sinto no extremo oposto. Portanto quem me vier com subtilezas por estes dias pode muito bem levar com a sugestão de arrumar a banana, com autocolante e tudo numa determinada parte da sua anatomia.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Quote Machine #7
(o refrão dos Pixies ainda me lembrou de outra coisa)
"Don't give me no shit about no Freestyle. Style is not free. Style is expensive"
"Don't give me no shit about no Freestyle. Style is not free. Style is expensive"
Leftfield
Rhythm and Stealth
Rhythm and Stealth
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
...
Eu sei que estava tudo a correr bem...mas pronto, estou de volta! Não fiquem já desanimados...ainda não consigo prometer regularidade, é só para vos avisar para depois não terem um choque...
Pois, é verdade, já tenho um computador novo...e é um MAC :D sim, o meu sorriso é mais ou menos este que ficou ali no D...
[Carissimo, vi na terça que ainda tem a pen no cacifo, não te esqueças de a apanhar (e uma vez mais peço desculpa, pela minha falha)]
Beijos,
e não digam que não vos avisei
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Hooked up on Weed(s)
É uma das séries com melhor argumento que já vi, mas acho que não sobrevivia sem a Mary-Louise Parker... Está perfeita na série. De resto a imagem fala por si.
image link
domingo, 15 de novembro de 2009
Música com chuva dentro
Uma das minhas músicas preferidas de todos os tempos... Fica bem com esta chuva toda não ter medo da água!
Cornelius
Drop
Cornelius
Drop
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Roberto Bolaño | 2666
No instante em que meti a mochila às costas assaltaram-me memórias do 6º ano, altura em que ainda ia na conversa das professoras, e levava o meu próprio peso em livros às costas. Estávamos na era pré-trolleyca, não havia rodinhas que nos valessem. Depois veio a adolescência, e apesar das professoras continuarem com a mesma opinião eu comecei a descobrir que a vida é demasiado curta para trabalhos forçados...
No comboio as pessoas olham ostensivamente para tentar perceber se eu estou a ler o dicionário.
Cerca de 200 páginas depois, não tenho grandes dúvidas: é uma das melhores obras da história da literatura. Sei quando o acabar me vai deixar um vazio dentro, e as 1030 páginas terão passado demasiado rápido. Estou contente por ter gasto mais dinheiro do que tinha na altura para comprar a edição limitada no lançamento na Ler Devagar. Percebo toda a unanimidade de críticos, escritores e leitores em torno deste livro.
Carrego, feliz, uma mochila demasiado pesada, neste caso porque a vida é demasiado curta para não a carregar.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Se hoje é assim, amanhã tenho medo de ouvir!
Ouvi pela primeira vez "Amália Hoje", hoje... Como ando arredado da televisão há séculos, e as rádios que ouço têm um critério que está a milhas de englobar tal aberração, até hoje não tinha ouvido uma única música. Hoje ouvi "Amália Hoje"... E confesso que me faltam adjectivos para qualificar aquilo! Mesmo os palavrões não chegam para o insulto que aquilo merece.
Já tinha ouvido expressões tipo: Amália dá voltas na campa... É pouco. Sinceramente, é pouco. Espero a qualquer momento ouvir a notícia:
Amália tranformada em zombie estraçalha Sónia Tavares.
Já tinha ouvido expressões tipo: Amália dá voltas na campa... É pouco. Sinceramente, é pouco. Espero a qualquer momento ouvir a notícia:
Amália tranformada em zombie estraçalha Sónia Tavares.
domingo, 1 de novembro de 2009
Música
A vida é como algumas bandas de jazz. Á primeira pode parecer uma miscelânia confusa de partes individuais a reinvidicar um espaço para se fazerem ouvir, no entanto, não passa de um todo que é uma verdadeira melodia.
Reminder to thyself
resiliência
(inglês resilience)
s. f.
(inglês resilience)
1. Fís. Propriedade de um corpo de recuperar a sua forma original após sofrer choque ou deformação.
10 boas razões para não ouvir Jason Mraz - Nº4
Zebra
John Butler
John Butler
"The" feel good song...
Curiosamente também caiu num som mais comercial ao terceiro disco este senhor. Mas esta vem dos tempos que era musico de rua em Sydney.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Lontano
Há dias, semanas até, em que me sinto a raspar o fundo do poço da paciência. Um acumular de cedências ao que seria a felicidade. E nesse limiar dou por mim cansado, quase exausto , da condição humana. Cansado dos afectos, dos que esperava e da expectativa em torno dos meus, cansado dos desencontros de tempo e vontade, da cordialidade acomodada, das expectativas, dos sonhos, das ilusões e desilusões. Tudo isto se me afigura interminável.
Queria, nesse limiar, ser uma pedra. Ser, simplesmente. Existir na indiferença do sol que me aquece, da chuva que me abraça aos poucos, da luz reverberante, da profundidade do mar, do som de uma árvore acariciada pelo vento. De ti.
Depois tudo se desvanece, ao longe.
Queria, nesse limiar, ser uma pedra. Ser, simplesmente. Existir na indiferença do sol que me aquece, da chuva que me abraça aos poucos, da luz reverberante, da profundidade do mar, do som de uma árvore acariciada pelo vento. De ti.
Depois tudo se desvanece, ao longe.
A humanidade, essa caixa de surpresas
Realmente perder a carteira, e meia hora depois, antes de ter dado pela falta dela sequer já me terem ligado para a devolver é uma daquelas coisas que nos faz acreditar que ainda há pessoas decentes...
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Sede.
A escolha pende sempre para Super Bock porque traz o valor acrescido de nos brindar com uma banda sonora óptima de momento (fora o facto de nos deliciarmos com o anúncio quando estamos em casa).
sábado, 24 de outubro de 2009
10 boas razões para não ouvir Jason Mraz - Nº3
Ryan Adams
Oh My God, Whatever, Etc./Everybody Knows
Um dos raros artistas em que consigo suportar que exista uma raiz country na musica... O som não está grande coisa mas ouve-se. O "Oh My God..." é uma daquelas canções quase perfeitas.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Prazeres.
Os dias mais frios. Cinzentos e mais chuvosos. A mudança de hora. A chegada do Inverno. A desculpa perfeita para colocar filmes e séries em dia, enrolada no sofá a deliciar-me com um chá bem quente.
O elixir da juventude canina
Já recebi o mesmo mail pelo menos 4 vezes, e tem alguma piada que anos depois o Labradores continuem do mesmo tamanho. Continua a ser urgente dá-los, o desespero arranta-se ao longo do tempo. Talvez até os cães venham fazendo um esforço titânico por não crescer, coitadinhos. Que raio de gente egoista teima em não adoptar uma criatura fofa como estas? Faz-me sofrer por dentro que os bichinhos continuem sem dono anos depois... Isso e a rapariga do Cambodja com o tipo de sangue raro que está à espera de uma tranfusão desde 1987.
Mas por outro lado fico feliz com a determinação de quem faz Fw de e-mails. Principalmente com esta pessoa que mo mandou 2 vezes com um intervalo de alguns anos. É preciso ter força de vontade para voltar a envia-me este mail apesar de eu o ter negligenciado anteriormente.
Mas por outro lado fico feliz com a determinação de quem faz Fw de e-mails. Principalmente com esta pessoa que mo mandou 2 vezes com um intervalo de alguns anos. É preciso ter força de vontade para voltar a envia-me este mail apesar de eu o ter negligenciado anteriormente.
10 boas razões para não ouvir Jason Mraz - Nº2
John Martyn
Solid Air
Intemporal o swing de blues lento deste tema. Não parece mas é dos anos 70...
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Estado de alma #7
"When somethings dark, let me shed a little light on it
When somethings cold, let me put a little fire on it
If somethings old, I wanna put a bit of shine on it
When somethings gone, I wanna fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
When somethings broke, I wanna put a bit of fixin on it
When somethings bored, I wanna put a little exciting on it
If somethings low, I wanna put a little high on it
When somethings lost, I wanna fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
When signals cross, I wanna put a little straight on it
If there's no love, I wanna try to love again
I'll dig your grave, we'll dance and sing
What's saved could be one last lifetime
Hey, hey, hey
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah
Fight to get it back again, yeah, yeah, yeah"
The Fixer, Pearl Jam
When somethings cold, let me put a little fire on it
If somethings old, I wanna put a bit of shine on it
When somethings gone, I wanna fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
When somethings broke, I wanna put a bit of fixin on it
When somethings bored, I wanna put a little exciting on it
If somethings low, I wanna put a little high on it
When somethings lost, I wanna fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
When signals cross, I wanna put a little straight on it
If there's no love, I wanna try to love again
I'll dig your grave, we'll dance and sing
What's saved could be one last lifetime
Hey, hey, hey
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah
Fight to get it back again, yeah, yeah, yeah"
The Fixer, Pearl Jam
Apontamentos.
-Vale mesmo a pena fazer uma visita à Casa de Histórias Paula Rego. Deliciem-se.
-O meu i-pod morreu. Digamos que não estou a achar piada. Depois de tentar todas as sugestões Apple, para evitar situações embaraçosas, lá terei de ir à oficina. E se morreu para sempre?
-O meu carro parece outro. Está lavado da chuva. Foi a única vantagem que vi no meio disto tudo.
-O meu i-pod morreu. Digamos que não estou a achar piada. Depois de tentar todas as sugestões Apple, para evitar situações embaraçosas, lá terei de ir à oficina. E se morreu para sempre?
-O meu carro parece outro. Está lavado da chuva. Foi a única vantagem que vi no meio disto tudo.
O regresso.
Ainda ontem estava a apanhar sol numa esplanada e hoje já choveu. Ora com uma diferença tão grande de ambiente, é natural que na reunião-almoço desta manhã a voz estivesse "meio colada ao rabo" e eu não conseguisse fazer nada para mudar a situação, pelo contrário, piorava. E depois vai lá perceber-se como, dei por mim na A1 rumo ao Norte, quando na verdade o destino era mesmo ali ao lado na Expo. Quase que caí em tentação e deixar-me ir até sei lá Coimbra... mas não, virei logo ali em Vialonga.
Estas coisas? Felizmente só a mim.
Estas coisas? Felizmente só a mim.
10 boas razões para não ouvir Jason Mraz - Nº1
Não que aquilo seja completamente mau. Há é muito mais que ouvir. Dou por mim a pensar se serei o único a quem certas coisas chateiam. Escrever música tendo em conta que tem de haver uma comunicação, e que ela deve tocar quem a ouve é uma coisa. Escrever unicamente a pensar em agradar ao mercado é outra. Uma é arte(ou uma tentativa honesta de a fazer), a outra é industria.
Desculpem lá se eu prefiro uma mousse de chocolate caseira a um bollycao. Mas não percebo mesmo o que tem o Jason de especial para o suportarem em repeat!
Desculpem lá se eu prefiro uma mousse de chocolate caseira a um bollycao. Mas não percebo mesmo o que tem o Jason de especial para o suportarem em repeat!
Ani Di Franco
Origami
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Como defraudar até as mais baixas expectativas
Está bem que era um guarda-chuva oferecido por uma revista de moda, que eu nem sequer comprei. Mas daí até à supresa de ver que ele era ainda mais ridículamente pequeno do que parecia, tinha folhos(!), e durar um tempo record de 30 segundos até se partir...
Qual seria o objectivo? Vamos oferecer o presente mais ranhoso de todos os tempos?
Qual seria o objectivo? Vamos oferecer o presente mais ranhoso de todos os tempos?
sábado, 17 de outubro de 2009
Magnetic Poetry
Começou por ser uma espécie de presente envenenado, que não serviu o propósito, mas depois mudou de contexto, e agora vai alegrando o frigorífico de uma casa de músicos, numa fúria às vezes mais nonsese, outras vezes menos.
É uma caixinha com frases céleres de filmes, em íman, que se podem partir aos bocados. Tem a genialidade do Lego... A infinita possibilidade de combinações. Ainda que se aproveite pouco do que vamos pregando no frigorifico, e quando se aproveita vai lá o outro e muda. Mas sempre é melhor que recuerdos de viagem...
É uma caixinha com frases céleres de filmes, em íman, que se podem partir aos bocados. Tem a genialidade do Lego... A infinita possibilidade de combinações. Ainda que se aproveite pouco do que vamos pregando no frigorifico, e quando se aproveita vai lá o outro e muda. Mas sempre é melhor que recuerdos de viagem...
Quote Machine #6
Há tempos a falar com o meu amigo Perico sobre J. L. Borges, paixão comum, ele procurou "a" palavra para descrever o estilo do autor e encontrou esta: Eficaz
Pode parecer frio, quando aplicado à arte, mas não é... É talvez a capacidade de num gesto simples abarcar muita informação. Noutro contexto aparece na arte Zen.
Esta frase é um belíssimo exemplo. Eficaz não implica de maneira nenhuma que a frase (ou gesto, traço, som...) perca beleza. Só o supérfluo.
Como descrever anos de relação familiar numa frase? Assim:
"Nunca tivemos tempo não é, uns para os outros, e agora é tarde, estupidamente tarde, ficamos assim a olhar-nos, ausentes, estrangeiros, cheios de mãos supérfluas sem bolsos para ancorar, à procura, na cabeça vazia, das palavras de ternura que não soubemos aprender, dos gestos de amor de que nos envergonhamos, da intimidade que nos apavora."
Pode parecer frio, quando aplicado à arte, mas não é... É talvez a capacidade de num gesto simples abarcar muita informação. Noutro contexto aparece na arte Zen.
Esta frase é um belíssimo exemplo. Eficaz não implica de maneira nenhuma que a frase (ou gesto, traço, som...) perca beleza. Só o supérfluo.
Como descrever anos de relação familiar numa frase? Assim:
"Nunca tivemos tempo não é, uns para os outros, e agora é tarde, estupidamente tarde, ficamos assim a olhar-nos, ausentes, estrangeiros, cheios de mãos supérfluas sem bolsos para ancorar, à procura, na cabeça vazia, das palavras de ternura que não soubemos aprender, dos gestos de amor de que nos envergonhamos, da intimidade que nos apavora."
António Lobo Antunes
in: Explicação dos pássaros
in: Explicação dos pássaros
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Um apanhado dos últimos tempos.
Rendo-me. Ando meio cansada a alimentar-me da adrenalina de não parar. Está na altura de ir recuperar energias longe, bem longe.
Longe e tranquila.
A Moda Lisboa nesta edição teve um outro sabor, bem como o sucesso do meu primeiro desfile. Ah e durante a maquilhagem disseram-me que tinha uma pele óptima e umas pestanas lindas. É importante.
A Casa de Histórias Paula Rego merece a pena ser visitada - não percam!
e ajudou num reencontro feliz com um estilista português Ricardo Preto que, cada vez mais, merece que lhe tirem chapéu. Será um prazer aceitar uma peça dele.
No último jantar de despedida de Setembro, acabámos todos a fazer DownDog na praia. E rimos tanto.
Um dos meus melhores amigos resolveu enaltecer o meu mau feitio e começar a chamar-me carinhosamente de ruim.
A porteira continua a insistir em juntar a menina com o Sr. Dr.
Têm sido tempos longos e felizes! Tchin Tchin!
Longe e tranquila.
A Moda Lisboa nesta edição teve um outro sabor, bem como o sucesso do meu primeiro desfile. Ah e durante a maquilhagem disseram-me que tinha uma pele óptima e umas pestanas lindas. É importante.
A Casa de Histórias Paula Rego merece a pena ser visitada - não percam!
e ajudou num reencontro feliz com um estilista português Ricardo Preto que, cada vez mais, merece que lhe tirem chapéu. Será um prazer aceitar uma peça dele.
No último jantar de despedida de Setembro, acabámos todos a fazer DownDog na praia. E rimos tanto.
Um dos meus melhores amigos resolveu enaltecer o meu mau feitio e começar a chamar-me carinhosamente de ruim.
A porteira continua a insistir em juntar a menina com o Sr. Dr.
Têm sido tempos longos e felizes! Tchin Tchin!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
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