quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
férias
Because it is Christmas!! Uma das minhas séries preferidas: Gavin and Stacey. Amanhã Portugal aí vou eu. FELIZ NATAL!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
super-heróis
Chega sempre a altura em que somos forçados a compreender que os nossos super-heróis, invencíveis, que dominam tudo porque têm sempre resposta para as nossas perguntas, resoluções para todas as situações, o amor suficiente para nos amar quando menos merecemos, são afinal humanos. Se os anos passam por nós, também passam por eles. Passam de estatura gigante para terem a mesma altura que nós. E nós passamos de pequeninos, de olhar para cima para poder olhar ao mesmo nível dos seus olhos. Aos poucos começa a ser a nossa vez de tomar conta deles. E continuam a ser os nossos super-heróis, os que temos garantidos de estarem sempre ali e não irem a lado nenhum. Mas os melhores super-heróis são os que afinal são humanos. Consequentemente vulneráveis como todos os comuns dos mortais e susceptiveis ao passar dos anos. Um dos meus super-heróis hoje teve uma recaida. Os super-heróis nos filmes vergam mas não quebram...
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
simples
domingo, 4 de dezembro de 2011
mateus
Esta é a colecção que chegou finalmente a Portugal. Finalmente porque sendo produto nacional já lá devia estar à venda faz tempo. E não só por isso. É o casamento do melhor know how português da cerâmica e do melhor do design da Suécia, é a marca Mateus e é o máximo.
Para a minha lista de visitas quando for a Lisboa: loja Luisa Calém, AlQuatro em Lisboa.
sinais do tempo.
Percebemos que andamos num ritmo meio desenfreado quando a única solução para meter a conversa em dia é ter a sorte de viagens/reuniões coincidirem na mesma semana, cidade e fazermos o check-in online para calharmos juntos. Foi o que percebi este fim-de-semana quando encontrei um dos meus primeiro amigos aqui, numa festa e no meio de caipirinhas ficámos felicissimos porque finalmente iamos passar mais algum tempo juntos no voo para Amesterdão.
e assim acontece #2
Por aqui, em Salzburg também era assim, é muito comum receber as pessoas em casa e ter sapatos de casa, chinelos, pantufas para todos calçarem e ficarem mais confortáveis. Ora, para uma festa, chegamos a casa dos anfitriões, apesar de a intenção ser a melhor, vai-se todo o glamour. Cumprimentamo-nos e começa a tarefa de deixar os sapatos à porta, escolher as pantufas e rumar para a sala, onde já estão os outros convidados, com uma combinação de vestido de festa e pantufas.
Gluhwein season opening.
A época festiva está oficialmente aberta em Nuremberga. Começa com a celebração do Advento. Com a abertura do Christkindlmarket. O mercado de Natal cheio de barraquinhas luminosas e cheias de decorações lindas de Natal. E o Gluhwein, que é a única coisa que nos consegue manter quentes enquanto se deambula por entre o mercado ou simplesmente se passa o fim de tarde e noite na conversa, de pé, na conversa. É tipo sangria quente e muito doce, que não convém demorar a beber porque arrefece perdendo toda a piada. É raro arrefecer porque com o frio que está, vamos sempre bebendo para ficarmos mais quentes. Resulta num ambiente interessante de felicidade natalícia e calor alcoolizado.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Ioga
A minha experiência esóterica de ontem tem-me dado que pensar. E continuo a achar que tudo o que se assume como equilibrio pela cabeca, resulta em pescoco partido e the end. Portanto, vou negociar com o mentor para comecar as minhas tentativas (sim porque isto é tudo uma questäo de tentativas e näo o resultado.... ahahah vêem como a aula já está a surtir efeito?!) com este em baixo. Acabo por me tornar competitiva, neste caso comigo mesma. E ia ter orgulho em conseguir fazer este. E já vai dar trabalho que chegue.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
o radar.
Em Portugal, volta e meia apanhava uma multa por excesso de velocidade. Aqui já vou na terceira. Parece que para não perder o hábito. Enquanto lá, era porque ia a mais de 120km. Aqui é porque vou a mais de 30km. Pronto, é assim.
equilibrio do corpo
a minha cena é completamente body balance. podia ir todos os dias a uma aula. aliás, já estou a tratar disso. Hoje, a aula de boxing não pôde acontecer, então resolvi experimentar finalmente a aula de ioga. Quando dei por mim estava numa sala com assarinhos como música de fundo e a tentar equilibrar-me com a cabeça no chão, a evitar partir o pescoço.
Ainda disse ao mentor que provavelmente não estava preparada para aquilo, mas ele respondeu-me que a preparação estava na cabeça e não me deu hipótese.
O mais engraçado é que estou muito inclinada a voltar na próxima Quinta. Ele fala e fala e fala durante a aula. técnicas de meditação. expressões inpiradoras. Não percebi tudo mas fiquei com vontade de saber mais.
Ainda disse ao mentor que provavelmente não estava preparada para aquilo, mas ele respondeu-me que a preparação estava na cabeça e não me deu hipótese.
O mais engraçado é que estou muito inclinada a voltar na próxima Quinta. Ele fala e fala e fala durante a aula. técnicas de meditação. expressões inpiradoras. Não percebi tudo mas fiquei com vontade de saber mais.
domingo, 27 de novembro de 2011
fado
é, a partir de hoje, património mundial.
E estas coisas quando estamos fora conseguem ainda ter mais peso.
O estranho caso Pippa Middelton.
O que achas que ela tem de tão especial?
Nos meus primeiros argumentos, estaria que ela é gira e que para além disso é parte do conto de fadas da irmã. Foi a irmã que emergente se casou com um princípe, qual Jane Austen drama, em que uma mãe da classe média inteligentemente orquestra bons casamentos para as suas duas filhas encantadoras e que mais uma vez fez toda a gente suspirar pela magia dos contos de fadas. Mas, o que de facto é certo, é que a Pippa ganhou tanta ou mais visibilidade que a irmã. Começou no dia do casamento. Catherine celebrava no primeiro plano um casamento de princesa, nos dois sentidos da palavra e, num segundo plano, Pippa despertava a atenção. Quem era a rapariga bonita que discretamente assegurava que corresse tudo bem com a noiva?
Acho que, no fundo tudo, tudo isto poderia ter sido orquestrado pela Casa Real para evitar que a pressão de ser foco de todas as atenções fosse para Catherine. Ideia demasiado elaborada no entanto.
Aparentemente, os quinze segundos de fama de Pippa que despoletaram o facto de a maior percentagem de bébés nascidos terem o mesmo nome que ela, foi o simples e único momento em que ela se baixou para compor a cauda do vestido de noiva da irmã. O momento em que o mundo reparou que ela é dona orgulhosa de um belo rabo. A imagem foi visitada e votada por mais de metade das pessoas que assistiam à cerimónia em directo por todo o mundo.
Pode dizer-se que Pippa foi um resultado colateral da história de conto de fadas da irmã e uma versão mais moderna do romance de Jane Austen estará em breve nas bancas. Não tem ainda um princípe mas tem todo um contexto para "ficar bem na vida".
E é tão curioso como pequenos simples detalhes podem ser um inicio. Podem ser mais sucedidos que estratégias de imprensa elaboradas. Podem ser tão curiosos. Afinal, quem é que consegue ficar indiferente a uma bela história de amor, com todos os detalhes de um verdadeiro conto de fadas, que em vez de irmãs feias e malévolas, consegue ainda dar destaque a um belo rabo? E ainda dizem que os contos de fada não existem.
Nos meus primeiros argumentos, estaria que ela é gira e que para além disso é parte do conto de fadas da irmã. Foi a irmã que emergente se casou com um princípe, qual Jane Austen drama, em que uma mãe da classe média inteligentemente orquestra bons casamentos para as suas duas filhas encantadoras e que mais uma vez fez toda a gente suspirar pela magia dos contos de fadas. Mas, o que de facto é certo, é que a Pippa ganhou tanta ou mais visibilidade que a irmã. Começou no dia do casamento. Catherine celebrava no primeiro plano um casamento de princesa, nos dois sentidos da palavra e, num segundo plano, Pippa despertava a atenção. Quem era a rapariga bonita que discretamente assegurava que corresse tudo bem com a noiva?
Acho que, no fundo tudo, tudo isto poderia ter sido orquestrado pela Casa Real para evitar que a pressão de ser foco de todas as atenções fosse para Catherine. Ideia demasiado elaborada no entanto.
Aparentemente, os quinze segundos de fama de Pippa que despoletaram o facto de a maior percentagem de bébés nascidos terem o mesmo nome que ela, foi o simples e único momento em que ela se baixou para compor a cauda do vestido de noiva da irmã. O momento em que o mundo reparou que ela é dona orgulhosa de um belo rabo. A imagem foi visitada e votada por mais de metade das pessoas que assistiam à cerimónia em directo por todo o mundo.
Pode dizer-se que Pippa foi um resultado colateral da história de conto de fadas da irmã e uma versão mais moderna do romance de Jane Austen estará em breve nas bancas. Não tem ainda um princípe mas tem todo um contexto para "ficar bem na vida".
E é tão curioso como pequenos simples detalhes podem ser um inicio. Podem ser mais sucedidos que estratégias de imprensa elaboradas. Podem ser tão curiosos. Afinal, quem é que consegue ficar indiferente a uma bela história de amor, com todos os detalhes de um verdadeiro conto de fadas, que em vez de irmãs feias e malévolas, consegue ainda dar destaque a um belo rabo? E ainda dizem que os contos de fada não existem.
Pequenos luxos.
O prazer de comprar o jornal de manhã e lê-lo durante o pequeno-almoço ou brunch. As pontas dos dedos cinzentas. A magia do começo ansiado de um livro novo. O cheiro. A textura das páginas. É todo um rol de detalhes que explica a razão de eu não ter um iPad. Teimosia há quem diga.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
sempre a andar.
Ir ao supermercado nesta terra é não perder tempo. Enquanto em portugal, temos tempo até para fazer separação de compras por tipo, em sacos diferentes, para depois descansadamente pagar. Aqui em Nuremberga, é mais "oh minha gente que isto não se pode perder tempo a fazer compras. A rapariga da caixa parece tentar bater um recorde de tempo por pessoa. E chega a uma certa altura, não tendo braços a medir para colocar as compras todas no carrinho. Nem digo nos sacos. Acabo por atirar tudo de uma só leva com o antebraço, pagar, afastar o carrinho e começar a ensacar. Pressa para quê senhores? Lá fora está um frio que não se pode.
friendly reminder
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Something is wrong...
quando até o senhor das bombas de gasolina nos diz que o carro até está a precisar de ser lavado. Vai ter de ser esta semana. É verdade, o meu carro está uma vergonha de sujo. Nä chove nada de jeito!
domingo, 20 de novembro de 2011
Books.
sábado, 19 de novembro de 2011
Os nossos antepassados vão achar piada a isto.
Então? já não bastava terem de tirar alguns feriados, vão logo escolher os que celebram os marcos históricos de separação, independência do espanhóis?!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Tendências ou a maneira de identificar os solteiros.
Se isto pega e já pegou no mercado asiático, vai ser mais fácil identificar quem está orgulhosamente numa relacäo ou está na fase de se aturar a si próprio sem ajuda. A tendência que se aproxima é a de os casais de vestirem de forma semelhante para que sejam identificados como um casal. E assim acontece.
RIP - my loyal ipod
O meu ipod foi dado como morto ontem. Esteve ligado à maquina durante os últimos dias. A esperanca é a última a morrer. Mas näo houve alteracöes. Resolvi enfrentar a realidade. Bem e agora é aproveitar o Natal que se avizinha para uma nova aquisicäo, que isto de correr sem música, custa mais. Sobretudo nos dias mais frios, com o sofá a chamar de forma sedutora, e mil e uma coisas agradáveis de se fazer no quentinho, näo ter uma das únicas músicas (Chamber of Fear) que me mete a mexer, marcando o ritmo da passada, é mais dificil. Tenho de resolver isto depressa sem RZA, vai haver mais sofá.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Na minha lista quando for a Lisboa
Portanto, o Inverno chegou.
E os habitantes desta terra comem gelado enquanto vêem as montras... Frio. 3 graus. Gelado?
Too much free time I guess.
Ás vezes, gostava de marcar a diferença. Não exactamente construir a Torre Eiffel ou aparecer todos os dias nos jornais (se fosse pela notoriedade) não pelo circo. Sobretudo esta última seria um aborrecimento. Gostava de marcar a diferença de um maneira que facilitasse as coisas aos outros, os aliviasse de alguma forma, por uns instantes, pelo menos. E não faço ideia. No outro dia li que na maior parte das vezes somos nós, o nosso próprio empencilho no caminho. Também vi uma reportagem, em que a entrevistada, dizia ter o coração no seu lugar. E sabia que não podia fazer outra coisas, porque era aquilo que fazia que gostava.
Nos últimos meses, têm acontecido uns episódios muito engraçados. Há um sofá perto da minha secretária e cada vez mais é ponto de paragem para alguns colegas. Vão ali, sentam-se, falam, eu digo uns disparates, riem-se e vão embora. Gosto de dizer alguns disparates, para ouvir gargalhadas em meu redor. Enquanto se riem as pessoas sentem-se melhor.
É, lendo de novo o que acabei de escrever, acho que posso chegar a uma conclusão. Psicóloga ou palhaça.
sábado, 12 de novembro de 2011
O problema de gostar de cozinhar?
É ter de comer bacalhau à brás durante o resto da semana. Ou então começar a cozinhar à conta para as pessoas que cá vêm jantar.
Bem... não vai ser sacrifício nenhum.
Bem... não vai ser sacrifício nenhum.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
my 7 persons.
O facto de aqui toda a gente ser de fora tem tanto de bom como de mau. A diversidade cultural é enorme, a disponibilidade e abertura para "ocupar o tempo" para conhecer pessoas novas é diferente. No entanto, poucos são os que chegam, ficam e não vão embora. A rotatividade de pessoas é enorme. Chega sempre a altura de regresso a casa. Ou não, há casos em que já estãocá faz muitos anos e devem continuar. Igualmente, há os outros, embora cada vez menos, que partem. E é triste para quem fica. Amigos que vão. E quem fica encosta-se depois mais às outras pessoas importantes que restam ou na melhor das hipóteses abre a porta para entrar pessoas novas. Mas dá trabalho. Não só dá trabalho, dá a sensação de que vai ser para perder de novo. Para mim, acho que mais vale abrir a porta a pessoas novas e aproveitar o que têm para dar. Se tiverem de ir embora. Bem, o bom de nos termos cruzado já ninguém nos tira.
É primordial arranjar um circulo de amigos, de pessoas que possamos confiar. Faz parte. É uma das bases para construir uma vida saudável onde estamos. É um apoio que não tem preço e já basta todas as outras dificuldades de começar de novo, numa cultura diferente, com pessoas diferentes, lingua diferente. Agoram imaginem isto sem amigos.
Aos meus amigos aqui chamo-lhes "my persons". Conheço imensa gente e gente espectacular. Mas há um grupo de pessoas que provavelmente por conhecer, embora de leve, antes de vir para cá, tornaram-se nos meus pontos de apoio. Entretanto, vou conhecendo mais pessoas, não conhecer de novo. Vou conhecendo melhor e vamos vendo que há muito em comum ou que simplesmente gostamos de passar tempo juntos. Mas as "my persons" são especiais. Foram as que estiveram lá desde o início. As que fizeram pequenas coisas significativas. Que não me deixaram sozinha. Que foram tomar café comigo. E acredito que na maior parte das vezes nem se aperceberam. Não tem importância, fizeram. E também acho que nem se devem aperceber da importância que têm, aliás sabem, mas não imaginam o quanto especiais são.
Porque acho que mais e mais temos de deixar claro o quanto as pessoas que nos rodeiam são importantes. O quanto gostamos delas. Quando celebrei um ano a viver aqui, dei a cada uma, uma joaninha da sorte, de chocolate, com uma nota. E agradeci-lhes por estarem ali. O ano passou tão mais facilmente porque elas estiveram sempre ali. My 7 blessings. Uma delas já foi embora, voltou para casa. Engraçado. Tudo está diferente agora. Na fase que ela esteve cá, não podia ter tido melhor amparo, foi a altura certa. My 7 persons. My 7 blessings.
a parte menos boa do post em baixo
é que os meus amigos, na maior parte das vezes, se esquecem que apesar de estar a beber cerveja com eles, enquanto gozamos uns com os outros, e falamos sem stress de muitos temas, sou uma rapariga e acreditem que muito dos comentários que ouço me deixa sem esperança no qu toca a essa espécime chamada homens, relativamente a relações.
Um dos melhores elogios que já recebi.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Aging.
Apercebo-me que estou a ficar velha quando vejo os meus cabelos brancos a aparecer. Uma mancha de 30 cabelos brancos ali a acenar. Tenho a certeza de que podiamos ter uma boa relacäao e vamos ter mas para já säo apenas uma novidade nostálgica.
De resto, continuo fresca que nem uma alface... uma alface com cabelos brancos no entanto.
De resto, continuo fresca que nem uma alface... uma alface com cabelos brancos no entanto.
domingo, 6 de novembro de 2011
We'll always have Paris.
Quando um amigo me disse que estava em Paris, fiquei cheia de inveja, inveja boa no entanto. Tenho muitas saudades de Paris, já faz dois anos que não ponho lá os pés. Depois dei por mim a pensar que também tenho saudades de Berlim, de Barcelona, de Lisboa. Saudades das minhas cidades preferidas e provavelmente de todas as outras que conheço e ainda tenho de conhecer.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
como as realidades mudam.
Isto de se conhecer pessoas novas dá trabalho. Claro que dá trabalho. Exige tanto esforço a partir de certa idade que muitas pessoas não acabam relações só por pensarem em todo o trabalho que vão ter em começar de novo.
Isto de dar-se a conhecer pode ser um aborrecimento. E há ainda quem pense que amigos não se fazem assim como quando eramos mais novos. Agora exige mais tempo não é de um dia para o outro. Por um lado, acomodamo-nos à nossa vida, aos nossos amigos e ao facto de não termos de submetermo-nos a ser aceites por mais alguém. Dá trabalho.
Tempo e sermos reconhecidos pelos outros. Ou nem querermos saber dos outros. Temos os nossos amigos e eles são o máximo. É um aborrecimento abdicarmos das nossas rotinas e hábitos, que os nossos amigos já conhecem, e sermos apanhados em novos hábitos quando começamos uma relação nova. Mas... eu só tomo café no Starbucks, porquê que viemos a esta esplanada?. É um aborrecimento.
Como estamos num país completamente diferente, em que conhecer mais pessoas e fazr novos amigos tem de acontecer. Em que a vida tem de ser construida e nada mais sólido pode existir do que um círculo de pessoas em nosso redor que possamos confiar. Aí é interessante ver a abertura que existe para conhecer pessoas novas. A predisposição para ser acessível. E porque estamos na mesma situação, temos isso em comum, é meio caminho andado para ser tudo mais fácil. Para sermos tolerantes. Então se forem portugueses, há qualquer coisa que aproxima.
Passado um ano, é fácil ver que apesar de toda abertura para conhecer gente nova, e que no início somos quase todos melhores amigos, só alguns de esses conhecidos ficam amigos porque são feitios que afinal não se encaixam tão bem, interesses que não são os mesmos.
Mas há sempre a abertura para receber as novas pessoas. E depois contamos isto aos nossos amigos de aqui, que vão a casa aos fins-de-semana, como alguns de nós aí, que iamos ao Algarve sempre que podiamos, e ouvimos a conversa familiar de "...mas no nosso caso, o amigo novo, é outro amigo alemão novo. Não ando com paciência para conhecer mais ninguém. Tenho-vos a vocês!"
Dá trabalho, pois dá. É compreensível. Mas fico contente por estar numa fase que me obriga a pensar diferente porque tenho conhecido boa gente.
Isto de dar-se a conhecer pode ser um aborrecimento. E há ainda quem pense que amigos não se fazem assim como quando eramos mais novos. Agora exige mais tempo não é de um dia para o outro. Por um lado, acomodamo-nos à nossa vida, aos nossos amigos e ao facto de não termos de submetermo-nos a ser aceites por mais alguém. Dá trabalho.
Tempo e sermos reconhecidos pelos outros. Ou nem querermos saber dos outros. Temos os nossos amigos e eles são o máximo. É um aborrecimento abdicarmos das nossas rotinas e hábitos, que os nossos amigos já conhecem, e sermos apanhados em novos hábitos quando começamos uma relação nova. Mas... eu só tomo café no Starbucks, porquê que viemos a esta esplanada?. É um aborrecimento.
Como estamos num país completamente diferente, em que conhecer mais pessoas e fazr novos amigos tem de acontecer. Em que a vida tem de ser construida e nada mais sólido pode existir do que um círculo de pessoas em nosso redor que possamos confiar. Aí é interessante ver a abertura que existe para conhecer pessoas novas. A predisposição para ser acessível. E porque estamos na mesma situação, temos isso em comum, é meio caminho andado para ser tudo mais fácil. Para sermos tolerantes. Então se forem portugueses, há qualquer coisa que aproxima.
Passado um ano, é fácil ver que apesar de toda abertura para conhecer gente nova, e que no início somos quase todos melhores amigos, só alguns de esses conhecidos ficam amigos porque são feitios que afinal não se encaixam tão bem, interesses que não são os mesmos.
Mas há sempre a abertura para receber as novas pessoas. E depois contamos isto aos nossos amigos de aqui, que vão a casa aos fins-de-semana, como alguns de nós aí, que iamos ao Algarve sempre que podiamos, e ouvimos a conversa familiar de "...mas no nosso caso, o amigo novo, é outro amigo alemão novo. Não ando com paciência para conhecer mais ninguém. Tenho-vos a vocês!"
Dá trabalho, pois dá. É compreensível. Mas fico contente por estar numa fase que me obriga a pensar diferente porque tenho conhecido boa gente.
Ainda sobre o kick off.
Numa escolha completamente alineatória, acabamos no grupo em que estão todos os nossos chefes! iéii! É que nem podia ser de outra maneira.
................................................................
Pontos a lembrar:
1. Keep the main thing, the main thing.
2. If you have the will to succeed, succeed you will.
3 Three questions a day:
-what is it that i do?
-why is it? Why i do it?
-what does it matter to anyone else?
Acho que não vou começar com estas perguntas logo amanhã de manhã. O melhor é deixar passar o fim-de-semana.
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Os suecos têm um estilo interessante.
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Pontos a lembrar:
1. Keep the main thing, the main thing.
2. If you have the will to succeed, succeed you will.
3 Three questions a day:
-what is it that i do?
-why is it? Why i do it?
-what does it matter to anyone else?
Acho que não vou começar com estas perguntas logo amanhã de manhã. O melhor é deixar passar o fim-de-semana.
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Os suecos têm um estilo interessante.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Social. Digital. Imediato. É e deixar de ser.
Assim que admitimos AGORA. Já o deixou de ser. Passa a DEPOIS. AGORA. DEPOIS. AGORA. DEPOIS. Onde está o AGORA? Já foi. Desapareceu. É o DEPOIS.
E ao segundo dia de kick off...
as palavras da ordem foram fuck, this shit, fucking interesting, all these fuckers, fuck.
Um orador no mínimo diferente, embora dissesse algumas coisas interessantes pelo meio.
Um orador no mínimo diferente, embora dissesse algumas coisas interessantes pelo meio.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Lidar com o que é importante.
Um dos meus colegas diz que quanto menos for a casa, que no caso dele é em Londres, menos se apercebe do que está a perder. Por isso raramente lá vai, muitas vezes aproveita quando tem eventos lá e vai ficar a casa.
Eu continuo a achar que mais vale ir a casa, não sempre porque também se deve tentar ter uma vida onde se está a viver, mas que de vez em quando uma visita faz maravilhas à alma. Pode-se ver o que estamos a perder. E embarcar com o coração apertado. Mas vale a pena, são momentos que se ganham com a nossa familia, com os nossos amigos. E por sabermos que o tempo é contado, acho até que os momentos que se partilham são ainda melhor aproveitados do que se estivesse lá todos os dias. Sem querermos quando temos todos os dias começa a ser normal e sem querer não damos a importância que merecem. Tomamos por garantidos. Qualquer das formas, não deixo de tomar por garantidos também. Se me fartar, se começar a não gostar, simplesmente se quiser voltar, eles estão lá para mim. Os momentos, a minha familia, os meus amigos, as minhas raizes... o meu porto de abrigo.
quando não os podes vencer, junta-te a eles.
Ainda sobre o Halloween. É facto que não sou de Halloweens. Festas e mascarar de vampira de anos 80 nem pensar. Mas dado que aqui levam isto um bocado a sério, acabei por tentar ser solidária.
Criança:"Guloseima ou travessura"?
Eu:"Então o que é que tens aí de guloseima?"
Criança:"Guloseima ou travessura"?
Eu:"Então o que é que tens aí de guloseima?"
domingo, 30 de outubro de 2011
Food!!
Os momentos bons são para ser partilhados e parte de serem bons é mesmo o facto de poderem ser partilhados. Tornam-se ainda mais especiais. Ora, nada como um bom momento de partilha em volta da mesa. Seja ele um brunch, um almoço ou um jantar. Embora, desde que me mudei, não tenha de cozinhar muito, o meu vício de procurar, ler e seguir blogues de culinária continua. Adoro encontrar receitas novas para os jantares cá em casa. Não é apenas o prazer de cozinhar, é presentear os meus amigos com comida saborosa. a frequência de jantares cá em casa ainda não tem o ritmo do que acontecia em Lisboa, mas está começando. Assim, deixo-vos com o mimo de blogue que encontrei hoje, além de receitas fáceis e óptimas, tem imagens qu fazem crescer água na boca.
Image by Diana B. Ferreira
Image by Diana B. Ferreira
sábado, 29 de outubro de 2011
Munique.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Os taxistas e eu.
T: "Então o que o é que a traz a Londres?"
Eu: "Trabalho. Vim para ter umas reuniões..."
blá blá blá blá
T: "É de onde?"
Eu: "Sou Portuguesa."
T: "ah... não está nada bronzeada!"
Eu: "Trabalho. Vim para ter umas reuniões..."
blá blá blá blá
T: "É de onde?"
Eu: "Sou Portuguesa."
T: "ah... não está nada bronzeada!"
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Calendário do Advento.
Este ano resolvi comprar um para a minha piolhinha aka afilhada. Aqui por estas bandas é uma coisa bem comum e achei que ia ser giro para ela. No fundo, quem anda entusiasmada com ele, sou eu e vai ser a mãe dela também. Quanto à minha pequenina, pelo menos que ache graça porque só o trabaho que está a dar encontrar pequenas coisas interessantes que caibam nas portinhas... não pode ser chocolate, prendinhas mas que sejam alguma coisa de jeito mas do tamanho que é quase nada cabe. Já temos carimbos pequenos, puzzle, ganchinhos, pulserinha. Não chega, ainda vou a meio do mês!
domingo, 23 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
I like to cook with wine, sometimes i even add it to food.
Porque é um prazer receber amigos em casa. Porque é uma satisfação a adrenalina de, horas antes, começar a preparar o jantar. Porque é acolhedor senti-los na sala a conversar enquanto se dá os últimos retoques no prato final. Porque é um prazer preparar comida saborosa para gente importante. Gosto de vos ter cá em casa e ficar até às tantas a beber vinho e conversar.
Snow Patrol moment.
"Shut your eyes and think somewhere,
somewhere cold and baked in snow,
by the fire we break the quiet
Learn to waer each other well.
and the worrying starts to hurt
and the world feels like graves of hurt
Just close your eyes until
you can imagine this place, yeah, our secret place at will."
Shut your eyes.
"All this feels strange and untrue
and i won't waste a minute without you
My bones ache, my skin feels cold
and I'm getting so tired and so old.
... i want so much to open your eyes,
Cause i want you to look into mine"
Open your eyes
somewhere cold and baked in snow,
by the fire we break the quiet
Learn to waer each other well.
and the worrying starts to hurt
and the world feels like graves of hurt
Just close your eyes until
you can imagine this place, yeah, our secret place at will."
Shut your eyes.
"All this feels strange and untrue
and i won't waste a minute without you
My bones ache, my skin feels cold
and I'm getting so tired and so old.
... i want so much to open your eyes,
Cause i want you to look into mine"
Open your eyes
"Anything worth doing is going to be difficult"
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Respect.
R is not getting into trouble, R is not getting into trouble, R is not getting into trouble!
Hoje, de uma maneira muito ajuizada, resolvi que näo me vou meter em sarilhos. Que apesar de ser bem tentador. Nada de confusöes para ninguém. E que afinal tudo näo deve passar de confusäo. Portanto, nada de sarilhos!
Vamos ver até quando é que a decisäo ajuizada dura.
Temos pena!
Mas o máximo que a minha relacäo vai com abóboras é para a sopa. Portanto temos pena eu näo faco Halloween's. Tal como näo participo em Carnavais. Ando mascarada todos os dias! Seguem na lista, o Dia de Säo Valentim, jantares do Dia da Mulher... Eu sei, devia tentar ser mais social.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Boxing
domingo, 16 de outubro de 2011
Que é como quem diz um fim-de-semana muito trabalhoso.
Sexta-feira
17h00 - Chegada a Neumuhle.
17h00 - Chegada a Neumuhle.
17h30 - Sauna.
18h00 - Sala de descanso.
18h30 - Mergulho na piscina.
19h00 - Duche.
19h00 - Duche.
19h30 - Preparar para jantar com uns belos copos de vinho e brinde ao fds.
20h00 - Jantar.
22h00 - Conversar e conversar.
Sábado
08h30 - Jogging.
10h00 - Pequeno-almoço.
12h00 - Passeio de bicicleta.
14h00 - Leitura ao som da água do rio. Pequena sesta.
15h00 - Ténis.
16h00 - Sauna. Massagem de água.
17h15 - Massagem às costas.
18h00 -Duche/vinho e siga para jantar.
Domingo
08h45 - Jogging
09h30 - Pequeno-almoço
11h00 - check-out
Resto do dia, deitar, ler, levantar mudar de jardim, deitar, ler...
16h00 - Bolo com chá.
18h30 - Nuremberga.
Verpeilt.
E depois de me terem dito que era um bocado verpeilt, que é português é mais ou menos como que desajeitada por distração, tudo começou a fazer mais sentido. Melhor, já tenho uma desculpa para quando digo palavras ao contrário, para quando saem expressões da minha boca sem ter dado uma hipótese ao cérebro para pensar primeiro, para quando percebo coisas ao contrário, para às vezes atrofiar com as coisas mais simples, para as analogias que faço e nem se percebe de onde vêm...
E supostamente esta é uma caracterísitca dque acompanha a inteligência... imaginem se não fosse, estaria tudo perdido.
E supostamente esta é uma caracterísitca dque acompanha a inteligência... imaginem se não fosse, estaria tudo perdido.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Para se tirar o chapéu.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Não me importa o que os outros pensam de mim. É verdade. Com excepção, de que apenas me importam o que as minhas pessoas pensam. Desiludi-las nem é sequer uma possibilidade. E ás vezes tenho medo. De não estar à altura para não desiludi-las. E às vezes há pessoas que por respeitarmos, acabam por ser importantes também e nem sabemos bem porque razão. Há uma pessoa que diz ter grandes expectativas sobre mim. Elas têm-me pesado durante todo este ano que passou, umas vezes mais, outras menos. Nem sei bem porquê. Hoje percebi que deixaram de pesar. Teceu elogios. E pergunto-me onde vão buscar aquelas ideias todas sobre mim. Quando repetiu que as expectativas continuavam altas como no início. Já não me pesou. Deixou de pesar. Fiquei contente, mais vale ouvir que há muits expectativas do que nenhumas. Acredito que nesse caso o peso pode ser mais carregado.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
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