Chega sempre a altura em que somos forçados a compreender que os nossos super-heróis, invencíveis, que dominam tudo porque têm sempre resposta para as nossas perguntas, resoluções para todas as situações, o amor suficiente para nos amar quando menos merecemos, são afinal humanos. Se os anos passam por nós, também passam por eles. Passam de estatura gigante para terem a mesma altura que nós. E nós passamos de pequeninos, de olhar para cima para poder olhar ao mesmo nível dos seus olhos. Aos poucos começa a ser a nossa vez de tomar conta deles. E continuam a ser os nossos super-heróis, os que temos garantidos de estarem sempre ali e não irem a lado nenhum. Mas os melhores super-heróis são os que afinal são humanos. Consequentemente vulneráveis como todos os comuns dos mortais e susceptiveis ao passar dos anos. Um dos meus super-heróis hoje teve uma recaida. Os super-heróis nos filmes vergam mas não quebram...
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