quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Lidar com o que é importante.





Um dos meus colegas diz que quanto menos for a casa, que no caso dele é em Londres, menos se apercebe do que está a perder. Por isso raramente lá vai, muitas vezes aproveita quando tem eventos lá e vai ficar a casa.


Eu continuo a achar que mais vale ir a casa, não sempre porque também se deve tentar ter uma vida onde se está a viver, mas que de vez em quando uma visita faz maravilhas à alma. Pode-se ver o que estamos a perder. E embarcar com o coração apertado. Mas vale a pena, são momentos que se ganham com a nossa familia, com os nossos amigos. E por sabermos que o tempo é contado, acho até que os momentos que se partilham são ainda melhor aproveitados do que se estivesse lá todos os dias. Sem querermos quando temos todos os dias começa a ser normal e sem querer não damos a importância que merecem. Tomamos por garantidos. Qualquer das formas, não deixo de tomar por garantidos também. Se me fartar, se começar a não gostar, simplesmente se quiser voltar, eles estão lá para mim. Os momentos, a minha familia, os meus amigos, as minhas raizes... o meu porto de abrigo.

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