domingo, 27 de novembro de 2011

O estranho caso Pippa Middelton.

O que achas que ela tem de tão especial?
Nos meus primeiros argumentos, estaria que ela é gira e que para além disso é parte do conto de fadas da irmã. Foi a irmã que emergente se casou com um princípe, qual Jane Austen drama, em que uma mãe da classe média inteligentemente orquestra bons casamentos para as suas duas filhas encantadoras e que mais uma vez fez toda a gente suspirar pela magia dos contos de fadas. Mas, o que de facto é certo, é que a Pippa ganhou tanta ou mais visibilidade que a irmã. Começou no dia do casamento. Catherine celebrava no primeiro plano um casamento de princesa, nos dois sentidos da palavra e, num segundo plano, Pippa despertava a atenção. Quem era a rapariga bonita que discretamente assegurava que corresse tudo bem com a noiva?
Acho que, no fundo tudo, tudo isto poderia ter sido orquestrado pela Casa Real para evitar que a pressão de ser foco de todas as atenções fosse para Catherine. Ideia demasiado elaborada no entanto.
Aparentemente, os quinze segundos de fama de Pippa que despoletaram o facto de a maior percentagem de bébés nascidos terem o mesmo nome que ela, foi o simples e único momento em que ela se baixou para compor a cauda do vestido de noiva da irmã. O momento em que o mundo reparou que ela é dona orgulhosa de um belo rabo. A imagem foi visitada e votada por mais de metade das pessoas que assistiam à cerimónia em directo por todo o mundo.
Pode dizer-se que Pippa foi um resultado colateral da história de conto de fadas da irmã e uma versão mais moderna do romance de Jane Austen estará em breve nas bancas. Não tem ainda um princípe mas tem todo um contexto para "ficar bem na vida".
E é tão curioso como pequenos simples detalhes podem ser um inicio. Podem ser mais sucedidos que estratégias de imprensa elaboradas. Podem ser tão curiosos. Afinal, quem é que consegue ficar indiferente a uma bela história de amor, com todos os detalhes de um verdadeiro conto de fadas, que em vez de irmãs feias e malévolas, consegue ainda dar destaque a um belo rabo? E ainda dizem que os contos de fada não existem.

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