segunda-feira, 6 de julho de 2009

Chegar a casa.

E é depois de um dia atribulado, que não tem sido senão uma continuação prolongada de semanas contínuas de lançamentos e apresentações e eventos, que sabe tão bem chegar a casa.
É depois de dada a última vista de olhos, acertados os pormenores para o dia seguinte que abandonamos o espaço, onde passámos grande parte da tarde, com aquele sentimento entre o dever cumprido, um cansaço que se abate, um apetite que se disfarçou e um descomprimir ligeiro que tem mais efeito que um Red Bull.
É depois de ter acedido a todos os pedidos, ter explicado a importância da campanha, chamar a atenção para aquela pessoa que podia ser interessante entrevistar, fazer sinais ao speaker, cuja mestria sempre lhe reconhecemos.
É depois de ter passado os olhos pela lista check-in, depois de finalmente pousar o telemóvel, depois de aceitar o convite para jantar e me sentar de forma insaciada na cadeira à mesa sobre a qual se volta a falar sobre trabalho...
É só depois de tudo isso. E só depois de tudo isso que sabe tão bem chegar a casa. O nosso cantinho que deixa tudo lá fora e onde tudo é familiar e somos acarinhados.
E depois ainda vai ver os e-mails para controlar umas respostas indispensáveis para que a semana termine em maravilha e entremos de férias, daquelas com telemóvel desligado.

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