Por vezes perdemos pessoas que faziam parte do nosso universo pessoal, muitas vezes até. Que apesar de não conhecermos pessoalmente nos tocaram de algum modo. Algumas vão simplesmente quando a natureza as leva, sem uma prematuridade gritante. Outras partem deixando o vazio de tudo o que ainda nos poderiam dar.
Esbjorn Svensson, pianista sueco líder de um dos trios de jazz mais singulares da actualidade morreu na passada 4a feira num acidente de mergulho. Aos 44 anos e certamente com muita música para escrever. É difícil resumir e enumerar tudo o que admirava neste musico, mas certamente a forma de encontrar beleza na simplicidade e o gosto por saltar fronteiras são as que qualidades mais me marcaram.
É triste pensar que o mundo perdeu um musico daqueles que realmente acrescentava alguma coisa, não simplesmente um dos bonecos da industria musical, que só o acaso pôs na ribalta. Este era daqueles que realmente mereciam admiração. É triste pensar que só tive oportunidade de ver um concerto. É triste pensar que houve uma fronteira que este pianista saltou cedo demais.
Até sempre...
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