sexta-feira, 29 de maio de 2009

Aceitar.

Quando é dia NÃO, é dia NÃO e não vale a pena tentar contrariar e tentar fazer mais alguma coisa que possa eventualmente melhorar, ou correr bem, só para se ter a sensação de que afinal não foi tudo virado de avesso.

Não. Em dia Não, a melhor atitude a tomar é a resignação e aceitar que é dia Não. Deixar de inventar portanto, porque quanto mais tentamos endireitar as coisas, mais vemos tudo a correr ao lado.

A parte boa do dia NÃO foi a noite maravilhosa de Verão que esteve e a vingaça passou por uma bela conversa numa esplanada a beber sangria fresquinha. Foi uma das únicas partes SIM do dia NÃO. Outra foi um e-mail que recebi a elogiar o meu trabalho e postura na vida de alguém por quem tenho consideração e que trabalha na mesma área que eu. Afinal foram dois SIM em pleno dia Não.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Waiting.


Fico sempre meio nostálgica quando faço análises. É aquela coisa de deixar um bocadinho de mim lá. É aquela coisa de quase parecer que não tenho mais que fazer do que pensar nisso.

Isto das análises até não me costuma chatear muito. Espero, sento-me, viro a cara para o outro lado e penso em coisas boas fora daquela sala. E pronto.

Aborrecer-me, aborrece-me que quando estou na parte de aguardar pela minha vez, aparecem sempre umas trinta grávidas e mais umas crianças e, lá está, passa-me tudo à frente como quem não quer a coisa. Faminta, lá continuo sentada à espera a fingir que estava a olhar para outro lado. Provavelmente, estou a ser egoista completamente influenciada pelo meu apetite matinal devorador e quando andar por aí pançuda, devo agradecer em silêncio passar à frente de toda a gente. O que é certo é que quando as barriguinhas estão muito grandes parece-me fazer sentido que passem à frente, agora quando quase não se notam? E o menino, não aguenta um tempinho na cadeirinha? Eu também sofro de quebras

Bem, o que é certinho direitinho, é que aparecem sempre todos quando a minha vez está a chegar!

terça-feira, 26 de maio de 2009

A afilhada.

Depois de comovida e surpreendida em grande escala, declaro-me a madrinha, mais babada de sempre, de uma menina muito linda e fofinha, com algum mau feitio, sendo isso um requisito natural para nos aturarmos no futuro. Na verdade, a par da comoção e orgulho pesa alguma responsabilidade: vou ser madrinha daquela pequenita tão pequenina:)

"Achas que vale a pena se não for "aquilo tudo"?"

Foi assim que me emudeceram num jantar muito recente. Percebi que afinal o tema era importante e tinha vindo para ser esclarecido. Embora não tivessemos tido oportunidade de discuti-lo pela interrupção que sofremos... Logo este tema ao qual não costumo dar segundas hipóteses. O cinzento, apesar de ser uma cor, que faz parte da minha paleta pessoal de preferências, não é de todo o que mais aprecio em termos de relações. Tenho pensado na pergunta e sobretudo na resposta que estou a dever, os amigos não são para esconder as coisas. Sou patrocinada pela versão optimista. Se não for "aquilo tudo" ou não tiver perspectivas de ser, acho que não vale a pena. Para quê prolongar uma situação que não vai a lado nenhum? E é aqui neste ponto que dizem que sou de extremos... e muito teimosa. Teimo que tem de haver butterflies ou pelo menos formigas com perspectiva de crescimento, de contrário a sensação de querer "aquilo tudo" vai continuar.





Não tem nada a ver mas anda também lá muito perto, no minímo, da imagem. Li hoje, alguém que partilha da minha opinião:

"Com o tempo aprendi que quando um homem quer verdadeiramente uma mulher, não há nada que se meta pela frente, não há falta de saldo no telemóvel, não há volume de trabalho ou situação familiar que o impeça de obter o que procura. Um homem movido pelo coração é mais insistente que uma mulher."

Daqui: http://amacadeeva.blogspot.com/

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Adónis volta a levantar a cabeça" *

hum...algumas confissões antes de mais.

1ª Confissão: Sou filha única de um pai fotógrafo.
2ª Confissão: Nasci no Intendente se bem que, por alguma razão que consideraram relevante, os meus pais optaram por pôr no meu B.I, "Naturalidade: Queluz - Sintra". Efectivamente foi aí que residi nos primeiros treze anos da minha vida, e foi também aí que fui baptizada.

Por motivos que mais tarde vão perceber, deixo a 3ª Confissão para o meio do post.

Portanto, há 28 anos e qualquer coisa atrás, dei por mim vestida num pesadelo de cetim amerengado, ao qual não faltaram as clichés fitas de cetim cor de rosa, nem a touca de rendas para completar o modelito. Era o dia do meu baptizado e eu lá estava, incauta e inocente, cheia de bochechas cor de rosa, vestida de merengue, a bolsar indiscriminadamente pelos jardins do Palácio de Queluz. Ora o que aconteceu a seguir veio alterar por completo a minha vida até ao presente dia. O meu pai, a sua veia artística, e o entusiasmo por ter uma criancinha, resultou na brilhante ideia de inúmeras e assutadoras fotografias minhas em cima de todas as estátuas do palácio de Queluz. 
Não sei se estão a seguir bem a história, mas num breve insight posso esclarecer que eu tinha meses, logo cerca de meio metro, e fui forçada a estar ao pé de estátuas gigantes, cheias de verdete e com um ar verdadeiramente assustador. Há inclusivé uma foto em que estou em cima de uma estátua dentro de um lago/fonte. Se se estiverem a colocar a questão de como raios é que eles me conseguiram pôr dentro de uma fonte redonda, de diâmetro bastante considerável, sem um escafandro ou sem que uma tragédia tivesse acontecido...não vos sei responder. Continua um mistério até hoje.

E isto leva-me à confissão nº3: Sim, eu tenho medo de estátuas. Tudo quanto sejam estátuas de figuras humanas ou animais, de tamanho real ou maiores...é para esquecer, ou então para guardarem a memorável e hilária recordação de um adulto a  entrar em pânico face a um bocado de pedra.

Freud não explica, mas no decorrer da minha vivência, e uma vez que estudei artes, fui-me apercebendo de que as estátuas que mais confusão me fazem são as do período barroco ou neo-clássico e, coincidência das coincidências, esse é justamente o período das estátuas do Palácio de Queluz. 

E agora outra pergunta inevitável: O que é que isso vos interessa e, já agora, o que é que isso tem a ver com o Adónis levantar de novo a cabeça? 
Bem...interessar, não interessa para nada (talvez me interesse só a mim e à minha capacidade retorcida de encontrar simbologias e fazer associções). Agora o Adónis...tem tudo a ver. É que as malfadas estátuas do Palácio de Queluz estiveram em retiro durante quase dois anos e voltaram agora para nos assombrar com a sua restaurada beleza. E, como parece ser o ano de vencer os medos, acho que até sou gaja para ir até lá e olhá-las olhos nos olhos.


* título de uma notícia no Público

quinta-feira, 21 de maio de 2009

No comments

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Caros Professores,

Como bem sabem, os colégios onde a XXX se insere são predominantemente católicos. Os alunos usam farda e os próprios funcionários seguem regras apertadas de vestuário. Vimos fazer-vos um pedido: evitem, por favor, levar peças de roupa que possam ferir a susceptibilidade de uns e despertar o interesse de outros! Evitem ir com a barriga à mostra, com os ombros destapados, com saias muito curtas. Por favor, também não levem chinelos (do género de praia) para as aulas.

Alguns vão achar a maior das graças a este e-mail. Mas contamos com a colaboração de todos!

Muito obrigada e votos de continuação do excelente trabalho. »

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O que voces querem SOU EU!!!!

E pronto, bem sei que isto bastaria...

Não ponho posts a dar os parabéns, faço melhor, providencio material digno de verdadeiros posts, até porque, nem me sobrou muito tempo, entre sair as nove e meia do Fundão chegar a Lisboa, mal ter tempo de tomar uma banhoca refrescante e passar onze horas num restaurante (para o ano vai ser difícil bater o record)...há que admitir que não estava em condições de postar aqui fosse o que fosse...a não ser que fosse algo no meu ideolevto da madrugada a que bem vos habituei...hehehe.

Posto isto, o que voces têm...é fome de conversa...e o que voces querem...SOU Eu!!!

Não sei se já disse...

mas adoro que me surpreendam. Pequenas surpresas! Pequenas coisas (um sms, um post-it, um plano, qualquer coisa espontânea)! Ser surpreendida faz-me ficar com aquele sorriso e sabe tão bem.


Boas notícias!

Tenho uma amiga que levou o fim-de-semana todo a pensar no resultado da ressonância magnética à cabeça que ia fazer ontem. Por muito que fizessemos para a distrair, aquele bichinho estava lá, na cabeça dela e na nossa. Quando a abracei e parti rumo ao Sul, não falámos mais sobre isso, porque ia correr bem.
Fez ontem e o resultado foi negativo. E todos respirámos fundo de felicidade e alívio.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Desktop


A Date With A Dream
By Gilad
aqui

Das ausências...de novo

A minha cabeça produz cerca 3 posts por dia. Mas meus caros, o tempo continua apertadíssimo. Não os consigo vir aqui debitar, é essa a triste realidade. Mais seis semanas de loucura, mais coisa menos coisa e volto a ser um blogger produtivo, até porque guardar tanta parvoice aqui dentro não é nada saudável, garanto-vos!

Entretanto vai sendo quando der, infelizmente.

Como ouvi uma vez em directo numa belissima rádio regional:
"Caros ouvintes assim me despeço por hoje. Um abraço para eles... Um beijo para elas... E para os que não são nem uma coisa nem outra os meus cordiais cumprimentos" Priceless. Rádio Foia. Algarve profundo.

Correspondência Interna

Bem o dia já passou e eu estava um bocado ocupado, e sei que a aniversariante me perdoa até porque é a culpada, mas não quis deixar de dar os parabéns por esta via também. Já que o restante staff não teve a delicadeza, vou ter de ser eu mesmo!

Happy Birthday MP!!!


...

Estou ligeiramente desconfiada que vou chegar aos 30 sem nariz e sem garganta... o que não é uma imagem bonita, sobretudo por causa da garganta!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Trocas e baldrocas.

Adoramos o nosso ginásio. Os instrutores, as aulas, até já temos uns amiguinhos de ginásio e mais acabámos de conhecer a Tatiana que faz maravilhas. Tudo lindo e maravilhoso. E oferecem-nos anuidade gratuita noutra cadeia de ginásios...
Seria de não pensar duas vezes. Mas sou daquelas consumidoras tramadas. Uma marca diz-me que é boa, disponibiliza-me produtos/serviços bons e automaticamente rendo-me, fico fidelizada. Uma chatice.
Lá vou escolher qual o ginásio que quero então. Há alguns valores que se levantam:)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Falta de coerência?

C: "Bom dia! Não estás melhor?"
BC: "Mais ou menos. Já estou a tomar drogas para matar a bicheza mas ainda não deu tempo para fazerem efeito."
C: "Mas estás com tão bom aspecto e boa cara!"

...

Legumes e frutas.

Descobri que nos tipos de corpo que existem, sou Espargo. Não sou grande apreciadora de espargos... mas tendo em conta que os outros dois tipos são Maçã ou Pêra, o Espargo não me desagradou. Só a parte de ter de ir 4 a 5 vezes ao ginásio é que meio deixou de sobrolho franzido. Então? Os espargos não têm vida social?

Para todo os males!



Comecei a ficar meio adoentada e como não há tempo para estas coisas, resolvi ir logo à Farmácia em busca de algumas drogas. Acabada de entrar no estabelecimento, encontrei a minha porteira, que entre vários temas de conversa resolveu que o rapazinho da farmácia era um bom partido para a menina. Tema em comum? As nossas origens. E asssim foi, eu com o olho nas drogas que ele nunca mais me entregava, a sorrir pela coincidência, tudo muito bonito mas só queria ir para casa deitar a cabeça.

A sério que acredito que, às vezes, o pessoal lá em cima se diverte à brava há minha conta!!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Recolorir.


Quando nos chateamos com alguém, passado um tempo passa, conversamos, resolvemos. O mais dificil é quando nos desiludimos, o tempo passa e a desilusão permanece. Fica lá aquela marca dificil de dissolver por muito que queiramos...


domingo, 10 de maio de 2009

Desmitificações urbanas in the books.

Ultimamente, tenho encontrado e lido vários artigos, quer em revistas femininas, generalistas quer em suplementos de jornais, que insistem regularmente na mesma temática. Anda, anda e vão sempre falar do mesmo, pelo o que se entende que são dois temas que urge desmitificar qual mitos urbanos, que enquanto não são bem contrariados e explicados ninguém avançará na sua caminhada.



Primeiro:

Esta coisa da felicidade. Ao contrário do que tudo o que nos rodeia nos faz acreditar e teme em nos convencer, não é suposto andarmos todos os dias, a todas as horas, felizes de contentes. Não é possivel. Somos humanos. É normal numas horas andarmos mais desanimados, outras eufóricos, noutras tristes e ainda noutras nostálgicos. É importante este esclarecimento porque anda aí muita gente que à conta de achar que tem de andar sempre, a cada instante, aos pulinhos de contente, fica ainda mais deprimido quando vê que não é esse o seu caso. É normal. Anormal é achar o contrário. Tenho um amigo que andou a fazer psicanálise e quando finalmente percebeu que essa felicidade constante era um mito, tornou-se uma pessoa mais feliz.

O que conta é termos vários momentos felizes durante o dia e durante a vida ir coleccionando-os, de resto todos os outros estados de espírito são normais. Afinal, não passamos de humanos.

"Felizes podem ser talvez os besouros. O sofrimento faz parte da espécie humana." Carlos Amaral Dias.



Segundo:

Esta coisa do prazer sexual. Na revista Única chamam-lhe o desejado, noutras o êxtase e por aí adiante. Chega-se à conclusão de que muita gente não conhece bem o seu próprio corpo; que os homens se preocupam cada vez mais com o prazer da parceira, que à escala global poderão ser um milhão as mulheres que têm uma vida sexual insatisfeita e sobretudo que há uma série de mitos por desmitificar. Como, por exemplo, "Aliás, a sua única função é dar prazer sexual (o clitóris). E se não for estimulado durante o sexo, provavelmente elas nunca atingirão o ponto mais alto do prazer. O orgasmo é clitoriano e não vaginal" Marta Crawford.



Posto tudo isto, toca a simplificar e a aumentar os momentos felizes diários, para sermos pessoas menos cinzentas e mais "besouras".

sábado, 9 de maio de 2009

Sobre os erros ortográficos.

Tomemos o exemplo da Natureza e dos seus pequenos seres - as formigas. Também poderiam ser as borboletas, mas, para este caso, serve-nos bem as formigas. Não deve ser entendido como menosprezo porque muitas coisas começam por pequenas formigas a rabearem no nosso estômago, que nos dão a indicação do surgimento de uma empatia maior e, daí até às borboletas, vai apenas um pequeno passo. Ou não. Partindo do princípio, que sim, as formigas tomam assim um papel preponderante nas nossas relações amorosas e maneira como nos relacionamos com o sexo oposto. Ora, um erro ortográfico numa mensagem escrita a convidar para o café, um e-mail, numa conversa de msn ou num outro texto, está para a evolução dessa empatia, como está o sapato para a formiga, quando de forma rápida e pesada cai sobre aquele corpo pequeno, franzino e preto que anda ali a passear no chão em fila indiana com as familiares.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Do you feel sexy?

http://www.sexypeople-blog.com/

É só perder a vergonha e ganhar a aptidão de nos rirmos de nós mesmos e do nosso percurso.
Aquele que não tiver fotos embaraçosas suas nos anos 80 que atire a primeira pedra.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Gosto!

"You know that I could use somebody

Someone like you

Off in the night while you live it up I'm off to sleep

Waging wars to shake the poet and the beat

I hope it's gonna make you notice
I hope it's gonna make you notice

Someone like me"


Kings of Leon, Someone like you


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Contextualização dá jeito sim senhor

Hoje a jantar com o meu amigo Júlio, enquanto eu meto à boca uma garfada de massa ele diz:

- Eh pá tocou aqui à porta uma Brasileira hoje à tarde, e eu dei-lhe o teu número!

Desatamos os dois a rir, e quando consigo lá lhe pergunto:

- O quê?! Deste o meu numero a uma brasileira que tocou à porta?!
- Ya! (e continua a rir)
- Nã... Contextualiza lá isso que isto assim não está a fazer sentido.
- Eh pá pois ela perguntou por aulas de música, e eu primeiro disse-lhe que a loja era já ali à frente... Mas ela depois disse: Não mas me disseram que era aqui que tinha aulas de Violão. E então lá lhe dei o teu numero e ela ficou de te ligar.

Depois de dar muitas voltas à cabeça lá me lembrei que a a rapariga espanhola que partilhou casa conosco me tinha falado de uma amiga que queria aulas. Apareceu foi um ano depois!
Sempre é uma boa indemnização pela quantidade de vezes que acordei com Manu Chau. Me guston los aviones, me gustas tu, me gusta... O que ainda salvava a coisa era ouvir o Júlio no quarto ao lado:
- Arrrrrhhhh!!! Esta música outra vez!

Politicas.

A ver pela quantidade de outdoors espalhados pela cidade, os partidos acreditam mesmo que aquilo surte algum efeito e alguém lhes presta atenção.

Back in the business! Apesar das várias queixas e sensação de desmotivação latente, por achar que quase andava a sabotar o meu próprio trabalho, não é que eu até me habituava a fazer quase nada?! Não é para mim, portanto, cá estou de novo com imensas coisas pendentes que já tenho autorização para pôr a andar. É assim que dá gozo. Tudo a andar! A andar, a correr e bailar!


Love is in the air...

Bebés, para vocês apenas isto:

I am in love with a razor blade...

and thats the best that live have give me yill this day, so, i am fucking lovin it!!!!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Muita publicidade.

Quando dei por mim estava, hoje, a almoçar no Estoril Open. Não fiquei aborrecida, nunca fico aborrecida quando me convidam para almoçar onde haja bom catering e boa companhia à mesa. Estava a servir-me de entradas e achei que devia levar também um pouco de presunto ao mesmo tempo que outra pessoa também decidiu servir-se do mesmo. Naquela hesitação cortês, sendo o senhor um cavalheiro, cedeu-me a vez com o comentário "Faça favor, não sou o George Cólney, mas..."
Eu limitei-me a sorrir. Cólney é bonito.

Quando a justiça tem de intervir.


Uma das facetas das amigas/amigos, daqueles que podemos contar sempre, é a de jurado. Confidenciamos pequenos segredos, contamos episódios importantes ou simplesmente vamos dissertando sobre determinado tema que nos anda a encher a cabeça de barulho, enquanto somos ouvintes da narração que vem do outro lado. Para qualquer pessoa de fora, poderia parecer uma conversa de doidos, mas nós entendemo-nos, conseguimos desabafar, ouvir as opiniões e ainda comentar também a versão da outra parte. Uma das minhas amigas ri-se à gargalhada quando lhe conto alguns episódios diários que me acontecem e na verdade ainda me dá mais gosto contar-lhe porque assim poupo-lhe uns trocos em séries televisivas. O que interessa mesmo é tornar light o que nos anda a pesar nos ombros.

Após uma reflexão sobre tudo isto, cheguei à conclusão que esta partilha toda acontece quase sempre, se não for sempre, porque preciso do veredicto do discernimento delas (ou de dois amigos do coração!). Há uma tendência para atrair situações caricatas enriquecidas com pessoal também meio confuso que acaba por quase me convencer que o mundo deles é que está positivamente definido. E aí, pela incredulidade da situação ou dubidade, acabo por não me ficar pelo meu discernimento e preciso mesmo que o jurado me diga de sua justiça ou me alumie com o seu discernimento "Miúda, não me parece que sejas tu a não senil!". E, por momentos, fico bem mais descansada.

1º emal do dia

From: Love is in the air
Subject: O João e a Ana casam-se em Julho

João e a Ana conheceram-se através do Meetic.

Aquilo que começou por ser uma amizade baseada num conjunto de afinidades e interesses comuns evoluiu rapidamente para algo mais sério. Após um ano de relação, em que aprofundaram o conhecimento mútuo e os seus sentimentos, decidiram dar um passo de gigante e estão de casamento marcado para Julho.

Parabéns aos pombinhos!

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Se procuras a tua alma gémea, ou simplesmente amizade com pessoas que tenham algo em comum contigo, junta-te aoMeetic, o maior site de encontros da Europa, onde de certeza vais encontrar alguém que poderá tornar-se muito importante para ti.


Pergunto: existe alguma força cósmica que tirou o dia para gozar com a minha cara????

sábado, 2 de maio de 2009

Desktop

Put
Your
Hands
Up
byRozefire
@Deviantart
aqui!

Breve metáfora sobre a vontade

No caso, espelha o sentimento do guitarrista ao começar a estudar uma obra que é simplesmente demasido difícil para as suas capacidades actuais.

Daqui a uma semana estou a afundar um Titanic, sem apelo nem agravo. E ainda há tão pouco tempo era um cubo de gelo bom para meter num Martini.

Já dizia um senhor chamado Johann Sebastian Bach: Não há nada de extraordinário. É só tocar as notas certas, no sítio certo...