Fico sempre meio nostálgica quando faço análises. É aquela coisa de deixar um bocadinho de mim lá. É aquela coisa de quase parecer que não tenho mais que fazer do que pensar nisso.
Isto das análises até não me costuma chatear muito. Espero, sento-me, viro a cara para o outro lado e penso em coisas boas fora daquela sala. E pronto.
Aborrecer-me, aborrece-me que quando estou na parte de aguardar pela minha vez, aparecem sempre umas trinta grávidas e mais umas crianças e, lá está, passa-me tudo à frente como quem não quer a coisa. Faminta, lá continuo sentada à espera a fingir que estava a olhar para outro lado. Provavelmente, estou a ser egoista completamente influenciada pelo meu apetite matinal devorador e quando andar por aí pançuda, devo agradecer em silêncio passar à frente de toda a gente. O que é certo é que quando as barriguinhas estão muito grandes parece-me fazer sentido que passem à frente, agora quando quase não se notam? E o menino, não aguenta um tempinho na cadeirinha? Eu também sofro de quebras
Bem, o que é certinho direitinho, é que aparecem sempre todos quando a minha vez está a chegar!
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