Tinha vontade de citar metade do livro, que ainda para mais é muito fácil de citar... Deixo só uma citação, que por sua vez é uma citação.
"An interviewer with a wooden leg said to Frank Zappa 'With your long hair, from where I am sitting you could be a woman.' Zappa replied 'From where I am sitting you could be a table'"
Já que roubei a imagem da Amazon, se calhar é simpático deixar aqui o link... Vale cada penny.
Foi o aniversário de um dos meus "sobrin-hos". Ofereço-lhe sempre um brinquedo. Desta vez achei que devia puxar para o lado educativo. Nada de bolas. Elegeram-se os livros. Quatro anos já pede alguma literatura. Também pede alguma ciência para quem compra.
Cheia de ânimo, a tarefa acabou por revelar-se mais árdua do que imaginado. Entrei no canto mágico infantil e andei por lá uma bela meia-hora. Para mim, sem deambular muito entre as estantes já tinha identificado uns cinco livros. Para o objectivo que ali me levava, nada. Mexi, li, folheei, toquei... e nada me parecia acertado. Pior só pensava numa carinha meio desinteressada a olhar para mim quando visse um livro com uma história. É mau quando chegamos à fase de subvalorizar um livro batidos pelo cansaço de tanta fada madrinha e duendes e João come a papa e o reino dos cangurus velozes e a borboleta Rita (confesso que este achei uma tentação!).
Depois de quase me ter sentado na mesa dos desenhos para melhor expiar o que de tendência por ali corria entre aquelas pessoas mais pequenas, descobri o que andava à procura: um livro que tinha brincadeira e tendenciosamente a dar para o lado do futebol, se bem que, neste caso, jogado com palhinhas. E lá fui toda contente para a caixa com cara de vitória.
O que nos move nestas coisas das ofertas é muito mais rico de conteúdo do que o simples embrulho que muitas vezes compramos. Gosto muito de oferecer presentes. Nunca compro só porque tenho de apresentar-me com algum embrulho, na verdade são sempre coisas que me motivam. Muitas vezes quase compro também para mim, mas o que me inspira é imaginar a reacção de contentamento de quem recebe. Não vale a contagem dos euros e não vale comprar só porque sim. No fundo, tentamos espelhar-nos ou espelhar o sentimento que nutrimos e no caso das crianças em especial, não queremos que ignorem a nossa prenda. Por isso aparecem prendas gigantes, na tentativa de motivar pelo tamanho (começa nesta altura e nunca mais pára). Depois como pequenos, queremos que se lembrem de nós, queremos formar aquela imagem de tia buéde fixe, para a qual não contribui um presente seca.
O que nos move... o que nos move é afinal uma bela tentiva de sabotagem descarada.
Tem sido como espalhar ouro em pó pelo ar. A cada momento em que cedo à fraqueza humana. Rendido eu próprio ao efémero momento em que a poeira dourada é esplendorosamente revelada pelos raios de sol. É porém na completa ausência de avareza que desisto desse gesto tão comum a toda a gente, cansado da inutilidade dele, para mim. Esse breve espectáculo vazio e supérfluo.
Volto agora desses dias em que espalhei o pó perante olhares diferentes. Volto. Como um tesouro seguirei juntando tudo. Ou dissolvendo-o como artífice que sou, nas pequenas peças, frutos do meu talento. Construo-me no gesto, sendo o caso a ausência dele, ou a sua transfiguração.
Se algum dia surgir quem abra o baú por sua própria graça, prometo partilhar todo ouro, seja ele maldito ou não. Mas essa é simplesmente outra história.
Por mais anos que passem, por mais que cresça com, e nos, mesmos, há determinadas coisas que sempre me irão escapar.
Ultimamente, deste lado do ecran, muito se tem falado sobre mulheres. Ele é em jantares de amigos, concertos, corridas no estádio universitário, almoços na cantina, na praia, no campo, na cidade, na estrada, no meio da rua, ao telemóvel, em casamentos...bolas, ele é a todo e a qualquer segundo! Mas tudo bem, uma pessoa é viril e aguenta. E até comenta. E até alenta. E, infelizmente, até está bastante atenta.
Mas a linha tem que ser desenhada algures. Não é ressabiamento, não é inveja, não é ciúme. Está bem que tenho carapinha preta, mas em termos de tom de pele até é ela por ela. Quer dizer...sou menos transparente e mais amareló-esverdeada mas...adiante!
Em suma, alguém me quer explicar, com muito amor e carinho, ou sem nenhum mas como se tivesse 5 anos, o que é que esta mulher tem de especial???
"Diz-me 5 coisas sobre ti que os teus amigos não saibam." Desatei-me a rir. Depois, tive de pensar e mesmo assim acho que não são detalhes desconhecidos.
1 - Ainda como Cérelac; 2 - Adoro cozinhar receitas novas, com a minha música e de preferência um copo de vinho; 3 - Envio postáis pelo Natal; 4 - Acredito em finais felizes; 5 - Gosto das cores dos finais de tarde.
aquelas pedras aquelas pedras do caminho que trazia junto a mim aquelas que a mim se juntaram e que juntas fariam um castelo florir na primavera que separadas faziam sombra e juntas abrigavam o sonho e obrigavam à dor
aquelas pedras aquelas que o olhar entumescia graduando os dias em chumbo mesurando as horas em devir pedras aquelas em que o grão de areia era charneira de um tomo enciclopédico de uma lembrança a pedir caminho carinho olhar que ombreia atenção entendimento olhar que te estende o braço que te dá a mão
devo ter feito um rascunho com tantas palavras um mapa arriscado seguir por difusa realidade sulcado vielas e nelas deixar marcos pelourinhos que enforquem estátuas perdidas de pedras que desvaneceram
aquelas pedras aquelas que trazia junto a mim edificaram cidades longínquas com mapas de migalhas que alimentaram rouxinóis
Só resta o sulco na terra qual sombra da existência de um castelo que nunca o foi dessas pedras indigentes cuja morada se expraiou
"vou viver, até quando, eu não sei que me importa o que serei quero é viver amanhã, espero sempre um amanhã e acredito que será mais um prazer" António Variações, Quero viver
"Whoa, amber is the color of your energy whoa, shades of gold displayed naturally You live too far away, your voice rings like a bell anyway don't give up your independence,unless it feels so right nothing good comes easily, sometimes you gotta fight.." Amber, 311
"Wake me up lower the fever Walking in a straight line Set me on fire in the evening Everything will be fine Waking up strong in the morning Walking in a straight line Lately I'm a desperate believer
But walking in a straight line"
Straight lines, SilverChair
"And suddenly I become a part of your past
I'm becoming the part that don't last"
The Fray
"Suddenly I stop But I know it's too late I'm lost in a forest All alone The girl was never there It's always the same I'm running towards nothing Again and again and again and again And again and again and again and again..." Forest, Nouvelle Vague
"Estou bem aonde eu nao estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu nao vou
Porque eu só quero quem Quem nao conheci Porque eu só quero quem Quem eu nunca vi" AV
"And all of my friends who think that I'm blessed They don't know my head is a mess" Brandi Carlile, The Story
Quando começares a tua viagem para Ítaca, reza para que o caminho seja longo, cheio de aventura e de conhecimento. Não temas monstros como os Ciclopes ou o zangado Poseidon: Nunca os encontrarás no teu caminho enquanto mantiveres o teu espírito elevado, enquanto uma rara excitação agitar o teu espírito e o teu corpo. Nunca encontrarás os Ciclopes ou outros monstros a não ser que os tragas contigo dentro da tua alma, a não ser que a tua alma os crie em frente a ti.
Deseja que o caminho seja bem longo para que haja muitas manhãs de verão em que, com quanto prazer, com tanta alegria, entres em portos que vês pela primeira vez; Para que possas parar em postos de comércio fenícios para comprar coisas finas, madrepérola, coral e âmbar, e perfumes sensuais de todos os tipos - tantos quantos puderes encontrar; e para que possas visitar muitas cidades egípcias e aprender e continuar sempre a aprender com os seus escolares.
Tem sempre Ítaca na tua mente. Chegar lá é o teu destino. Mas não te apresses absolutamente nada na tua viagem. Será melhor que ela dure muitos anos para que sejas velho quando chegares à ilha, rico com tudo o que encontraste no caminho, sem esperares que Ítaca te traga riquezas.
Ítaca deu-te a tua bela viagem. Sem ela não terias sequer partido. Não tem mais nada a dar-te.
E, sábio como te terás tornado, tão cheio de sabedoria e experiência, já terás percebido, à chegada, o que significa uma Ítaca.
Depois de uma viagem, com chegada às tantas da manhã, o maior consolo é chegar a casa. É bom voltarmos para o nosso canto. Atirar-nos em vôo picado para a cama. Sabermos que na manhã que se segue não haverá despertadores, prazos matinais, chamadas urgentes. O conforto de podermos acordar quando tivermos vontade.
1 - Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: 'Ah, terminei o namoro...' 'Nossa, quanto tempo?' 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou' É não deu...' Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida é que você pode ter vários amores. 2 - Hoje, do alto dos meus quarenta e tantos e tiozão, não acredito muito que os 'opostos se atraem'. Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais. E sempre esta é a parte mais insatisfeita. Acredito mais em quem tem interesse comum. Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta, se você gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste. Frequentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus. A extrovertida e o caretão anti social é complicado e depois, entra naquela questão de' um querer mudar o outro, uui.... Pessoas mudam quando querem. E porque querem. E pronto. E demora!
3 - Cama é essencial! Aliás, pele é fundamental. E tem gente que é mais sexual, outras que são mais tranquilas. O garanhão insaciável e a donzela sensível, acho meio estranho. Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de auto ajuda sobre sexo. Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual. Cheiro, fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia, melhor. 4 - Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ela é fiel, mas não é boa de cama. Às vezes ela é carinhosa, mas não é fiel. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
5 - Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante. E se o beijo bate, se joga. Se não bate, mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
6 - Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê piti. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, pressão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
7 - Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta... é mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. E LEMBRE-SE: nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar. Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?
[roubado de um dos blogues por onde andei a passear - Butta'fly] Aqui
Um dos mais conhecidos professores e pianistas da nossa praça, a queixar-se da falta de cultura de um aluno, dá o seu lado da história:
Prof: Oh C. mas afinal em que época é o gótico? C.: Eia oh professor, sei lá agora! Foi a seguir ao barroco? Prof.: Mas não acha que era para saber? C.: Eu andei no Carolina Michaelis professor! Acha que alguem aprende alguma coisa lá?
A jovem promessa pianística, dá o seu: X.: Então C.! Já tiveste aula de piano? C.: Com o prof. M.? Até já me deu uma aula de arquitectura...
Há coisas que não dá vontade. Temos conhecimento do que se está a passar, nem somos requisitados para estar presentes, mas... Apesar de não estarem à espera de que estejamos presentes porque andamos ocupados, podiamos ainda concordar e dizer que, de facto, não temos tempo, temos uma agenda muito preenchida, poderiamos até pensar "Isso é problema deles!" e não fazer nada.
Se é problema deles, de imediato passa a ser problema nosso. Os problemas são nossos! Somos uma familia.
Carissimos, apresento-vos a marmota, que pelos vistos é uma espécie de pescadinha como o Mak já referiu. Gostava de presentear-vos com uma imagem toda fofinha como a da marmota em baixo... mas não é possível. Se bem que as marmotas da campanha do Pingo Doce eram mais assustadoras.
Eu que sou um profundo conhecedor da fauna marítima, resolvi fazer google à palavra Marmota, e adivinhe, menina Bom Dia Comunidade, o que me apareceu... Wikipedia, essa fonte do saber online: Roedor, da família dos esquilos, blá blá blá.
Não sei porquê, mas assim à primeira vista continua a parecer-me um animal pouco dado à vida subaquática. Continuo a dizer que deves andar a comer Maruca. Isso sim é um peixe. E se andas a comer Marmotas, então temos de colocar no patamar dessas pessoas estranhas que comem cães e gatos, tipo os Chineses ou os Coreanos!
Solta sai vai....estas coisas das saudades parvas que não nos deixam...
...é só rotina (a falta dela)...o sorriso paira nos lábios, não se preocupem...e não é falso, é só um cinzento ali na alma que não quer sair,........ teiiiiiiiimoso..... ;)
Nada de grave, dizia o Contrabaixista da orquestra...
Ao aviso mensal sobre as leituras de contadores nos prédios, costumo, como sugerido em caso de ausência, deixar um post-it com a leitura. E como tenho a mania da personalização: "Bom dia! Leitura pedida Muito obrigada!!!"
No final do dia, ao contrário do que costuma acontecer, o meu post-it permanecia na porta e era o único. Achei estranho mas quando ia tirá-lo reparei no acrescento giro: "Bom dia! Leitura pedida Muito obrigada!!!
Hoje vi um vestido lindo de morrer. Daqueles que nem precisamos de experimentar para sabermos que tem de ser nosso. Daqueles que apela ao nosso sentimento mais básico o da emoção. Daqueles que não nos deixa sair da loja. Contra todas as forças da natureza, voltei a pendurá-lo e deixei-o lá. Pelo caminho, vim a rever toda a minha agenda para arranjar aquela razão de peso para ir comprá-lo. Não que isso seja sempre necessário. Mas é um pretexto grátis muito forte. Para o vestido que é, tinha de ser uma festa de glamour ou um jantar daqueles.
Sair do trabalho às 15h. Ir ao ginásio. Fazer uma aula descontraida com um grupo pequeno. Tomar um duche calmamente. Sair. Ter uma tarde inteira ainda pela frente para fazer umas comprinhas, tomar uns cafés... E estamos de fim-de-semana! Deviamos sair todos os dias ás 15h e a produtividade iria aumentar exponencialmente.
[A versão da Nana Caymmi é estupidamente melhor, mas foi o que se arranjou...]*
Não, não se pode dizer que eu seja um homem de sono tranquilo, pesado sim, mas tranquilo não. O mundo pode estar a desabar e eu...dormindo, a vizinha dos baixo pode estar (como está) a derrubar paredes 1h30 seguidinha e eu lá começo a dar umas voltinhas...
Tendemos a cristalizar os gestos que ficaram, os afectos - maculados ou não (mas o carinho tem uma força imensa, poderosa, que suplanta muita velhacaria...), construímos e reconstruímos memórias. Tenho por natureza esta ânsia recolectora de cacos, como princípio activo de recuperação e edificação de monumentos em escombros, passada a dor da ruína. Nestes fôlegos criam-se estátuas de Respeito que se erguem em pedestais para que se possam reunir os pedaços e proceder à limpeza dos destroços. Mas efectivamente (não era à toa que D. Pedro IV não morria de amores pela ideia de se deixar retratar em estátua, uma vez que não o quebravam em carne não era em pedra que o fariam...) esse acaba por ser um destino evidente: é preciso sová-la, quebrá-la, reduzi-la a pó, só então é possível a edificação de algo novo, talvez belo. O terramoto foi o milagre da urbanização, Pombal jamais teria qualquer possibilidade de edificar uma Baixa se não tivesse perecido qualquer vestígio do caos que era anteriormente, é preciso quebrar para edificar, a reconstrução é destruição com pó-de-arroz, não há hoje uma só gaiola pombalina intacta, com uma baixa esventrada de montras...
Não há já para onde te mandar...nomeaste-te, e de facto assim é!
Deveria seguir mais afincadamente a minha intuição, que tanto menosprezo e tantas vezes me diz eu bem te disse... A História da Suspeita na nossa estória faz-me lembrar um colega que eu tive, que quando se perdia só perguntava o caminho aos polícias, pois era sempre o primeiro a mentir quando a ele lhe perguntavam a direcção - tirava daí um secreto prazer...
Não, não tenho o sono mais tranquilo, creio que não se perdeu a ferida, que contudo ainda sinto, mas sim, a lua na minha janela já não é aquela que te recebeu...
Tenho um sono mais tranquilo Do que isso e aquilo Que você me prometeu E a verdade mais doída É que o rasgo da ferida Nunca mais doeu
Por tudo que se passou Por tanto que me rendi De repente entendi Que você nem notou
O vento que vem do mar A estrela que despontou Nas águas do meu olhar A luz que te descansou
E a lua na minha janela Não é mais aquela Que te recebeu...
De entre as várias Teorias de Comunicação existentes, há uma que começa a assentar que nem uma luva no dos temas actuais mediáticos. Basicamente, a teoria defende que a divulgação noticiosa em grande número, ou cobertura massiva de determinados acontecimentos na sociedade, tais como suicídios, assaltos, entre outros, encoraja o surgimento de mais episódios da mesma natureza. Em parte está inerente os 15 segundos de fama: "Quem fez aquele mega assalto ao banco fomos nós!". Com isto não estamos a responsabilizar os meios de comunicação pelo surto repentino de assaltos, mas tem influência. Por norma, na maior parte das vezes, a policia pede alguma contenção na divulgação destas notícias sobretudo para não alarmar a população. No entanto, o não incentivo é igualmente uma das razões, que na silly season perdem a razão.
Já estou a ver o pessoal responsável por estes vários assaltos dos últimos dias a recolher o número de inserções que conseguiram nos meios de comunicação e após uma breve análise, a levarem os resultados de clipping para compararorgulhosamente, à noite no café, com os outros grupos.