por outro...
Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério.
A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco do meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos,
a sério.
L. Luft
1 comentário:
“Com as perdas, só há um jeito – perdê-las. Com os ganhos, o proveito é saborear cada um como uma fruta boa da estação”
Claro está que para mim falo,mas como é da mesma autora aqui fica...
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