terça-feira, 24 de março de 2009

Bitates

Hoje não tenho nada para fazer, a não ser tempo, logo nada mais natural que dedicar a minha atenção ao acto de mandar bitates.

O meu bitate é singelo, reporta-se tão somente à necessidade, utilidade e intenção do próprio bitate. É que eles há muitos e das mais variadíssimas espécies e, na sua maioria, não fazem sentido absolutamente nenhum.

Vejamos: ontem, após ter passado 48 horas a tentar infrutiferamente reinstalar um computador, desisto e ponho o assunto em mãos especializadas. Resultado: pareceres vários sobre a stressante vida contemporânea, apreciações sobre o impacto positivo que o yoga poderia ter na minha vida e oferta de um chá. E o computador? Nada, ficou refém.

Hoje, após ter adormecido e, pior, despertado com duas pretensas otites, dirijo-me ao hospital para que o suplício tenha fim. Duas horas e 15 minutos depois, mais 1 hora e 45 minutos do que o que me haviam garantido, lá me arrasto febril para o gabinete. E oiço de tudo: ele é problema de ossos, talvez deva falar com o otorrino em concumitância com um alergologista, mas quem deve ser mesmo bom para resolver isto é o dermatologista, mas também não é nada eu é que me queixo muito, e nem sequer estava a conseguir encontrar o alto que eu dizia que tinha (aquele mesmo que qualquer pessoa, mesmo com muitas dioptrias, via a olho nú). Depois destes bitates todos, e porque uma pessoa mesmo febril, ou principalmente febril, tem limites, também a deixei a pensar com uns bitates dos meus.

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