Em quase toda a sociedade escasseia a originalidade, para não falar da criatividade e da consciência que a diferença enriquece o mundo. Porquê a divagação pseudo-intelectual, perguntam vocês? Se calhar não me consigo habituar muito à ideia de que na nossa cultura se escolhe o nome das pessoas à parva, porque sim, porque acho que é bonito e mais razões dentro deste nível de profundidade. Agora porém, há toda uma classe social que escolhe o nome das filhas tendo em conta a nossa História (a de Portugal...), ou melhor, porque houve uma princesa ou uma rainha que se chamou assim. Depois há os outros, só porque são "bonitos".
Será que vocês chegam lá? A que tipo de pessoas me refiro?
Então vá... Vou deixar aqui uma lista, que podia ser ao calhas, mas por acaso tem a particularidade de ser as minhas alunas de guitarra, caso alguém tenha dúvidas sobre a minha singela teoria:
Carolina
Leonor (x2)
Matilde
Beatriz
Marta (pronto, é um nome normal.... mas a irmã gémea chama-se Caetana!)
Rafaela (não sei o nome das irmãs e como tal decidi atribuir-lhe o prémio de originalidade)
Dei por mim a pensar que tenho umas quantas coisas para escrever sobre estes colégios onde torro boas doses de energia e paciência... É que vendo bem, passo lá metade do meu tempo útil.
sábado, 29 de novembro de 2008
de Madrid, sem amor
Espera, isto já é Salamanca...acho. A estas horas já pouco ou nada consigo discernir. E agora percebo claramente a técnica Tvshop, efectivamente a partir das 4 da manhã já não se consegue filtrar nada, estamos mentalmente escancarados.
E isso é outra coisa, já nem digo esta estúpida mania de dobrar tudo e mais alguma coisa, mas alguém me explica porque é que, com Portugal e França já aqui ao lado, os únicos três canais não espanhóis são alemães?????
Eu sei que estou a ensandecer a ritmo alarmante, mas queria ver se fariam melhor ao depararem-se com um Senhor dos Anéis que vocifera: Geben sie mir meinen ring!!
Enfim...dormir era giro.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Análise sociológica.
Há pessoas que querem parecer tão prestáveis, tão prestáveis, que chega a dada altura em que nem conseguimos discernir se estão a ser gentilmente prestáveis ou a tentar fazer um brilharete para alguém com quem gostavam de ter boas relações por ser uma figura conhceida. Mexe-me com os nervos, mexe-me muito com os nervos!!!
Só falta depois começarem a saltitar, com os braços levantados, a chamar a atenção qual bobos da côrte... aí sim, fico com mau feitio!
Só falta depois começarem a saltitar, com os braços levantados, a chamar a atenção qual bobos da côrte... aí sim, fico com mau feitio!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
Do amor...#2
-"O amor foi inventado no séc. XII!"
- "?"
- "Espera que já te mostro", saiu e foi buscar um livro, voltou e leu:
"Por outro lado o amor foi inventado pelos poetas provençais no sec. XII, e depois revitalizado pelo cinema americano da direita cristã."
- "?"
- "Espera que já te mostro", saiu e foi buscar um livro, voltou e leu:
"Por outro lado o amor foi inventado pelos poetas provençais no sec. XII, e depois revitalizado pelo cinema americano da direita cristã."
Amor é Prosa Sexo é Poesia, Arnaldo Jabor
Como o mundo é pequeno, pensei, e como se repete...Arnaldo Jabor, entre o (sor)riso e o espanto comentei, Já li esse livro...e lembrei-me, não, não li todo, acho que só li alguns contos/crónicas.
O mundo dá-nos um postal de um local onde já estivemos no momento menos esperado e pelo portador mais inesperado...
" O amor foi inventado no sec XII..."
...não nego que acho uma certa piada a isto do amor poder ter sido inventado, ainda por cima num época específica e, claro, longínqua...
O mundo dá-nos um postal de um local onde já estivemos no momento menos esperado e pelo portador mais inesperado...
" O amor foi inventado no sec XII..."
...não nego que acho uma certa piada a isto do amor poder ter sido inventado, ainda por cima num época específica e, claro, longínqua...
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Um drama transversal
Talvez o ponto em comum mais evidente entre guitarristas e dondocas: O drama das unhas partidas! Sendo que no caso das dondocas o problema é puramente estético, e a falta de neurónios, ou o escasso uso dos que têm à disposição, leva à sobrevalorização da coisa...
O caso dos guitarristas já é um drama com fundamento. A sério... Vão por mim. Experimentem a cortar 10cm de um pé do Cristiano Ronaldo a ver se ele ainda joga aquilo tudo.
O caso dos guitarristas já é um drama com fundamento. A sério... Vão por mim. Experimentem a cortar 10cm de um pé do Cristiano Ronaldo a ver se ele ainda joga aquilo tudo.
avançar para a boca do lobo com perfeita indiferença
One ought never to turn one's back on a threatened danger and try to run away from it.
If you do that, you will double the danger. But if you meet it promptly and without flinching, you will reduce the danger by half.
If you do that, you will double the danger. But if you meet it promptly and without flinching, you will reduce the danger by half.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
"Ó Filipe, tu és gajo porreiro e divertido"
O que é que você fazia com 3€ durante uma semana?
Ó Jean, pois era, era uma gajo porreiro...
para a Linda de Suza que terá que haver em mim...
Mudam-se os tempos...e lá a mala de cartão terá que dar lugar à de madeira.
Mais rápido do que eu consigo explicar a solidão de Fausto, ou inventar um motivo inquestionavelmente extraordinário para uma determinada leitura d'A Peste, eis que a acção de despejo se encontra surpreendentemente iminente.
Posto isto só me resta aprender a cantar, pegar na mala e fazer-me à estrada.
yupiiiiiii
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Resistir é vencer...
"Do que um homem é capaz as coisas que ele faz
para chegar aonde quer é capaz de dar a vida
para dar de vencida uma razão de viver"
"Para castrar a juventude mascaram de virtude o querer vencer sozinho"
"Um mundo à justa medida
Nunca houve nem sei se haverá
Contam-se histórias da vida
Tão estranhas, tão cruéis que sei lá..."
"Mudam-se os tempos mudam-se as vontades..."
Mudam?
"Neste cais está arrimado o barco sonho a que voltei..."
"O meu sonho é ver a luz que vem do fim do mundo..."
"Fazer de cada perda uma raíz...e improvavelmente ser feliz!"
resistir é vencer...
(tem mesmo que ser...porque o rio não há meio de desaguar...)
Há princípios e valores há sonhos e há amores
que sempre vão abrir caminho
e quem morrer abraçado à vida que há ao lado
não vai morrer sozinho...
para chegar aonde quer é capaz de dar a vida
para dar de vencida uma razão de viver"
"Para castrar a juventude mascaram de virtude o querer vencer sozinho"
"Um mundo à justa medida
Nunca houve nem sei se haverá
Contam-se histórias da vida
Tão estranhas, tão cruéis que sei lá..."
"Mudam-se os tempos mudam-se as vontades..."
Mudam?
"Neste cais está arrimado o barco sonho a que voltei..."
"O meu sonho é ver a luz que vem do fim do mundo..."
"Fazer de cada perda uma raíz...e improvavelmente ser feliz!"
resistir é vencer...
(tem mesmo que ser...porque o rio não há meio de desaguar...)
Há princípios e valores há sonhos e há amores
que sempre vão abrir caminho
e quem morrer abraçado à vida que há ao lado
não vai morrer sozinho...
assim o espero...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Não foi desta.
Às vezes as coisas não tem de ser. Às vezes gostávamos mesmo que fossem e essa frase cai que nem um balde de água fria. Às vezes, com um sentimento de impotência a inundar-nos a alma, temos vontade de começar a bater com o pé no chão, a gritar "Eu quero, eu quero!!", com os olhos marejados de lágrimas. Às vezes, o melhor é continuarmos sentados à secretária e KEEP ON SMILING, KEEP ON SMILING!!!!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
FUNDÃO... e então?
Um dois três diga lá outra vez?
"Numa terra de seu nome Fundão* o que é você aconselha a ver, aquilo que não se pode perder, que é uma falta que danificaria irremediavelmente o seu coração."
Um dois três diga lá outra vez o que é que é mesmo questão a ver no Fundão?
* fica entre Covilhã e Castelo Branco, para aqueles que tanto me indagaram...e mais perto da minha terra do que de Lisboa...
"Numa terra de seu nome Fundão* o que é você aconselha a ver, aquilo que não se pode perder, que é uma falta que danificaria irremediavelmente o seu coração."
Um dois três diga lá outra vez o que é que é mesmo questão a ver no Fundão?
* fica entre Covilhã e Castelo Branco, para aqueles que tanto me indagaram...e mais perto da minha terra do que de Lisboa...
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Do outro lado
Hoje é um bom dia, globalmente falando. Por muito que me falte a paciência para a politica, é tão evidente que vamos passar a ter, no mínimo, um mundo ligeiramente melhor que dou por mim optimista. Quase que me basta a convicção. Alguém menos mentecapto, com os olhos menos fechados, que seja menos vendido...
Temos, pelo menos, a possibilidade de um mundo ligeiramente melhor à vista, e vai-me chegando a convicção para me sentir (coisa rara nestes assuntos) Optimista.
Será que podemos? (pergunto-me)
Yes, we can.
Temos, pelo menos, a possibilidade de um mundo ligeiramente melhor à vista, e vai-me chegando a convicção para me sentir (coisa rara nestes assuntos) Optimista.
Será que podemos? (pergunto-me)
Yes, we can.
Homónimos.
Começo a ter abalos em termos de identidade e se se prolongar por muito mais tempo acredito que possa tocar a esfera existencial, duas vezes por semana, o meu professor de alemão resolve trocar-me o nome para Catarina ou Cristina... e depois ri-se porque para ele não me chamo como chamo. Não identifica o nome à cara. E eu que acho que não podia ter melhor nome, tem tudo a ver comigo!
Primeiro não me apercebia e ignorava-o completamente quando falava comigo, depois foi a fase de já saber e fazer-me desentendida se a pergunta fosse tramada e, agora, estamos na fase em que, sem escapatória, tenho de responder porque a turma interiorizou que quando são um dos três nomes só posso ser eu e safam-se também de responder aos exercícios que não fizeram.
Primeiro não me apercebia e ignorava-o completamente quando falava comigo, depois foi a fase de já saber e fazer-me desentendida se a pergunta fosse tramada e, agora, estamos na fase em que, sem escapatória, tenho de responder porque a turma interiorizou que quando são um dos três nomes só posso ser eu e safam-se também de responder aos exercícios que não fizeram.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Infância.
Quando eramos pequenos, aos saltos no recreio da escola primária, tinhamos nos livros escolares imagens das profissões dos mais crescidos, que deixavam com o brilho nos olhos, os rapazinhos a sonhar ser aventureiros e corajosos como o bombeiro ou então as meninas a imaginarem o rodopio incansável num palco cheio de luzes.
Eramos presenteados com as imagens de bombeiros, policias, carteiros, cozinheiros, agricultores, limpa-chaminés... todos com aquele ar simpático, o cozinheiro sempre com umas rosinhas numa cara de bolacha... E era-nos transmitido que são personagens simpáticas que estão aí para alguma ajuda que seja precisa, sobretudo o Sr. Policia. O Sr. Policia é quem nos pode ajudar a atravessar a estrada, proteger dos ladrões, dar indicações, estabelecer a ordem... podemos confiar.
Hoje, cada vez, que os Srs. Policias interropem e fazem parar o trânsito para passarem a toda a velocidade, porque têm muita urgência, não consigo deixar de desconfiar que já vão é atrasados para a mudança de turno.
Eramos presenteados com as imagens de bombeiros, policias, carteiros, cozinheiros, agricultores, limpa-chaminés... todos com aquele ar simpático, o cozinheiro sempre com umas rosinhas numa cara de bolacha... E era-nos transmitido que são personagens simpáticas que estão aí para alguma ajuda que seja precisa, sobretudo o Sr. Policia. O Sr. Policia é quem nos pode ajudar a atravessar a estrada, proteger dos ladrões, dar indicações, estabelecer a ordem... podemos confiar.
Hoje, cada vez, que os Srs. Policias interropem e fazem parar o trânsito para passarem a toda a velocidade, porque têm muita urgência, não consigo deixar de desconfiar que já vão é atrasados para a mudança de turno.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Os vários tipos.
Na problemática das relações são muitas as definições a precisar de tradução ou significado no entanto são muito poucas as que se conseguem explicar, de forma linear ou racional. E, às vezes, dava jeito dava, haver umas directrizes lineares que nos poupassem o pensamento e nos oferecessem a resolução da situação imediata sem demais. "Se telefona muito e não diz nada, então quer dizer x, pelo que deve investir y". E por aí.
Existe, não obstante, logo à partida, uma situação em que se faz logo uma selecção e essa, por muito que não tenha razões provavelmente plausíveis, poderá ser a mais sincera e certeira, porque é feita sem demoras e muitas vezes sem dar oportunidade a falinhas mansas: estou a falar da categorização dos vários tipos de possibilidades que nos podem aparecer pela frente.
Há os "interessantes"; os "no way"; os "McDreamys" (muito raros e quase apenas na Anatomia de Grey); os "pãozinho sem sal".... e os "queridos"!
E, meus caros, tudo se desmonrona quando o único comentário é "Sim, sim gostei, o .... é mesmo querido!", longe de ser positivo... podemos dizer que seja neutro. Se é querido, é querido e poucas probabilidades tem de ser outra coisa. Como li numa entrevista à pouco tempo, em que um amigo foi imediatamente catalogado de querido, querido é aquele amigo que gostamos de ter a companhia, passamos um bom bocado, vamos comer scones e pronto, cada um segue a sua vida.
É neutro porque o epiteto em si não é mau. É neutro porque, em alguns casos, também não é bom. Lá está não se explica facilmente, mas toda a gente sabe o que quer dizer!
Existe, não obstante, logo à partida, uma situação em que se faz logo uma selecção e essa, por muito que não tenha razões provavelmente plausíveis, poderá ser a mais sincera e certeira, porque é feita sem demoras e muitas vezes sem dar oportunidade a falinhas mansas: estou a falar da categorização dos vários tipos de possibilidades que nos podem aparecer pela frente.
Há os "interessantes"; os "no way"; os "McDreamys" (muito raros e quase apenas na Anatomia de Grey); os "pãozinho sem sal".... e os "queridos"!
E, meus caros, tudo se desmonrona quando o único comentário é "Sim, sim gostei, o .... é mesmo querido!", longe de ser positivo... podemos dizer que seja neutro. Se é querido, é querido e poucas probabilidades tem de ser outra coisa. Como li numa entrevista à pouco tempo, em que um amigo foi imediatamente catalogado de querido, querido é aquele amigo que gostamos de ter a companhia, passamos um bom bocado, vamos comer scones e pronto, cada um segue a sua vida.
É neutro porque o epiteto em si não é mau. É neutro porque, em alguns casos, também não é bom. Lá está não se explica facilmente, mas toda a gente sabe o que quer dizer!
domingo, 2 de novembro de 2008
Dos dias...
Bom...para aliviar negociações, as 4ªs e 5ªs são todas vossas, as sextas feira provavelmente também, de onde me sobra de sábado a terça...qualquer buraquinho serve.
Enfim, é que eu quando não ando com crises existenciais fico sem assunto...
"Mas onde é que fica o Fundão?" perguntaram-me pelo menos 3 vezes em dois dias...
"Ó pá, eu entro num autocarro e pronto, 3h depois saio no Fundão." E é assim de quarta a sexta, dia em que regresso à capital... Se souberem de alguma coisa especial a ver, local onde comer ou coisa assim digam-me, que eu aceito sugestões...
Ainda que pouco produtivo no nosso blog, ainda tive tempo para dois desentendimentos cibernáuticos em que comunga a incompreensão, eu não chego a compreender a fundo as visadas, e nem elas a mim. Ficamos assim empatados...
Troquei o Inverno do Nosso Descontentamento e os Contos do Gin Tónico pelo Vendedor de Passados e vi o Dirty Dancing, e cheguei à conclusão que se alguma vez o vi, não me recordo...
Enfim, é que eu quando não ando com crises existenciais fico sem assunto...
"Mas onde é que fica o Fundão?" perguntaram-me pelo menos 3 vezes em dois dias...
"Ó pá, eu entro num autocarro e pronto, 3h depois saio no Fundão." E é assim de quarta a sexta, dia em que regresso à capital... Se souberem de alguma coisa especial a ver, local onde comer ou coisa assim digam-me, que eu aceito sugestões...
Ainda que pouco produtivo no nosso blog, ainda tive tempo para dois desentendimentos cibernáuticos em que comunga a incompreensão, eu não chego a compreender a fundo as visadas, e nem elas a mim. Ficamos assim empatados...
Troquei o Inverno do Nosso Descontentamento e os Contos do Gin Tónico pelo Vendedor de Passados e vi o Dirty Dancing, e cheguei à conclusão que se alguma vez o vi, não me recordo...
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