Nada de mais, conversa de músicos...

"Encontrei a felicidade, mas disse-lhe que tinha um compromisso..."

Coulda woulda shoulda

E porque o dia se iniciou assim, e porque ainda estamos na silly season. 

Haverá coisa melhor para despertar que um Michael Jackson aniversariante, cinquentão e sem intervenções cirúrgicas???

Sim, preciso de um café...

!

Tskhinvali, Geórgia.

Quase que ia aproveitar a deixa para um discurso de que pequenina é que se aprende mas a ingenuidade assutasdora da imagem apela-me à consciência.

Fashion!

Já nos estou a ver a todas como belo do chinelo cheio de Sócrates...

Felizmente ainda há algumas coisas que não pegam cá!

Houston, we have a problem!

O André Sardet tem uma música nova.

Mandem-no para longe e acompanhado pelo Enrique Iglesias. Isto é o que se chama: vantagem dois em um!

J. S. Bach titio da Marcha rancho Brasileira...

Lindo , palavras para quê???

Ah pois é...

Ando eu aqui a sujar a Bossa Nova, e afinal é isto mesmo a que eu chamos Brasileirismo, aquele, a par da Bossa do Tom e dos outros (meu velhinho poeta, tu também, meu chapa, e sim, o dos escuteiros entao...n se esqueçam q a viola foi o meu primeiro instrumento...),ah pois ...é!!!

E o Dorival... que morreu, convém lembrar, (e eu venho cá fazer isso, segunda n falha) e a filha, a Nána...uiui...

MARTINÁLIA!!!



Aí está para os distraidos, e a Miucha e o samba todo de malandragem...e toma lá disto para a viagem!!!

Little art in big city.

by Street artist Slinkachu.

O singular.

"Este "ten" não é o máximo? Faz parte daquela linha assinada pelo skateboarder Mark G."


Desde quando é que o singular de ténis (designação que se alargou de sapatos para jogar Ténis para ser vulgarmente usada para denominar sapatos desportivos ou uso casual) é "ten"?

Solidariedade.

Quando vejo alguém a correr na rua não me contenho a encorajá-lo e dou por mim a pensar "Run, Forrest run!"

Os melhores momentos do seu Verão.

Ia a jurar que no final do Telejornal ouvi qualquer coisa como "E agora, vamos ver algumas fotografias que os telespectadores nos enviaram". Em seguida, foi um desfilar de imagens que não vou comentar.
Ainda estou em dúvida se não terá sido só impressão. Sendo um Telejornal um programa de informação, não me parece bem que comece a alterar a grelha entretenimento a fim de agradar o telespectador. Uma espécie de "pescadinha de rabo na boca", isto é o que o comum dos telespectadores quer, é isto que lhe vamos dar, uma coisa mais simples, mais engraçada. Tem de haver um lado educativo.
Ia a jurar que a seguir, será um formato de "O melhor momento com a sua TV" tipo aquelas fotos que aparecem nas revistas mensais de pessoas que foram viajar e tiraram uma foto junto à Fonte de Trevi mostrando orgulhosamente a capa da revista, para receberem um prémio.

Ia a jurar... mas não juro nada porque na volta fui só eu que vi.

Pequena correção

Nós aqui no Blog distinguimos os vários seres de baixa estatura, sejam eles reais ou imaginários, com poderes mágicos ou sem eles. Enfim, é cultura geral.

Um dia fiz a piada num jantar do blog acerca da produção de posts: que ás vezes me sentia como o Pai Natal em Dezembro, numa semana em que todos duendes resolvessem fazer greve. Essa piada tem originado sequelas desde então, mas ainda nunca tinham sido trocadas identidades.

Venho por este meio, em nome do blog em geral e do Diabolus em particular, pedir desculpa aos Anões, cuja imagem foi usada indevidamente. A partir de agora Duendes, Gnomos, Anões, etc... Cada um no seu lugar!

O Papel, uma perspectiva diferente

Um dia de verão meio nublado, um rapaz larga um papel, que o vento faz voar alguns metros. Para ele, que não usa chapéus pouco practicos de aba larga, há duas soluções: ou encolhe os ombros e deixa o papel ir com o vento, o que poderia significar que não era uma coisa que merecesse o esforço, ou corre atrás dele e põe-lhe rapidamente o pé em cima enquanto diz palavrões.

Minha cara Bom Dia Comunidade, a alegoria que escolheste é um bocado exasperante! Não sei a que situação real corresponde, mas decidi dar um conselho em abstracto. Não será menos penoso?

Bandeira.

Hoje é dia de...

Pois é...

é oficial, estou mjesmo de férias, e não vou ter acesso a este espaço diariamente, e mesmo que tivesse não sei se estaria muito activo, por isso apresento as minhas desculpas.

E como eu não vou até Paris, ou às ilhas gregas, Itália, Espanha, é mesmo aqui em Portimão que vos digo..."Viva os Duendes...é que eu ando com muiutos "homenzinhos" cá em casa..."

Para a semana há mais!

:D

O papel.

O dia de Verão meio nublado, algum vento fraco e vê-se uma rapariguinha a segurar no chapéu enquanto tenta, ao mesmo tempo, apanhar uma folha de papel escrita. Quando está mesmo a agarrá-lo, ele voa novamente com o vento e volta a correr atrás dele. Um pouco mais à frente, debruça-se novamente e com os dedos quase a tocar no papel, vai agarrá-lo, mas ele volta a rodopiar com o vento... e assim sucessivamente.

É como ilustro algumas questões e situações que me têm acontecido. Parece que está quase lá, mas... ooppss, ainda não foi desta!

Onde eu estava bem.

A riqueza do vocabulário.

Ao que parece a palavra retirar, em russo, tem dois sentidos. O primeiro significa sair para sempre. O segundo tem mais a ver com uma saída parcial, sem separação definitiva. Pois...

Como uma grande sala de bailado...

Os EUA consideraram que a Rússia estava a ameaçar os direitos de soberania do território ao ter invadido a Geórgia. Curioso se, num breve relance pelo passado recente, observarmos o que aconteceu no Kosovo. Os EUA eram a favor a separação do Kosovo.

A Rússia não vê com bons olhos quem ameaça a vida de cidadãos russos e, por isso, resolve dar um pequeno exemplo da sua força, servindo o caso de aviso antecipado para o Ocidente (ou não fosse bombardeado exactamente a zona do único oleoduto que fornece a Europa e EUA). O urso não está morto, está ferido e, por isso, mais perigoso. Se concordar na separação da Geórgia estará a abrir um precedente relativamente a todas as outras regiões separatistas... As regiões do Cáucaso que parecem nunca ter descanso em confrontos constantes.

O Presidente da Geórgia achava que estava na boa apesar de nem ter força para fazer frente a uma potência mundial, porque a Europa iria no seu alcance. Enganou-se.

A velha Europa não teve poder para uma resposta imediata (para não mencionar o receio de tomar uns duches de água fria por uns tempos). A Rússia tinha percebido a fraqueza e desorientação na altura da guerra no Kosovo. O mais provável é que com isto tudo a Rússia tenha contribuido para que a Geórgia seja de facto reconhecida na NATO, e isso seria um grande golpe no orgulho desta potência. No entanto, até que ponto a Europa deve, por consequência, garantir segurança aos cidadãos da Geórgia quando na verdade não terá meios de a assegurar?

Assim, vai a dança internacional. Quando a banda toca mais baixo, vê-se nitidamente um urso ressentido de uma Guerra Fria que deixou mazelas e todos sabemos que o ressentimento é muito ressabiado.

Desktop

What to think of you

by Graffitipoets

@Deviantart

aqui

Da invenção do equilíbrio

Instalei um contador de visitas por curiosidade mórbida. Vá mórbida não, que eu sou curioso, como tantas pessoas por aí, e até tem uma certa legitimidade ter um contador.

Este é o post comemorativo das 10 000 visitas! Apesar de 5 000 terem sido Refreshes feitos por mim( quase que tenho tendinite no indicador), acho que o número merece uma referência. Um obrigado ao leitor em geral, sejam eles os meus amigos pessoais (que volta e meia me vão surpreendendo com o revelarem-se leitores assíduos!), sejam os colegas bloggers (de mau gosto e com demasiado tempo livre...), sejam os amigos dos duendes que eu recrutei como ajudantes(diavolus, bom dia, m. pensatis) , ou mesmo os desgraçados que fizeram google a qualquer desafortunada palavra presente nestas linhas.

O nome do blog é uma referência à minha procura de equilíbrio. A escrita como um tempo essencial de descompressão do que faço com a maior parte do tempo. Porque a determinada altura senti necessidade de pensar, por uns momentos que fossem, noutra coisa que não música. Já houve alturas em que pensei que seria bem melhor escrever no perfeito anonimato. Outras em que não tive nada para escrever, ou que o convívio roubou o tempo que me sobra para isto, ou que a vida demasiado preenchida me deixou pouco espaço para inventar qualquer equilíbrio... No geral, tenho de admitir, continua a saber-me muito bem escrever e estar na blogosfera.

O convite aos 3 duendes que labutam de forma irregular e estapafúrdia por aqui surgiu por motivos vários, todos eles bons... O senhor Diavolus e a senhora Bom Dia Comunidade tinham os respectivos talentos para a escrita semi-reprimidos, por andarem a fazer pela vida longe da pena e do papel, e eu achei por bem dar-lhes uma desculpa para escrever. Já a senhora Modus Pensatis escrevia só para o seu umbigo, quando tem tanto para partilhar... E pronto, o Blog precisava de mais gajas. São umas criaturas caprichosas os duendes. Trabalham quando lhes apetece, como se tivessem uma vida atarefada, são muito sensíveis à crítica construtiva do mestre, enfim... Mas eu afeiçoei-me a eles, e então não há nada a fazer, deixo-os por aí à solta a seu bel-prazer.

Caros visitadores: Obrigado e voltem sempre! Ao tentar inventar algum equilíbrio para mim hei-de partilha-lo com vocês.

...

O lugar vazio na mesa.

Nas cenas de hora de jantar, hora de almoço, refeições em familia, em telenovelas, séries, filmes, as mesas estão sempre especialmente postas e se repararem há sempre um lugar vazio. Todos se sentam numa parte da mesa e fica ali aquele espaço vazio na nossa direcção. Pensarão alguns que aquele espaço é um lugar vazio estrategicamente colocado para que o espectador se sinta parte integrante daquela familia. Enganam-se. Teoria demasiado rebuscada. Na verdade, aquele espaço existe porque facilita obter um melhor plano durante as filmagens. Assim consegue-se tanto um plano geral como grandes planos de cada interviniente sem cabeças à frente.

guia do utilizador

She's in a bad mood

But I won't fall for it

I belive all her lies

But I can't fall for it

She's in a bad mood

But I won't fall for it

I belive all her lies

But I can't fall for it

(She's in a) Bad Mood, in Confusion is Sex,  Sonic Youth

100 Obras para ouvir antes de morrer - nº8

Arto Lindsay

Invoke

A fusão na música, como na culinária, e em tantas outras coisas, quando é bem feita resulta. Pode chegar a ser brilhante mesmo.

Arto Lindsay é brasileiro. Quando o descobri foi uma lufada de ar fresco. Porque quase tudo o que nos chega de música brasileira peca pelo sentimentalismo ou euforia em excesso, e isto é algo completamente diferente. Sendo este um dos músicos da cena avant-garde Nova Iorquina, colaborador de John Zorn ou Ryuichi Sakamoto nem poderia ser vulgar, mais um cantautor de amores e desamores. A melhor descrição que arranjo: Brasil meets New York, ou tropicalismo urbano-depressivo. Numa fusão improvável, mas surpreendentemente perfeita. Até as línguas se misturam, Inglês e Português, não só nos álbuns mas por vezes mesmo nas faixas. A voz melancólica, aparentemente frágil, no oposto do virtuosismo, e no entanto com um peso que se sente a cada sílaba. A originalidade e autenticidade do que se ouve é a toda a prova. Sendo que isso nem sempre é sinónimo de qualidade, apesar de tudo, é uma estética bem fora do que é a indústria discográfica, com personalidade e vida própria. Neste caso é efectivamente sinónimo de qualidade.

Não é de todo uma audição fácil, e portanto não agradará certamente a toda a gente, mas garantidamente um daqueles fenómenos que conquista um ouvinte para a vida.

Ainda uma nota mais quanto aos apontamentos humorísticos que vêm nalguns álbuns, de que é exemplo a música "Beija-me", deste Invoke. São a caricatura da xaropada que é por vezes a MPB, levada a um ponto que por vezes tenho de passar a faixa para a frente...

http://www.artolindsay.com/

Canções & Fugas

Homens que são como lugares mal situados
Homens que são como casas saqueadas
Que são como sítios fora dos mapas
Como pedras fora do chão
Como crianças órfãs
Homens sem fuso horário
Homens agitados sem bússola onde repousem

[...]

Homens que são como danos irreparáveis
Homens que são sobreviventes vivos
Homens que são como sítios desviados

Mário Laginha

Em Andanças...

Tenho uma amiga que dirá que isto é cósmico...


É muito provável que ainda aqui venha dar notícia do sol que me aquece as têmporas, mas venho, em jeito talvez um pouco antecipado, dar notícia daquela que será um pouco da minha semana estival, que dificilmente será interrompida por insulares afazeres. Dia 5 rumo directo a Carvalhais, em S. Pedro do Sul, para lá tocar com dois, eventualmente três, projectos. Agrada-me sobretudo esta ideia d que vou, tenho dia certo para estar lá, e de que volto quando o caminho assim mo proporcionar...não tenho data antecipada de partida..talvez o correcto fosse dizer de chegada, mas também me agrada a ideia de que não tenho a morada de remetente para esses dias...

Vou só com bilhete de ida, com a expectativa de que a cabeça aproveite um pouco da relva que por lá há, que a cabeça repouse e o corpo com ela, que as lagoas me limpem muito mais por dentro do que por fora...que aconteça um processo de higiene mental que me permita retornar ao dia-a-dia funcionário sem que antes tenho limpo as peças e oleado a engrenajem...

Que a alma se desenlaçe e que deste modo os poléns permitam a maravilha do mel e do pão "que todos os dias comemos sem fartar"; que a alma sorria por dentro como por fora raia o meu semblante...que a solidão saia e brote pelos poros e fique sozinha, de uma vez por todas, no fundo do Poço Negro, essa linda e imensa lagoa nesse norte para onde vou...

E esse beijo quente de cumplicidade e gratidão vos deixo aqui, pela partilha, pela generosidade e, tantas vezes, pela companhia.

É provável que antes de dia 10 de agosto o meu silêncio se sinta aqui, estais informados da ausência, e convidad@s a juntarem se à dança.

E deixo aqui um pouco do som que me enche a alma, por um casal que me ilumina em gente e em música...

In the good mood's interlude

Vem sem pré-avisos, sem escolher estações do ano, meteorologia particular ou circunstâncias. Quase um negativo do que vou sendo, no meu irregular quotidiano. De repente... um enfado das coisas e das pessoas, do passado, do futuro, dos prazeres e sofrimentos. Uma vontade de que tudo fosse diferente, ainda que sem o definir precisamente. Uma tristeza inconformada, porém cega, ou simplesmente curta de discernimento. De repente... um desalento, sem mais razões do que toda esta realidade que sou obrigado a respirar. Não pergunto. O caminho é demasiado curto para estes limbos.

UMA COISA EM FORMA DE ASSIM

Assim como quem não quer a coisa, não poderíamos deixar de vos convidar para o regresso do grupo mais Assim Assim de todos os tempos...




www.myspace.com/umacoisaemformadeassim

DATAS DOS CONCERTOS:

Livraria Trama: hoje às 23h Rua São Filipe Nery ou Neri (na verdade, ninguém sabe), Nº 25B 1250-225 Lisboa
em frente ao Teatro Nacional, 1 AGOSTO,as 23h , no Rossio, aquele que tem a estátua do rei que afinal não é...
Fábrica Braço de Prata, 2 Agosto, às 24h
Andanças 4 e 5 de Agosto

A música tem destas COISAS… uns rapazes sem eira da Beira, Além Tejo, por terras de França, com Clotilde ou sem Constança, juntam instrumentos, pão e vinho e esperam, ASSIM… que você venha, goste e traga o vizinho a bailar,a comer e a beber antes de a festa acabar e você abalar.

Os músicos? Fantásticos...qualquer coisa que seja preciso...dançam e tudo, até tocam, vejam lá...

CARLOS GARCIA - teclados www.myspace.com/garciacarloseduardo
EDUARDO JORDÃO - baixo http://www.seivabruta.org/portal/
EDUARDO LÁLA - trombone www.myspace.com/lalatrb
FILIPE SIMÕES - percussão www.myspace.com/filipesimoes
FILIPE VALENTIM - saxofone www.myspace.com/filipevalentim




"Sempre que falas ou simulas falar de ti próprio e amalgamas passado, presente, futuro, há sempre os que te perguntam se o que contaste é verdade ou não. Nunca se indagam se vai ser verdade."

A. O' Neill


E de passagem, divulgue este acontecimento para os seus colegas, sócios, inimigos, família, camaradas, amigos até...se se achar com coragem...