Formas de expressão.

Admito. É verdade. Tenho uma relação muito próxima com onomatopeias. Nada como saber enriquecer o discurso.

Factos são factos.

"Tal como tu Herman, todos os dias tento reinventar-me para sobreviver nesta selva."
Entrevista Judite Sousa a Herman José.

Just enjoy the ride!

Sometimes I feel exactly like this...

já não te aguardo,
adio-me

poema de:
valter hugo mãe
in
três minutos antes da maré encher
4. o desgoverno dos sonhos
edições quasi

Descoberta

Não sei se é Yóga ou Yôga, mas estou muito contente por ter experimentado. Daqui a uns tempos espero estar a fazer isto assim, mas com uma indumentária mais digna, e sem fio de ouro ao pescoço!

O Bairro do senhor Tavares

Continuo a percorrer este bairro, cada vez mais deslumbrado.

Desta vez deparei-me com o senhor Breton (que tal como os restantes é decalcado da nossa realidade para a do bairro), que é o menos autista dos que conheci até agora. Isto apesar de se entrevistar a si prório, formulando perguntas brilhantes e enormes às não responde, pois na verdade a pergunta já contém a resposta ou a sua impossibilidade imediata.

Sendo o menos autista o sr. Breton proporciona alguns vislumbres de bairro, e poucas linhas devem chegar para vos mostrar o quanto eles merecem ser lidos. (Conhecer a obra das figuras neles retratadas pode dar toda uma outra dimensão, mas não é fundamental para que se goste destes livros). E as ilustrações despretensiosas de Rachel Caiano estão perfeitas.

"...Tenta não olhar-se ao espelho, dirige-se à janela. Começa a rir-se.

Era o senhor Valéry a passar na rua, lá em baixo. Avançava com dificuldade pois levava dois sapatos direitos calçados...

...Mas, de súbito, o senhor Breton ouviu um estrondo enorme.
Era a porta do prédio ao lado.
A delicada senhora Woolf acabara de sair."

rachelcaiano.blogspot.com
goncalomtavares.blogspot.com/

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Rhythm of Black Lines
by Mondrian
from Mark Haden's Artchive

Como fintar uma nuvem de cinzas em 24 horas?

-manter o sorriso, mesmo quando nos ligarem a dizer que o voo foi cancelado.
-começar a fazer planos sobre qual o restaurante para jantar nessa noite.
-ter como primeira notícia da manhã que o aeroporto de Frankfurt acabou de fechar, já que era a única hipótese.
-ir até ao aeroporto de Nuremberga, conseguir lugares no único voo que não estava cancelado, meia hora antes do aeroporto fechar. Destino: Palma de Maiorca (como ligação).
-no avião dormitar dando impressão que nem nos lembramos que a nuvem está mesmo atrás de nós com os braços esticados para nos apanhar.

A nuvem foi tão bem fintada que chegados a Palma, com um dia lindo de sol e calor, o aeroporto não fechou e lá tivemos de continuar com a viagem para Lisboa. A nuvem de cinza tinha voltado para trás.

Safety Zone.

Como é que sabemos se estamos felizes com a nossa vida porque estamos felizes ou porque estamos a roçar a zona de conforto, sobretudo profissionalmente?

Porquê que se estamos bem, confiantes, confortáveis, a fazer sucesso, a roçar a zona de conforto portanto, não optamos por estar quietos e manter essa situação? Temos mesmo de não virar costas a um desafio que venha abanar isso tudo?

E porquê que esse desafio pode ainda ser mais atraente se consistir em testar os nossos limites, as nossas capacidades?

"Be careful what you wish for because you just might get it " e depois de ouvir esta frase, a minha cabeça tem andado numa azáfama que cansa.

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I'm coming home
by PinkParis1233
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Num sentido muito figurado, e que inclui voltar a escrever aqui...