segunda-feira, 28 de setembro de 2009

In times like these...

reforço que realmente gosto mesmo muito daquilo que faço. Até do próprio frenesim, cuja adrenalina de conseguir gerir tudo ao mesmo tempo embora sempre em contextos distintos, pareço alimentar-me para conseguir manter-me na corrida do dia-a-dia.
E é em tempos como estes, a mil à hora, que todas as dúvidas quanto à minha adequação ao papel que exerço se desvanecem e perdem sentido... gosto mesmo do que faço e estou cada vez melhor a fazê-lo.

irritações

Portanto...hoje é 2ª feira (o garfield explica). Já fomos à faculdade, já estamos a trabalhar, em simultâneo vamos preparando mentalmente a mudança de casa, bem como desesperando com algumas questões da tese. Eis se não quando, plim-plim. Uma nova mensagem onde se lê: (...) estou a entrar na ásia de barco (...). 

Diz um professor meu que há muitos problemas que se resolvem nuns minutos em pé na Fnac, ora eu sei bem onde vou resolver este!!!

domingo, 27 de setembro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

Estetica Vs Funcionalidade



Tenho este tapete aqui em casa, que até é bonito, mas não funciona lá muito bem... Escolhe ele próprio o sitio, e quando uma pessoa vai limpar os pés foge. E ainda ataca os restantes tapetes!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pensamento do dia.



Claro! Vejam o caso do Messi.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sparkling

Imaginem uns olhos lindos, enormes e rasgados, de uma cor volátil que modula a cada variação de luz. Tão perfeitos que se diriam desenhados, e cuja existência diminui a artificialidade de qualquer desenho.

Inicialmente atentos, perscrutam uma situação nova, ainda com uma pontinha de desconfiança. Por fim abrem-se num sorriso, acompanhando a fisionomia, e é como se tudo à volta se iluminasse. Quando toda a inocência de uma criança de 10 anos se deixa levar pela alegria da descoberta, um grande sorriso é como um fogo de artifício.

Num mundo ideal não perderíamos a capacidade de sorrir assim nunca.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aflição.

São tristes as pessoas que não conseguem ler, ver para além do óbvio e nem se lembram que nem tudo é tão clarividente para que possam fazer um esforço.
São tristes as que só sabem criticar e kill all the ideas, sem conseguirem dar um pequeno contributo. É mais fácil assim.
São tristes as pessoas que sabem sempre tudo e não reconhecem a frase "não sei".

domingo, 20 de setembro de 2009

Correspodência Interna

A bem da minha sanidade mental, e do nivel intelectual das audiências deste blog, acho seguro dizer que dois posts sobre o filme "Dança Comigo" (mas que caso houvesse o mínimo de dignidade na tradução dos títulos dos filmes certamente se teria chamado "Danças Porcas") no mesmo ano é o suficiente.

Vou abster-me de fazer uma análise de conteudos e da temática do filme, na sequência do que disse anteriormente, ainda que muito houvesse a dizer sobre o subconsciente feminino...

Plans!

A minha próxima casa vai ter de ter um jardim interior...

Dirty dancing.

Tive oportunidade de comentar aqui, por várias vezes, que o cinema pode ser um grande influenciador na nossa vida. Revi esta tarde, pela milésima vez embora não tenha apanhado o início, o filme "Dirty Dancing" e voltei a confirmar que os filmes nos podem estragar. Fazem-nos sonhar, suspirar e acreditar.

Neste caso, e para quem não teve oportunidade de estar em casa esta tarde, a história passa-se durante as férias de Verão e foca-se basicamente na evolução da protagonista no mundo da dança. Festas de pessoal a dançar noite fora aos pares, os primeiros passos de dança, o aumento da sensibilidade para determinado tipo de música, a evasão de uma sociedade conservadora para um género mais livre e expressivo.


Afinal o que pode ter este filme de especial para tudo o que for rapariga na casa dos trinta? Fê-las suspirar e sonhar muito. Quase todas sabem as músicas e falas dos protagonistas. Isto porque embora houvesse outra história pelo meio para além da dança, o género feminino desta geração percebeu que, no fundo, das suas aspirações estava um grande desejo de saber dançar de forma tão espontânea e expressiva quanto os dois protagonistas. Todas gostávamos de ser bailarinas de fazer inveja e que tudo acabasse bem e bonito num espectáculo de comover.


A razão dos rapazes sempre gozarem com o filme e com esta atitude é que são praticamente todos uns belos pés de chumbo e tentam assim desviar atenções.


Afinal, who just not love some dirty dancing?;)



Desktop


It'll be like coming home
by Imogen
link

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Elogio

A aparência está longe de corresponder ao estereótipo da sua profissão. Antes parece um corredor de fundo queniano. Chega a parecer tão frágil no meio de dois adversários de 100kg, que a qualquer altura se espera que se desmonte em peças como um qualquer boneco articulado.

Depois a verdade do jogo acaba por vir ao de cima. A evidência de que o porte atlético nunca há-de ser tudo, sublinhada a cada encontro. E o carimbo a dizer frágil facilmente se transfere para os gigantes que vão tombando.

Leve. Levezinho. Mas enorme. Há-de ser sempre para mim um exemplo de alguém que se transcende.



imagem de: A Bola

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Acerca do reiterar, convicto, das promessas feitas a mim próprio...

Primeiro dia de trabalho no conservatório...
Acordar de umas pouco revigorantes 6 horas de sono, às 6:30 da manhã. Começar a dar aulas às 9 e parar às 13:15, incluindo uma de várias históricas aulas de guitarra a uma miúda com um braço partido. A que tinha um corte no dedo ainda foi o menos, bem vistas as coisas. Almoço sofrível e caro. 14:15 - 19:30, eu já surpreendido por ninguém estar tetraplégico ou com braços amputados e querer ter aulas. Pelo meio as minhas calças acharam por bem rasgar-se em dois sítios hoje, sendo que um deles foi o cu. Nada de grave... Pode sempre passar por pseudo-fashion. Portanto, se calhar tornei-me o professor fashion hoje, por acidente. Lanchei 6 bolachas, o que se calhar também é fashion. Fui severamente acometido pelos remorsos do concerto depois de amanhã com tanta coisa tremida, que umas horinhas de estudo poderiam resolver. Depois ficar duas horas a tentar solucionar os problemas de horários mal marcados, com pais a acharem, talvez com razão, que alguém lhes passou a perna para ficar com o horário que lhes era devido. Problema aparentemente insolúvel até agora. Por fim correr desalmadamente, de Havaianas, mochila e guitarra até à estação de comboio para constatar que me tinham informado mal do horário. Eu à espera de mais uma entrada no comboio digna do Indiana Jones, como é meu hábito, e seco 20 minutos. Deve ter sido giro, para as pessoas que estavam na estação. Chego a casa às 22:30, e janto restos, com um belíssimo e merecido copo de Duas Quintas 2006, e um não menos merecido Petit Gâteau com Sorbet de Tangerina.

Depois de isto tudo dou por mim a pensar:
Foda-se, hei-de ganhar a vida só a dar concertos ou morrer a tentar...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Facebook: a survival guide

Tenho de admitir, que aquilo até tem a sua piada. O pessoal consegue manter a roupa vestida (pelo menos a maioria), ao contrário do Hi5, e é de certeza mais útil, em termos de contactos. A dinâmica é melhor. Isto é, com alguns pequenos ajustes...

A ferramenta que faz com que o Facebook funcione, para mim, é a que diz: Ocultar
É uma pequena coisa que faz toda a diferença. Se calhar para outras pessoas tira a piada da coisa, mas eu, felizmente, não sou essas pessoas.

1º Passo
Ocultar todas as pessoas insignificantes que nos vemos obrigados a aceitar como amigos no Facebook por conveniências sociais.

2º Passo
Ocultar todas as pessoas que, apesar de não fazerem parte das que ficaram pelo caminho(oculto) do passo anterior, são uns chatos online... Sempre a meter status que não interessam nem ao menino Jesus e fazer 20 quizzes estúpidos por dia, fazendo absoluta questão de partilhar o resultado. (Obrigado meu caros! Eu queria muito saber que personagem da Abelha Maia vai mais ao encontro da vossa personalidade)

3º Passo
Ocultar Mafia Wars, Farmville, Fortune cookies\Galletas de la fortuna, strawberry gifts, etc...

E pronto, o que sobra são os amigos que partilham coisas interessantes. E assim, realmente, gosto bastante do programa.

What if?

Já vos aconteceu quererem muito uma coisa, ou apenas de forma moderada, mas o medo de falhar ou não estar à altura ou simplesmente de receber um não, vos paraliza e aconselha a nem sequer tentar? A mim já me aconteceu algumas vezes. Quase parece que mais vale nem tentar para ficar com a possibilidade de ter sido possível... Enfim, isto dura apenas uns segundos, porque não gosto da dúvida "e se?". Está feito, agora deixa ver se vai acontecer ou não, e não vale a pena pensar muito sobre o assunto quando chegar o telefonema logo me mentalizo com a nova realidade.

De volta!

Acabada de chegar e já sinto falta:
do pequeno-almoço pronto,
das gargalhadas em conjunto,
da troca da conversa em alemão para inglês e de volta a alemão e agora para o espanhol,
dos jantares em conjunto,
da Suécia, da França, Holanda e UK - melhor grupo de sempre!

Apercebi-me que já tinha saudades de conduzir o meu carro e que o paquistanês sentado ao meu lado com febre pode não augurar nada de bom.

Anseio pelos fins-de-semana marcados Estocolmo, Paris e Lisboa e "I've got a feeling" sobre os dias de férias alheios prometidos em Portugal em breve... a espera pode bem valer a pena... In these last days i could wear a T-shirt "I "heart" USA".

equipas

Somos PIN!!! (que é como quem diz, projecto de interesse nacional). Finalmente uma vitória comum de um projecto profissional oficial. Finalmente posso dizer com um sorriso que trabalho na empresa x e desempenho função y; que o projecto é da seguinte maneira e que visa um bem estar geral a curto, médio e longo prazo; que ganho dinheiro limpinho fruto de um trabalho limpinho. Finalmente orgulho-me de pertencer ao que pertenço.

Numa outra área completamente distinta, e com uma equipa totalmente diferente, vai-se desenvolvendo um PISPA (projecto de interese só para alguns). O que não faz dele menos interessante ou gratificante. "Um projecto de sonhadores", como a ele se reporta um dos seus mentores. E efectivamente só com muito amor à camisola é que se consegue manter. Como dizia já não sei muito bem quem, "uma ponte é uma maravilhosa forma de resistência pois mantém, com estoíca consistência, algo que tem tudo para cair".  Em novembro lá fundamos mais uma estaca, com mantas, lareiras e muita música. 

E por fim, um PIP. Um projecto de interesse pessoal, levado a cabo pela equipa me, myself and I, que dispensa notas de pé de página e cujo final ainda não está bem claro. Sei sim que Lessing e Carroll me esperam...asap.

E com tudo isto lá vou adiando as minhas viagens, mas estou em crer que esta Viagem me assenta melhor. "Em equipa vencedora, não se mexe."

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ideia

Não fazia a mínima ideia que havia restrições à fotografia na Gulbenkian. Fiquei com uma secreta vontade de organizar um casamento fictício e entrar por ali adentro só para ver os seguranças em pânico. Dava um bom performance para actores isto...

Please: don't feed the models...

Hoje foi dia de pousar para a foto, assumidamente. A última vez que me lembro disto acontecer era bem pequeno, e foi a minha mãe que me obrigou. Hoje teve de ser, ou então ia viver eternamente no dilema de não ter uma foto decente para acompanhar uma proposta de concerto.

E os modelos que se lixem... Querem saber o que é cansativo? Experimentem um dia a trabalhar a sério!

Grande fotógrafo o meu amigo Zé. Não só pelo talento, mas por tudo o resto.

Synecdoche, New York


link
Em poucas palavras: fui ver um filme do Kaufman e saí do cinema mais perturbado do que se tivesse visto um Lynch...

Em poucas mais: Uma amálgama de paranoias hipocondríacas, péssima relação com a morte e energias desperdiçadas, com um (grande) toque de surrealismo, sendo que em Lynch o surrealismo é o universo e em Kaufman ele invade uma realidade crua.

Sinceramente, não merece duas horas da nossa rica vida. Ainda que tenham gostado muito de tudo o que este senhor escreveu anteriormente. Ainda para mais, está muito longe de ter a beleza plástica que um filme do Lynch tem, em cada um dos planos.

das comemorações (com agradecimentos)

No próximo domingo vai-se dar um pic-nic comemorativo. Do quê? Do que cada um quiser!

Actualmente há muitas coisas pelas quais me sinto imensamente grata e, efectivamente, não encontro melhor forma de o expressar do que uma celebração. Assim, o que me relembrarei no domingo, porque lembrar lembro-me já hoje, é de que:

#1 dissemos "até já" para, nas Aldeias do Xisto, voltarmos a dizer "olá".
(pôr agora no play o inigualável tema (I've had) The Time of my Life - sim, da banda sonora do Dirty Dancing -, e deixar correr nos créditos um profundo agradecimento aos Pedros, aos Josés, ao Paulo, aos Marcos, aos Luíses, ao Jerson, ao Rui, ao Sr. Cunha, ao Sr. Joaquim, ao Fernando, à Eva, à Bárbara, à Bea, à Lu, aos suecos, espanhóis, peruanos, alemães, japoneses, franceses e até ao Eduardo)

#2 Tudo gira
Neste mundo tudo gira,
que eu gire em redor de ti não admira

#3 Na minha nova casa sente-se o quentinho das pessoas e o Tejo entra-me pela janela.

#4 "Você é capaz, do que está à espera? Força!" (Didi, cá vamos nós.)


E ainda hoje é só segunda...

domingo, 13 de setembro de 2009

Mudar de opinião

Nunca gostei muito dos Clã. Sou daqueles que difícilmente defendem alguma coisa só por ela ser portuguesa. E não faço ideia porquê, mas nunca tinham merecido a minha atenção.

Depois de ver o concerto no Avante!, perfeito a quase todos os níveis, o meu gosto começou a render-se. Depois de os conhecer, a simplicidade, boa disposição e abertura completamente genuínas que mostraram, deitaram abaixo quaisquer barreiras que podiam restar.

Hoje espero pela próxima oportunidade de os ver em palco.

Restart

Não sei em que altura da minha vida se deu a mudança. Tenho uma relação desconexa com o tempo, e em particular com as datas. Sei que em determinado ano começei a ser atacado pela melancolia no Verão. Em plena silly season, no meio da euforia geral, peles bronzeadas, férias da maioria, festas consecutivas... No Verão é sempre mais dificil aceitar o vazio existêncial que se abate sobre mim, sem razão óbvia ou sequer motivo transcendente que eu consiga identificar. É até grave que eu tenha começado a aceita-lo. Apesar de lidar bem com a diferença, incluindo a minha em relação aos outros, não acho que se deva prestar-lhe nenhum culto...

Já o Outono vem sendo, invariavelmente, toda uma explosão de expectativas e energias renovadas. Que estranho. Transpira energia e optimismo. Esperança, de que tanto venho falando.

Até hoje não me lembrava do padrão a que venho obedecendo, não sei desde quando. Na verdade acho que não sou bom com datas porque não lhes dou importância (até sinto pena quando vejo alguém a sofrer, porque anos depois, aquele é o dia do calendário em que aconteceu não sei que infortúnio... valerá a pena?). Hoje uns poucos telefonemas em que o trabalho, felizmente, se encontra com amizade reacenderam a pálida luz outonal, translúcida, que me vem permitindo ver quem consigo ser.

É que no Verão não faço nada de jeito. E agora vou começar tanta coisa que tenho uma vontade imensa de abraçar... No outro dia, primeiro dia de trabalho no conservatório, enquanto me chegava à frente para atender mais uma pessoa, dois colegas:

- Mas vocês iam beber café... Ele podia ter saído que eu atendia...
- Deixa estar, ele gosta de trabalhar.

E de certa maneira estou desconfiado de que gosto realmente! (com alguma ajuda do trabalho em questão) Onde é que eu terei apanhado esta doença?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

The return of Jules


Aconselha-se vivamente:

Lançamento do segundo disco do meu grande amigo
Júlio Resende Assim falava Jazzatustra


É um daqueles concertos realmente a ver. E isto digo eu, que tenho de ouvir este gajo todos os dias!

5aFeira(hoje) - Hot Clube - Lx
6aFeira - Teatro Municipal de Olhão
Sáb - Ondajazz - Lx
Dom - Jardim da Estrela - Lx

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Acerca da Esperança - Vol 2



(Imagem reincidente, que continua a habitar-me tanto tempo depois de a ter descoberto...)link

O mundo é para cada um de nós, um sítio distinto. Vivemos todos de formas diferentes o mesmo acontecimento. Portanto tudo o que nos é oferecido exteriormente se torna no nosso mundo interior. Tudo isto para chegar à abstracção que é a esperança.

A esperança vem de dentro meus caros. Mas podemos vê-la numa imagem de duas crianças do terceiro mundo, de cores diferentes mas tão iguais, abraçadas com a naturalidade que traz a verdadeira amizade, sorrindo agradecidas ao Sol que esbanja luz sobre a sua felicidade.

Parece-me difícil conceber uma imagem tão perfeita com crianças do primeiro mundo. Talvez porque tenha esta ideia de que onde a vida é obviamente mais difícil, as pessoas acabam por prestar-lhe uma espécie de culto involuntário, por ter alegrias nas coisas mais simples. Talvez porque tenham descoberto, ainda que de forma latente, que por muito difícil que seja, a vida merece que lhes prestemos culto, que sejamos felizes o mais possível, e não o menos.

Por isso sinto que me chega de dentro. Sei que ela está lá. A esperança, assim como a felicidade (essa quimera, dizia o delirante Brás Cubas, pela pena de Machado de Assis), e tudo o resto. Se não estivesse poderia vir alguém entregar-ma numa bandeja de ouro e não ia servir de muito. Se não estivesse a bandeja ia sempre parecer-me vazia.

Haveria algum titulo mais perfeito para esta imagem? Hope...


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Desktop


Gero Tan
another pop explosion by Takashi Murakami
oficial site @
www.takashimurakami.com

Como perder duas horas de forma absolutamente inutil

É fácil... Basta ir à DGV.

É receber um aviso de que a sua carta de condução está lá para ser levantada. Estranhar, porque não há memória de se ter pedido uma segunda via, e a carta está ali no bolso. Mas ainda assim pensar que se calhar eles estão a dar aquelas cartas novas a toda a gente. E dizer, bom, vamos lá. 20 minutos para chegar lá e estacionar. Depois é ficar contente porque a senha que se tirou só tem dois números à frente. Mais 30 minutos, nada de grave. Quando chega a vez, bom dia senhora da DGV, entregar o aviso, e vê-la dizer, Ái... agora onde é que isso estará!?. 10 minutos. Olhe espere ali um bocadinho que eu já o chamo. Depois é aguardar pacientemente mais 30 minutos. Ficar a saber o nome do ciganito que vai importunando todos os seres vivos da sala pela voz da sua mãe, Ái mããiiii, olha nã tenhe chnéis!, Giovane! Levas uma inlabada pro fucinh se nã páras susugado! Tic Tac Tic Tac... Sr. Tiago... E lá se recebe uma segunda via da carta, de 1997, que por acaso já não me lembrava de ter pedido, mas após algum esforço lá se encontra nas memórias desnecessárias.

Escusado será dizer que a carta é igual à anterior, e se assemelha a um pacote de cereais, cor-de-rosa esquesito, desdobrado. Não é cá dessas coisas finas de hoje em dia, que cabem na parte dos cartões e dão para conduzir motociclos até 125cc...

...


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Twilight Dive



Acabou mais uma pausa. Não que me tenha servido para descansar grande coisa. Não que eu precisasse, na verdade.

Na memória ficam, entre outras coisas, os cinco finais de tarde perfeitos que a minha Olympus captou muito bem para a posteridade...