quarta-feira, 26 de agosto de 2009

...

Nas minhas veias corre chumbo
Este sol não me aquece
O teu Vai não tem vem
A minha respiração é de lágrimas
E eu sinto terrivelmente a tua falta
No meu dia-a-dia funcionário

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A relação com o futebol.

No estádio, podemos ver:
-os que, apesar de acompanhados pelos amigos e conhecidos, estão ali de tal maneira concentrados no jogo, que quase parecem não estar. Sofrimento silencioso, o jogo é entre eles e os jogadores.
-os que barafustam, saltam na cadeira, comentam com toda a gente em redor e vociferam olhando também em redor à procura de apoio e compreensão.
- por fim, aqueles que até acham piada assistir a um jogo de futebol num estádio, ao mesmo tempo que vão conversando e movimentando entre as cadeiras e a sala, onde discretamente se deliciam com sushi.
Agora adivinhem de quem é este último perfil?:)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quote Machine#6

Porque fica sempre bem ter uma citação daqui, e eu não quero que vos falte nada...

I. A pressa pode ser má conselheira, mas nunca vi demora que fosse prudente.

II. A suma excelência consiste não em ganhar cada batalha, mas em derrotar o inimigo sem nunca chegar a lutar.

III. Primeiro princípio essencial à vitória: saber quando lutar e quando não lutar.

IV. O guerreiro experiente primeiro garante a sua invulnerabilidade, depois espera pela vulnerabilidade do adversário.

V. O exercito vitorioso vence primeiro, e depois procura o combate.

A Arte da Guerra
Sun Tzu

domingo, 23 de agosto de 2009

Correspondência Externa - Rita Redshoes

Pelo que me pareceu retirar de um breve episódio que se passou com um amigo meu, a menina Rita Redshoes anda a fazer Google ao seu próprio nome artístico...

Rita (Redshoes), se estás a ler este post neste momento não sei se isso será bom sinal! Pode ser tanto a curiosidade que matou o gato como fruto de uma egocentría galopante. Mas sendo que o primeiro post que fizeste no teu blog foi singelamente intitulado A new star is born acho que me inclino mais para a segunda. Ainda que espere (eu tenho esta mania parva de esperar sempre o melhor das pessoas), que esteja enganado. Era bom para a estatística pop nacional que houvesse uma ou duas pessoas com consciência de que não estão a fazer nada de extraordinário, mas sim musica corrente e com um prazo de validade quase igual ao dos iogurtes.

A sério, se um dia me quiserem torturar ponham-me a ver compactos de entrevistas dos Gift, do João Pedro Pais, do Rui Reininho...

Rita (Redshoes), não acho que o teu trabalho seja assim tão mau, a sério. Mas as estrelas são astros colossais que irradiam luz por milhões de anos, e nós somos todos assim uns grãozinhos de pó. Não sei se entendes a minha perspectiva. Mas tenho esperança que sim.

Desktop


Silence and Destruction
by IQM


quando o título complementa a imagem na perfeição...

sábado, 22 de agosto de 2009

Quote machine #5

Para as pessoas a quem fui falando sobre este pequeno portento, acerca da simplicidade e da magia do idílio campesino... Feito de pequenos quadros de solilóquio, ou antes conversa entre o narrador e o seu burro chamado Platero.

" Platero es pequeño, peludo, suave; tan blando por fuera,
que se diría todo de algodón, que no lleva huesos. Sólo los
espejos de azabache de sus ojos son duros cual dos escarabajos
de cristal negros.
Lo dejo suelto, y se va al prado, y acaricia tibiamente con su
hocico, rozándolas apenas, las florecillas rosas, celestes y
gualdas... Lo llamo dulcemente: "¿ Platero ?", y viene a mí con un
trotecillo alegre que parece que se ríe, en no sé qué cascabeleo
ideal..."
Juan Ramón Jiménez
Platero y Yo

Tradução para os menos dados ao castelhano: azabache - azeviche; escarabajos - escaravelhos; hocico - focinho; celestes - azuis; gualdas - amarelas; cascabeleo - som de guizos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Está-me a falhar qualquer coisa.

É verdade. Está a falhar-me qualquer coisa. Falha-me quando ouço por todo o lado, num tom de desânimo, "Ah, o Nelson Évora desta vez falhou." E é aqui neste ponto que me falha qualquer coisa a mim enquanto vejo que falha ainda mais coisas em toda esta atitude provinciana. Mas que raio o Nelson Évora vai trazer a Medalha de Prata para Portugal. Ele foi ao pódio. Havia imensos favoritos que nem puderam apreciar as vistas lá de cima. Falha a esta gente a memória curta. Estamos a falar de um atleta que em 3 anos conseguiu títulos como nenhum: Campeão do Mundo, Campeão Olímpico e Vice-Campeão do Mundo.

Está-me a falhar ou falha a esta gente que falhas destas é que ajudam a manter o país no marasmo em que se encontra e a desmotivar o melhor que temos, que muitas vezes acaba por simplesmente desistir, emigrar para não sentir que seria mais fácil se falhasse?



terça-feira, 18 de agosto de 2009

É oficial #2


Eu e o meu corpo estamos numa fase de egoismo. Resolvemos investir na nossa relação e virámo-nos para o Pilates e mais recentemente para o Body Balance... acho que vai ser mais fácil ouvirmo-nos do que quando estavámos a meio de uma aula de Academia Army ou Body Pump. Mantém-se a corrida porque nos dá também muito prazer.
E se por acharmos que estamos preparados para o amor, nos envolvemos com alguém, começamos uma relação com esse alguém e ingenuamente ignoramos que o que nos está a dar prazer é de facto estar numa relação? E se afinal não gostamos tanto assim desse alguém e confundimos com o tanto que gostamos de estar numa relação?
Já pensaram nisto? Pois, deviam. Dispensem algum do vosso tempo para isto e parem de se iludir.

Há coisas fantásticas não há?

Quando cheguei esta manhã, ainda com um olho aberto e outro fechado, tinha na minha secretária um post-it "Vai até ao frigorifico:)". E quando abri o frigorifico... lá estava... uma bela de uma bola de Berlim. Todinha para mim:)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Para a semana.


DAY # 8

ABDICAÇÃO

Dias sórdidos e lentos entre um semáforo e um passeio
Cada movimentação tua é um chumbo
A tristeza adiada até ao decolar do próximo avião
Um piano suspenso do céu
Um desejo estúpido de lutar contra a rebentação das ondas
De as manter vivas e perenes sem que a espuma banhe os meus pés
Dias sórdidos e lentos entre uma salada e um ostinato
Indignação quixotesca no recontro da beleza desta rara evidência
Pesam mais na tua partida os minutos
E ainda conto os dias em que o céu escureceu
E me vi sob um piano abusador
Que aguarda o meu sono para tornar perfeita a sua cadência
Sórdidos e lentos os dias em que luto para deixar de lutar

Da identidade...

Um amigo meu esteve em Oslo, e ao que parece, numa aula, um professor disse-lhe(s) que os Noruegueses tinham três valores que os guiavam, que os distinguiam, IGUALDADE, TRANSPARÊNCIA, MODERAÇÃO. Claro que nos vem logo à memória a tríade francesa ( e maçónica) LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE. E eis senão quando o dito professor lhe lança a pergunta, E em Portugal, quais são os valores que vos distinguem?.

Pois é, e em Portugal? Qual é o cunho da nossa identidade? O do abraço acolhedor, o do bem receber? Mas que valor é esse? Já passsámos, estou certo, da fase do povo-pobrezinho-mas -contente, do povo-que-lavas-no-rio, deixámos para traz o capote de um querer ser pequenino mas não deixámos o estigma do este-país-não-presta-para-nada, ou como gostava omuito de repetir o Zé das Meiguiçes ( que tinha ouvido ao filho do Ruy de Carvalho), o país-de sacanas-governado-por-bananas (ou seria ao contrário??).

Fala-se a torto e a direito da crise económica, também já se falou da crise de valores ( aqui outros que não os económicos, entenda-se). A que se pode agarrar um português quando tudo corre mal?

Eu não acredito numa transfusão de padrões, nós não somos os noruegueses, nem os filandeses, nem os alemães, e ainda bem. Somos nós, portugueses. Não acredito em modelos e decretos leis importados o decalcados, dá sempre resultados surreais, como um edifício em forma de barco que a Camâra de Sesimbra teve o bom senso de não aprovar mas que Portalegre achou que tinha tudo a ver com a sua paisagem, como uma escola cujo o projecto se importou do norte da europa e cá se construiu como mandava o figurino, e bem, sem que largos meses passassem até que alguém finalmente descobriu que aquilo no corredor era para deixar os preciosos e aparatosos skys que levamos sempre conosco para a escola a par do telemovel. Não, não acredito que o que funciona para os outros funcione para nós. Eles não são transcendentais, são feitos da mesma matéria que nós. Então porque é que isto não funciona?
Diga-se o que se disser os portugueses não são burros, e Portugal tem bastantes recursos. Penso que há uma necessidade urgente de tratar os portugueses como gente crescida, de pararmos de brincar à Europa como quem brinca às casinhas da LEGO. De percebermos que o facto de sermos periféricos não é um handicap, é justamente o que pode ser a nossa mais valia.
Urge perguntar a cada um de nós -sem nacionalismos ferverosos e patriotismos desmemoriados e acéfalos- o que construimos nestas já largas centenas de anos que nos faz em colectivo ser o que individualmente somos?

Que valores nos distinguem quando sós e largados no meio do mapa mundi?

domingo, 16 de agosto de 2009

"Amar as pessoas é falar com elas!"

Na minha passagem pelo Fundão conheci um homem que poderia ter saído de um romance, ou entrado nele, fosse eu escritor ( mas sendo a região profícua nas gentes que abraçam essa pena talvez até já tenha entrado e eu não saiba). Já aqui vos falei dele, homem simples, homem simples que fazia questão de alardear a sua simplicidade académica, hasteando ao alto a sua 4ª classe. Mas na realidade este personagem era tudo menos simples, era um indivíduo de cabelo grisalho, bigode bem português, enfatuado de expressão, dicção por demais beirã que, quando acompanhada já de outros licores, se tornava parente de um discurso assaz desconexo. Mãos que se guardam uma à outra em frente ao peito sob um sorriso gentio, ingénuo até, de uma ingenuidade que só dos homens, muita genica, muita força. Uma alma em sangue quando lá cheguei, machucada quando vim. Um dia ao jantar, provavelmente uma noite de quarta-feira, o Zé das Meiguiçes deixa cair este lampejo sob a mesa do seu tasco onde eu comia, "Amar as pessoas é falar com elas!", está a ouvir, senhor professor, amar as pessoas é falar com elas. Como não ouvir, perguntei-me então, pergunto-me ainda hoje, e tu, meu bom velho, estás a ouvir? É imensa essa verdade que distrubuis aos homens como pratos de tremoços, esse acto de fé que practicas diligentemente com quem te entra porta dentro... Falavas da tua namorada ucraniana com carinho, com uma ternura de adolescente num bigode de cinquentão, do champanhe que levavas para o quarto finda a noite de trabalho. "A minha namorada". E era comovente ouvir-te, da boca de onde saiam impropérios a toda a hora saiam joias que guiaram homens de todos os tempos em périplos sem fim...

Eu acredito, hoje mais do que nunca, que o Amor é um acto de comunicação, e a vida encarregou-se de, num exercício de humildade, me demonstrar como, julgando que te ouvia e ouvia de facto, encetar a demonstração dessa tua boa asserção, meu velho. Sem sombra de dúvida que amar, para mim, é falar com as pessoas...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

proposta

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

teaser







Quantas horas faltam para Outubro?

Coisas que me deixam com mau feitio.

Para além da fome e do sono, que toda a gente gosta sempre de relembrar alguns episódios, sobretudo nas festas de anos, se há coisa que me chateia é a falta de pontualidade. Pronto se der para pedir uma caipirinha entretanto ajuda...

Reforço de ideia.

Fazia quinhentos mil anos que não ia jantar às Docas, pois bem, vão fazer mais quinhentos porque ontem relembrei-me porquê!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Day # 3

E a viagem continua ( que o mesmo é dizer, ainda mal começou) ...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Então e novidades?


Fora um dos meus melhores amigos ter gostado da idéia de eu poder ser a mulher da vida dele; o rapaz da farmácia me despir intensamente com os olhos cada vez que lá vou; achar que Russo é a próxima lingua que vou aprender; agradar-me a idéia de trabalhar de chinelo, numa praia, com mergulhos pelo meio... não, não há assim nenhuma novidade.

Day # 1

Reconhecer a beleza e usufruir dela quando esta nos provoca uma dor profunda é uma das ironias a que algumas vezes somos expostos na nossa vida. E talvez esta prova seja apenas superada por alguns seres humanos, repletos de nobreza e maioridade, e talvez esta grandeza se atinja superada esta e outras provas, desafios que nos fazem tirar todas as medidas, da densidade do ar ao tamanho da lua, dos segundos num dia ao tamanho do pé, do silêncio à distância que nos delimita...

Pequenas delícias.


Durante o pequeno-almoço, numa bela esplanada:

A: "E hoje? O que vamos fazer?"

B: "Faz tanto tempo que não ando de eléctrico. Vamos passear de 28!"


E foi uma manhã de passeio fabulosa. Quase parecia que estava de férias novamente.

Estado de sítio.

Faz pouco tempo, na SIC Notícias, rezava assim:

"Droga encontrada num voo da TAP"
"Acção das autoridades atrasa reencontro de irmãos que não se vêem há mais de 15 anos"

Realmente há que definir prioridades, então há dois irmãos que se vão reencontrar e as autoridades ainda estão preocupadas com o carregamento de droga que vem também no avião? Evitemos o drama, se esperaram 15 anos para se reencontrar, quinze minutos não é nada!

domingo, 9 de agosto de 2009

sempre



the road to enlightening, P.A.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mr. Dave Douglas


E vão três concertos que vi deste senhor, todos completamente diferentes, todos incrívelmente bons... Como se a música não bastasse ainda vem aquele sentido de humor como cereja no topo do bolo. É definitivamente um dos meus musicos preferidos, de todas as areas, de todos os instrumentos, estilos etc... Em Abril lá estarei para vê-lo, com a expectativa muito alta.

por um lado...

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por outro...

Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério.

A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco do meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos,
a sério.

L. Luft

Timbuktu


É um livrinho do senhor Paul Auster, em que o personagem principal é um cão absurdamente inteligente... Tão inteligente que é o personagem mais equilibrado e clarividente da história, o que é assim a atirar para o surrealismo de mau gosto. Mas no caso, a leitura do que não é dito é o que interessa. A alegoria feita com o sermos pouco donos da nossa vontade e escravos da nossa própria natureza está lá, é só extrapolar da perspectiva canina para a humana. Bem como a ligação directa entre a inteligência e os desgostos a ela inerentes, por nos obrigar a ver mais profundamente o mundo em que vivemos.

Acaba por ser um belíssimo livro, para os leitores de entrelinhas. Para os outros é bem capaz de ser uma merda. É que neste livrinho até a beleza e o optimismo estão latentes, e quase parecem um presente escondido para aqueles a quem a inteligência obriga a ver mais longe...

Paul Auster online

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Afinidades.

A minha afilhada de um ano e eu temos, para já, duas coisas muito importantes em comum: o mau feitio e a papa Cérelac!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Elogios.


Aqui que ninguém nos ouve, tenho um amigo que cada vez dá mais gosto em ouvir porque cada vez toca melhor! Qualquer dia, as lágrimas não lhe subirão mais aos olhos quando olhar para a sua conta bancária. Aguardem!




domingo, 2 de agosto de 2009

O consolo vindo do sertão

Volta e meia, quando vejo o saldo da conta bancária e me vêm as lágrimas aos olhos lembro-me do Elomar... Pode não parecer, mas o senhor era licenciado em arquitectura, e podia ter-se estabelecido no Rio como tantos outros migrantes. Mas só aquela atitude ao meter o chapéu caipira já ilustra bem as suas escolhas, como as minhas palavras nunca poderiam. Isso e a música, que é excelente:


Fica o primeiro verso:
Vou cantar num canto de primeiro
as coisa lá da minha modernagem
que me fizeram errante violeiro
eu falo sério, e num é vadiagem

E pra voçê que agora está me ouvindo
juro inté pelo santo menino
Virxe Maria que ouve o que eu digo
se for mentira me manda um castigo


Apois pro cantador e violeiro
Só hay três coisa nesse mundo vão
Amor, forria, viola, nunca dinheio...

Viola
Forria
Amor
Dinheiro não...

sábado, 1 de agosto de 2009

Copos.

Comprei uns flutes. Lindos. Lindos. E mais lindos vão ficar quando misturados com louça de estilo mais moderno. Como não estou a prever beber champanhe nos tempos mais próximos e eles são tão lindos, os meus flutes. Resolvi estreá-los com vinho e água. É isso, admito. Ontem ao jantar a menina bebeu vinho em flutes... who cares!

É tão bom que eu copiei!

" Português

Um português não é inteligente, é esperto.

Aqui está uma das maiores verdades do mundo. Não existem muitos portugueses inteligentes. 99% dos portugueses são imensamente espertos.

Perguntem a um português algo simples como a capital da Beira Baixa e garanto que nenhum sabe qual é. Agora experimentem estar com um português na mesma altura que o planeta é atacado por extraterrestres e eu garanto-vos que vão sobreviver e não só, vão viver à grande durante vários anos e nenhuma sonda vos vai penetrar. Como o fazemos? Ninguém sabe...também descobrimos metade do mundo com um pedaço de madeira, 55 alcóolicos e ninguem se questiona. São coisas que ninguém vao descobrir mas que toda a gente vai aceitar."



Para mais pérolas é só ler aqui!