quinta-feira, 25 de junho de 2009

O ser humano.. aquele animal.

Comentaram comigo: "O ser humano em si é mau. Quanto mais vejo, mais segura fico disso!" Tive de discordar, embora concordando que muitas vezes era isso que parecia, não tendo de facto de se generalizar.
Responderam: "Espero que seja você a que está certa. Mas com a idade uma pessoa vai ganhando calo e já não acredito nisso."

Eu não perco a esperança. Quando deixar de acreditar nas pessoas e na sua natureza, não serei mais feliz, muito pelo contrário.
Todos valem a pena, até deixarem de valer.

success.happiness.reward

Esta manhã tive um evento de apresentação das colecções à imprensa. Correu tudo bem. Muito bem. A pior parte foi ter de levantar-me às 06h30... noite praticamente. Quando acabou, fui almoçar descansada ali por perto, passei por uma montra e achei que merecia um mimo, tipo recompensa. Resultou num endividamento deste género...:)








Lindos! Fico é com quase três metros, tão alta que quase sinto frio... sim, porque perto das nuvens a temperatura é sempre mais baixa.

Correspondência Interna

Como dar largas ao nosso lado sensacionalista:

- ...tens de me partilhar com mais pessoas...
-...Na boa, partilho-te com mais pessoas :)

Ainda que tendencialmente monógamo, (como dizia um amigo meu) um homem é um homem! E claro que sorri a uma troca de palavras destas.

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INTUITION
by Newversion2
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quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Efeito Augusto

À segunda vez que esta humilde casa recebeu o seu mais ilustre hóspede estava ligeiramente mais povoada. Havia um ser minorca e peludo por ali aos pinotes.

- Sabes que agora temos um coelho? Encontrei-o na rua...
- Un conejo? Que bien! Me gusta mucho, con patatas!

Ri por cortesia, de novo, ao ouvir pela milésima vez a mesma piada (vai variando a recita), desta vez em castelhano. À reacção seguinte também já me habituei. O raio do coelho tem este efeito nas pessoas...

- Uau... Mira que bonito! Y que simpatico... Se tuviera de matar eso para comer no se...

Pois é. Eu também ainda não sei bem, mas o facto é que acabei por me afeiçoar a esta peste de quatro patas muito mais do que esperava.

É muito giro não é? Se ele tivesse neste preciso momento a tentar roer alternadamente as vossas sapatilhas, o vosso sofá, e o carregador do vosso portátil talvez ele vos suscitasse todo um sentimento diferente... Mas ainda assim vos digo que não o comiam com batatas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Life:)


Prazeres.

Já vos disse que adoro estas noites quentes de Verão, em que parece um desperdício jantar em casa e não ir dar uma voltinha? Sem casacos, sem embaraços. Enquanto estava ontem sentada num degrau, algures perto do Bairro, entre uns frescos goles de sumo de cevada e uma bela conversa, apenas me lembrava a cada segundo, como gosto destas noites quentes que parecem não ter fim. E anda toda a gente feliz e contente!

Work.

Esta minha mania de andar sempre a arranjar projectos novos para realizar, tentar ir sempre um pouco mais além e não seguir sempre o mesmo formato... só me dá dor de cabeça e excesso de trabalho. E começo a ter dúvidas se continua a motivar-me. Mas porquê que não estou quieta e deixo-me de ideias?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Expectations.

A mudança de ginásio está a concretizar-se.Hoje, assinei meio pesarosamente a folha de cancelamento do actual. Ontem, a caminho de casa, fui apresentar o voucher para inscrição no novo. E não é que me fez de imediato bem à alma? E nem fui a uma aula. Ainda não tinha nem tinha chegado à porta do ginásio, era só "saúde" a cruzar-se comigo nas escadas, no elevador, no balcão do ginásio... As expectativas aumentaram!
Tanta saúde cá fora, só pode haver mais saúde lá dentro.

Época balnear.


A minha teve início na semana passada, embora não se note muito, ainda é cedo. Qualquer das formas, a tonalidade atingida por norma é um avelã saudável portanto não se poderia notar já. isto para dizer que a minha época balnear iniciada na semana passada com uns mergulhitos, numa água mais para o fresca, muito fresca que outra coisa, bem podia continuar hoje com este calor.

Há perguntas que insistimos fazer, achamos que são de extrema pertinência e queremos saber uma resposta em vez de andarmos a inventar umas quantas. São exactamente essas perguntas que, sabemos pertencerem ao grupo das "tenho-de-perguntar-mas-não-vou-gostar-da-resposta-e-por-isso-mais-vale-ficar-calada", mal saidas da nossa boca brindam-nos com aquele arrependimento enorme. No fundo sabemos a resposta, e de forma ilusória, esperamos que o outro nos dê a outra resposta que queriamos ouvir. Não dá. Dá a que é real. Moral da história: o pessoal devia era poupar-se!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

É hoje!


E são os glamorosos 30!

Let's go out and enjoy some sweet caipirinhas:)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A rapidez do acontecer.


Daqui a alguns dias, poucos, celebro os glamorosos trinta. Trinta é um número giro. Fiz questão de querer celebrar perto, bem juntinho, das pessoas que são importantes para mim. De um mês para cá, os preparativos têm vindo gradualmente a ser pensados e concretizados. Espero não me desiludir. Mas, tenho a sensação, quase certeza, de que será como todas as festas em que participei, realizei, por serem um marco importante, em que o momento que dura é tão efémero que quase nos leva a colocar em questão a pertinência de tanto preparativo ou merlhor a expectativa do preparativo. Pertinência há sempre e neste caso será oferecer um bom momento aos meus darlings (que egoismo... eles sem saberem é que vão contribuir para que eu tenha uma óptima noite). Chega o dia, acontece e quando damos por nós, estamos no rescaldo da coisa. Assemelha-se em parte com as passagens de ano, embora a estas não dê importância de maior, quando damos por elas já estamos a usar outra agenda e continua tudo na mesma!

domingo, 7 de junho de 2009

Acerca da estranheza das coisas aos meus olhos

Hoje dei-me conta que existe na minha percepção da realidade uma linha para além da qual todo o esforço de compreensão é inglório. Aqui passa dali, e eu já não consigo perceber. Como é que descobriste isso? perguntam vocês... Bem, na realidade foi porque parei a olhar para uma aula de Body Kombat, mentalmente franzi o sobrolho, cocei a cabeça e por fim abri os braços e deixei-os cair, desistindo. Tudo mentalmente. Por fora, quem olhasse para mim poderia jurar que eu estava a olhar para a instrutora. Nada disso... Andava pelas profundezas da inteligibilidade. Ou ininteligibilidade, no caso.

Vejamos:
Uma cambada de gente com um ar deveras inofensivo dá pontapés e socos à taberneiro no ar. Completamente desprovidos de técnica, quanto mais elegância nos movimentos... A música é igual à dos carrinhos de choque. E gritam a mando da instrutora (em quem eu por acaso, nem reparei): Yááá! Wuuuu! Etc...
Pormenor de classe: Alguns tinham luvas. É sempre bom, não vá dar-se o caso de, com um golpe mais violento, abrirem o sobrolho da atmosfera.

Não consigo... Eu tentei! Mas está para lá da linha...

Talento, aos montes...

José Riço Direitinho, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe...
Talvez só o segundo tenha, por enquanto, o sucesso que merece por cá. O primeiro tem de contentar com entrar directamente para o top a cada livro seu editado na Alemanha. E o terceiro com uma crítica unânime por parte dos seus pares e vários prémios. Acabei ontem de ler "O Remorso de Baltasar Serapião" e deu-me para este desabafo, porque na realidade foi o livro que veio ter comigo, e ninguém senão o acaso me proporcionou esse enorme prazer.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

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Passing Blur
By Complex-A

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100 Obras para ouvir antes de morrer - Nº9

(muito boa banda sonora para chuva fora de tempo...)

Anouar Brahem

"Le Pas du Chat Noir"

Um dos trios mais improváveis que já ouvi, Oud (um tipo de Alaúde) Acordeão e Piano, resulta numa fusão perfeita. É um disco cheio de espaço, melancolia e profundidade. Às vezes não basta ter grandes músicos, podemos tê-los e a magia não acontece. Aqui acontece sem margem para dúvidas. Tudo é contido, e quem não souber escutar mais longe pode achar que talvez falte virtuosismo ao trio. Na verdade sobra, há apenas a sugestão dele, que trespassa o que é dito e o que é escondido na delicadeza dos temas.
Pergunto-me como é possível alguém comprar cds de relaxamento nas ervanárias por 15 euros (que em mim têm um efeito muito pouco relaxante, no mínimo) quando há tão boa musica que permite uma leitura mais leve.


Enjoy!
http://www.anouarbrahem.com/


quarta-feira, 3 de junho de 2009

En Zaragoza.

Huevos rotos con jamón? A mí me encantan. Podemos cenarlo todos los días!